01 - A ESCOLA

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Meu dia começou assim, a mesma coisa de sempre. Queria que ao menos uma vez na vida fosse diferente.

Em fim, estava em casa. A luz progetava-se pela janela. Pássaros cantavam... É, aquela porcaria de todo dia. Estava acordando, quando derrepente um grito alto ecoa por toda a casa.

- RAYAN ACORDA E VEM TOMAR CAFÉ, VOCÊ NÃO TEM EMPREGADA PRA TE LEVAR CAFÉ NA CAMA!!! - gritava minha mãe na parte de baixo da casa.

Me levanto e como todo dia escovo os dentes, e tomo aquele maravilhoso banho de uma hora e meia. Saio do meu quarto indo na direção da cozinha coçando os olhos.

- mãe, os vizinhos agradeceriam se a senhora gritasse mais baixo - digo bocejando e coçando os olhos.

- acorda mais cedo que eu não grito - diz ela colocando o café na mesa

- mãe... São seis horas da manhã... Senhora quer que eu acorde cinco da manhã?? - me sento em uma cadeira bocejando.

- seria uma boa - diz ela sorrindo e me olhando.

- sem condições... Não rola... Sem chances - digo ficando desesperado.

- toma café que ta quase atrasado pra aula... - diz ela se entrando e tomando café.

- por...xa, tão cedo assim...? - digo tomando café.

- já terminou...?! - pergunta ela.

- ja... Então... Como eu chego nessa escola?? - digo levantabdo.

- o ônibus vem te buscar... - diz ela.

- lol... Os Estados Unidos são muito diferentes do Brasil... - digo.

Ela apenas acente com a cabeça e não diz nada.

Subo para meu quarto pensando na expressão facial de minga mãe. De certo modo ttiste... Insegura... Pensativa... E preocupada.

Desço as escadas com minha roupa de sempre. Calça jeans, blusa preta, e meu fiel e inseparável escudeiro... Meu bone amarelo da Nike.

Vou ate a porta com minha mochila nas costas. Derrepente acontece algo que a muito eu não queria que acontesese. A minha frente os pequenos grãos de poeira passavam visíveis e lentos, uma mosca passava a minha frente voando bem devagar. Os passos lentos e pesados atras de mim, me levava a deduzir que minha mãe se aproximava. Sua mao pairava sobre meu ombro.

- o que houve filho...? - perguntava ela em um tom preocupado.

- n-nada... - digo.

O ônibus para a frente da minha casa abrindo a porta... Inacreditavelmente consegui correr a uma velocidade absurda para dentro do ônibus indo para o fundo do ônibus.

- hey garoto, vê se não corre. Se houver acidentes no meu ônibus, eu não me responsabilizo - dizia o motorista em um tom calmo.

- exibido - diziam vozes baixas ao meu lado.

Sentia olhares fusilantes em minha direção. O que me deixava assustado... As pessoas agiram de forma normal... Eu passei por elas em uma velocidade acima do normal... Ninguém fez nada. Deixei isso de lado e me sentei em uma cadeira olhando pela janela a cada instante nos afastavamos da cidade indo em direção a uma ponte não terminada que acabava e em seguida era continuada por... Água...

- que doideira é essa...? - assustado conforme nos aproximavamos da beira da ponte.

O ônibus ganha mais velocidade indo mais rapido para a água. Fecho os olhos forte, o ônibus balançava levemente. Como um barco em alto mar, olho para o lado por um instante.

- a-agua?? - pergunto olhando para fora, quando de maneira inexplicável o ônibus dirigia por cima da água.

Via como as horas passavam, parecia que jamais chegaríamos a solo. Quando menos esperava o barco/ônibus para. Finalmete solo.

Corro o mais rápido o possível vendo as pessoas em câmera lenta, assim que sai do ônibus a primeira coisa a qual vi foi

"BEM VINDOS A ESCOLA DE HERÓIS"

Em um grande cartaz... Espera, escola de... Heróis...?!

The School Of HeroesOnde histórias criam vida. Descubra agora