Chapter 5 - John -

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Sexta-feira, 11 de julho de 2014
Madrugada

Eu sou a Kim Ray da World Newse estamos hoje aqui em L.A. para dar-vos a conhecer melhor sobre o duplo homicídio de Ginny Loyd e Natalie Parker (...).

A Natalie? Morreu? Pego no comando e coloco o volume no máximo.

Ginny e Natalie morreram em circunstâncias idênticas. Tia e sobrinha faleceram envenenadas não numa explosão como pensávamos. A mistura de césio ao almoço das vítimas e de seguida a ingestão de água fez com que a explosão acontecesse dentro dos seus corpos e não fora deles. Rose Parker, de 18 anos ficou sem mãe e sem prima e com um único objetivo: vingança.

- John, porque é que tens a televisão de alta? São 4 da manhã eu ainda vou trabalhar hoje ok?
- Não me interessa nada disso Alexis! A minha sobrinha e a mãe da minha filha morreram e tu sabias disso! Desde o início não era? Tu trabalhavas com a Natalie, e a Natalie trabalhava na casa da Ginny. Tu querias trabalhar na casa do meu irmão não era? Tu és licenciada em Ciências mas és uma estúpida, uma cientista estúpida que está empregada numa firma de limpeza! Querias uma vida melhor. Por isso é que agora trabalhas na casa do Josh e da Kate não é? Trabalhas lá porque a Natalie morreu, e a mim disseste-me que ela foi despedida.
- Oh John por favor, para de ser parvo, sim? Vou dormir.
- Alexis, se tu me viras as costas eu parto-te a cara.
- Hm, que engraçado.
- Eu traí a Natalie contigo e ela deixou-me, e agora mentes-me? Agora que fiquei contigo? Foste tu que a mataste sua cabra?!
- John... não tens nada que comprove isso. - responde-me com ar de sínica.
- Tenho, tenho.
- Ai é? É o quê então?
- És licenciada em Ciências, por isso sabias o que o césio ia fazer dentro delas!
- Uau, estou pasmada com a tua inteligência. Se queres que seja sincera... tenho pena por ela ter morrido, porque gostava que tivesse sido eu a acabar com a vida dela. Não fui que a matei porque se fosse eu, seria devagar, para ver a carinha dela em sofrimento. Se fosse eu a matá-la não seria uma morte tão rápida, assim não tinha piada nenhuma.

Corro para cima dela e deito-a no chão. Prego-lhe um soco na boca, outro no nariz, no olho e todo o seu rosto começa a sangrar. Se ela fizer queixa de mim? Que faça. Foi ela que a matou, tenho a certeza. Ela matou a mulher que eu amava, e ninguém imagina a dor que eu sinto neste momento por a ter deixado.

RoseWhere stories live. Discover now