19 - A Profecia e Os 8 Testes

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Eles me olhavam e o homem de cabelos brancos mais uma vez.

— Quem é você?! — ele pergunta num tom mais agressivo e sério.

— Rayan... Rayan Maximoff — ao dizer meu nome os três se entreolharem com um certo espanto no rosto, junto com uma leve expressão supressa que habitava em seus rostos, uma expressão mista de surpresa e medo.

O homem de cabelos brancos se aproximou e disse:

— Você precisa nos seguir agora Maximoff.

Levantei-me e fui levado até um tipo de escola, ela era bem parecida com a escola de qual vim, porém tinha um ar um pouco diferente, era tudo um pouco mais antigo, as pessoas que estavam ali estavam vestidas como se estivéssemos na era medieval... Era tudo um pouco diferente.

Fui levado até a sala do diretor, ao entrarmos lá avistei uma mulher que não aparentava ser muito velha, ela era pálida, tinha cabelos negros e estava toda vestida de preto. A mulher se sentava na cadeira do diretor e folheava um livro com uma expressão não muito preocupada, o homem de cabelos brancos me puxou e a mulher me olhou.

— Ravenna, acredito que a senhora gostaria de saber que Rayan Maximoff esta aqui — disse o homem de cabelos brancos, ao ouvir o Maximoff a expressão de Ravenna mudou na hora, de tranquilidade sua expressão agora era de terror e junto como terror era possível um feixe de esperança passando por seu rosto.

Nesse momento a mulher se aproximou de mim desferindo as seguintes palavras:

— Ao nosso mundo um herói virá, a marca de um raio em seu peito ele trará — nesse momento olhei para minha camiseta que continha um raio estampado na mesma — ao norte ele ira e os colossos ele derrotará... — continuou ela a dizer.

Neste momento o homem de cabelos brancos e Ravenna se olharam e homem disse:

— Antes de enfrentar os Colossos, o garoto teria que treinar, não é Senhora Ravenna?

— Acredito que sim Kaos, ele teria que treinar muito — disse Ravenna, foi quando uma garota de cabelos castanhos quase pretos e olhos azuis entrou na sala — Estão dispensados agora — concluiu Ravenna e foi assim que todos saímos da sala.

[...]

Fui levado a um quarto por Kaos, ele me disse que aquele era o único quarto livre para mim ali. Eu estava deitado quando a garota de cabelos castanhos entrou no quarto, ela me olhava com um tipo de receio, era estranho... parecia ter um certo ódio no olhar dela, mesmo assim resolvi a cumprimentar.

— Olá. — disse sorrindo para ela.

— Fica na sua Maximoff — disse ela com uma certa frieza e eu a olhei com um tipo de receio meio diferente, o nosso santo não bateu.

Naquele momento só uma coisa me passava pela cabeça “por que todos me tratavam daquele jeito? O que será que eu havia feito? Por que meu sobrenome era tão julgado?”

[...]

A noite caia mas essa dúvida não me deixava. Ouvir alguém bater na porta e logo entrar. Kaos me dirigia um olhar e um sorriso confortante. Ele vinha ate mim, mas antes que se aproximasse mais, eu pergunte:

— Por quê todos me tratam estranho depois de saber meu nome? — pergunto o olhando meio triste.

— Eles tem medo do que sua vinda pode ocasionar, não de você. Para grande parte do meu povo, você é um herói. — diz ele me olhando dando um sorriso reconfortante.

— Porquê? — pergunto confuso o olhando — Eles nunca se quer me viram.

— Seu sobrenome é dito em uma profecia, aquela citada pela diretora... Mas ela não está completa... O resto é:
O coração do dragão, um Maximoff deve empunhar.
E a ele, uma escolha imposta será.
O mundo salvar, ou numa imensidão de trevas o mergulhar.”

Sua expressão era um pouco séria, seu olhar não se mantinha fixo em apenas um lugar. Mas ao fim da profecia ele olha para mim.

— E eu seria o Maximoff da profecia? — pergunto o olhando ainda confuso.

— Você é o único que apareceu nos últimos 19 anos. — diz ele com um olhar perdido.

— Antes de mim, outro Maximoff veio pra cá, antes de mim? — o olho surpreso.

— Sim, um grande guerreiro, o mais forte do mundo, junto com meu avô e meus tios, invadiram a capital do Pais do Fogo e salvaram a filha de nosso Rei. Foi então ai que o Mestre dos Espelhos se revelou, ele havia raptado a filha do Rei, e planejava jogar um reino contra o outro. — diz ele me olhando. — Uma guerra foi evitada, por eles. — podia-se ver no olhar de Kaos uma certa alegria, junto a uma tristeza e orgulho.

— E quanto... Aos “Colossos” — digo mudando de assunto. — O que são?

— São um grupo, um grupo de “Guardiões”, seres extremamente fortes. Eles guardam 8 portões, cada um dos 8 reside em um dos lugares mais perigosos de cada reino... Como um pântano... Um vulcão... Dentre outros. Todos foram os soldados mais fortes de seu reino, usam uma armadura que em seu corpo formam um ser enorme e poderoso... — dizia ele um pouco receios o me olhando.

— E... Eu vou ter que enfrenta-los porquê? — pergunto meio confuso e com medo. — Não seria mais fácil apenas abrir os portões?

— Os antigos deram uma ordem a eles... Não deixe ninguém abrir o portão — dizia ele desviando seu olhar do meu e fitando o chão...










Éhr... Sou eu de novo.
Então, galera, quero pedir desculpas a vocês pelo tempo parado... Eu estive passando pela terrível fase do “Bloqueio”.
Venho aqui lhes dar um outro aviso, talves eu fique parado por mais um tempo, estou com muitos problemas pessoais... E se eu ficar um mês sem postar... É porquê o livro será excluído.
Agradeço a livia_eduarda por me ajudar a escrever esse capítulo.

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⏰ Última atualização: Sep 23, 2016 ⏰

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