16 - A Explosão

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Estava deitado na minha maca na enfermaria, pensava em como eu havia mudado. Por anos sempre tive medo disso. E agora, que não tenho medo e aceito quem sou, isso é tirado de mim.

Meu pensamento é interrompido, ao ouvir barulho da porta se abrindo. Olho rapidamente para ver quem era... Em meu rosto uma expressão de surpresa predomina. Seus olhos castanhos escuros estavam me olhando de um modo animado, seus cabelos negros estavam maiores, agora chegavam a suas costas, seu rosto havia se tornado mais confiante, seu sorriso era encantador.

Puxado de volta a realidade com sua voz.

— Sentiu minha falta? — diz Ali rindo e abrindo os braços.

— Ali? Por Deus, você acordou! — sorrio largo a vendo.

Logo ela vem ate mim e me abraça, ela bagunça meus cabelos e ri.

— Sinto falta dos seus cabelos brancos, e olhos azuis... Você era mais bonitinho antes — diz ela rindo.

— Po, me esculachou — finjo uma cara de magoado mas rio — Mas, cadê o Jason?

— Ele não voltou, e me bloqueia da mente dele. Mas eu não vim aqui por isso. Vim aqui lhe oferecer uma oportunidade, uma oportunidade de ser o que era, talvez até melhor, eu posso te ajudar a recuperar sua velocidade — diz ela sorrindo.

— Como você espera me ajudar? — digo a olhando.

— Correndo — diz ela me olhando.

— Não sei se percebeu, MAS EU NÃO POSSO CORRER! NÃO SOU MAIS UM VELOCISTA! — digo gritando, logo depois respiro fundo — desculpa.

— Ok, eu te entendo, e... Você pode acelerar, com uma ajuda de mais dois velocistas — diz ela me olhando e sorrindo — eu e o West!

Vindo muito rápido (tão rápido que nem eu vi... Mas, espera... Ah, deixa!), alguém entra no meu quarto.

— Olá Maximoff's — diz um jovem de aparentemente 15 anos, cabelos loiros, pele pálida e aparentemente 1,70 de altura — preparados pra correr?

— Quem tu eres, ser? — digo o olhando e arqueando uma sombrancelha.

— Eliot West — diz ele comendo uma maçã.

— Andei procurando e achei o Eliot, ele pode nos ajudar. Pesquisei por um tempo e achei relatos do Barry em um diário antigo. Lá ele diz que com a energia de dois velocistas foi possível se abrir um "Portal" temporal. Então eu pensei que pudéssemos voltar ao dia em que você foi atingido, e te salvar. — diz ela me olhando.

— Mas espera, isso não poderia criar um paradoxo temporal, e isso poderia destruir toda uma linha do tempo e o mundo poderia ser ser destruído? — disse a olhando ainda com a sombrancelha arqueada.

— Há riscos — diz Eliot.

— Há mais riscos se não o fizermos. A uma semana, a base da Liga da Justiça, e o Qg dos Nova em Xandar foram atacados. Por apenas dois homens. — diz ela séria me olhando.

— O que são "Os Nova"? — olho os dois confuso.

— Policiais do espaço — diz Eliot apontando para cima.

— Tá, e se todos esses caras foram derrotados, porquê nós devemos tentar? — olho os dois.

— Porquê me disseram: "A única luta que se perde, é aquela que se desiste". Então prove para o mundo quem você é! Mostre que realmente, sua fé é inabalável! Eu confio em você! — diz ela me olhando e sorrindo, me mostrando seu sorriso confiante.

Fico um tempo parado pensando em suas palavras "Prove para o mundo, quem você é!". Olhei para ela e me levantei.

— Vamos provar quem somos! Mas primeiro. Vamos à Sala de Máquinas. — disse os olhando.

[...]

Estávamos na Sala de Máquinas, corri ate a mesa de Nick e vi o exoesqueleto de metal na mesa, e um elmo de soldado romano com uma crina azul. Coloquei o mesmo sobre meu corpo e senti como se agulhas penetrassem em minha pele. Foi uma dor momentânea. Coloco o elmo e as botas que viraram Allstar's azuis nos meus pés. Corri para fora da escola e eles apareceram.

— Wow, quiqué isso tio? — Eliot pergunta me olhando.

— Presente de um amigo — paro por um momento e olho a escola.

— Vamos começar! — Ali começa a correr.

Logo Eliot acompanha, os dois correm em volta da escola ate ouvir um barulho de estrondo, uma fenda se abre e Ali e Eliot passam por ela. Corro até a fenda que se formou e entro.

A sensação era estranha e não podia explicar. Ao sairmos da fenda um impacto grande nos joga ao chão. Me levanto e olho eles.

— Aonde estamos? — pergunto os olhando.

— Acho que não é a escola... — diz Eliot.

— Voltamos de ma... — um barulho de explosão acontece perto de nós.

Nos viramos para a direção do barulho, minha última lembrança foi de uma grande energia se chocar contra meu corpo...

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Gente, mais uma coisa, perdão por passar tanto tempo sem postar. Enfim, é isso e boa leitura =}

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