Capítulo 14

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Catarynna

Depois de chegar no hotel subi para tomar banho, quando desci Nora não tava na recepção e um cara que cuida do horário noturno sentado, ele fica me olhando e vou em direção a casa da Nora quando chego lá dou umas batidas na porta e um rapaz que acho ser o neto dela atende, ele me analisa e morde os lábios.

- Em que posso ajudar linda. - Ele me diz dando um sorriso malicioso.

- No momento sair da minha frente e deixar eu passar. -Digo ele da um passo para trás e deixa eu entrar ele continua me olhando quando Nora aparece.

- Querida que bom que veio, vem só falto colocar os pratos na mesa, esse é meu neto Nicolas, ele ta de férias e veio me visitar. - Ela diz me olhando com um sorriso e me abraça, vomos em direção da cozinha e a ajudo a colocar as coisas na mesa, ela fez esparguete com carne empanada, uma delícia todas as comidas que ela faz, sentamos na mesa e nos senvimos o tempo todo o Nicolas não parava de me olhar, não desviava o olhor por um segundo se quer, isso ta começando a me irritar.

- Querida ficou longe por bastante tempo nunca mais veio aqui por que? -Nora me quetiona e descido falar um pouco sobre o omqie aconteceu.

- Teve uns problemas com meu pai e a empresa e disidir ir embora, ficar afastada por um tempo, e não deu pra avisar que não viria mais, desculpa. -Digo com sinceridade omitindo algumas verdades.

- Que pena tava com muita saudade de você meu bem.- Ela diz com ternura na voz.

-Você trabalho no que?- Nicolas pergunta Nora sabe que trabalho na empresa do meu pai e ela sabe o que fazemos la.

- Nada por enquanto e não pertenço fazer nada.

- Então vive nas costa do seus pais?- Ele questiona me olhando nos olhos.

- Não tenho um dinheiro que guardei quando trabalhava e da pra viver com ele meu pai não me ajuda em nada a quatro anos, só me deu um pouco pra vir ver ele, e não preciso viver nas custas dos meus pais ok. -Digo me irritando com ele terminamos de comer e ajudei com a louça, quando terminamos o cara que tava na recepção aparece e chama Nora para ver um coisa la na frente.

- Por que você ficou me olhando desde que cheguei? -Pergunto olhando para Nicolas que tava do outro lado da cozinha.

- Por nada só achei você gostosa. -ele diz se aproximando de mim ele me encosta na pia e segura minha cintura olho para ele incredula e com vontade de socar essa merda que ele chama de cara. -E interessante. - Ele começa a beijar meu pescoço deixo ele um pr tempo, só quando ele da uma mordida resolvo agir.

- Eu não te acho gostoso e nem um pouco interessante. -Digo dando uma joelhada nas partes baixas dele, ele berra de dor e cai de joelho no chão.- Se eu querer eu dou o primeiro passo se não, acontece isso.

- Sua vadia. - Ele diz com a voz cortada.

- Obrigado levo isso como um elogio. -saio da cozinha e indo em direção a recepção quando chego lá Nora está conversando com o cara.

- Muito obrigado pelo jantar amanhã irei sair antes do meio dia. Boa noite Nora. -Digo a dando um abraço.

- Oh querida volte sempre que puder. Boa noite também minha pequena. - Ela diz e subo as escadas, deito na cama cansada e fico pensando se o Harry está bem sem mim. " Claro que está, ele não nasceu grudado a você. " Também te amo belo pensamento, mais concordo ele vivera sem mim por uma noite, já viveu bastante e cheguei a pouco tempo então nem ligo muito.

Levanto e resolvo tirar essa roupa e dormir só de lingerie, deito e durmo rapido por estar cansada.




Olho pros lados e vejo que ja amanheceu, levanto visto uma roupa pego um dinheiro e saiu do hotel, Nora ainda não está na recepção, vou em direção a padaria que tinha ali e entro, sento-me numa mesa e logo uma garçonete vem me atender, peço um bolo e suco de laranja e espero o meu pedido vir logo ele não demora e já estou comendo, pago e saiu da lanchonete, caminho pela cidade quando escuto alguém me chamar.

- Garota você sumiu em menina que roupa mais cafona, onde ta comprando no brechó, vejo que seu gosto por roupa continua a mesma merda de sempre Santa deusa da moda. - Um amigo que fiz aqui fala e crítica minha roupa, ele é um homossexual assumido, e adora moda, ajudei ele a caçar várias roupas de marca na net num preço barato, faz tempo que não vejo.

- Seu gay a quanto tempo, não grita não deve apanhar por isso. - Ele nem liga quando chamo ele de gay ja acostumou a primeira vez que vi ele, e conversei com ele já percebi seu gosto sexual e quando fui chamar ele o chamei de gay e ele nem se importou falou que o podia chamar assim sempre, um amor de pessoa.

- Eu que sumi ne querida, da um tempo ok, sério preciso ajudar você com seu look de novo você da mais trabalho do que meu cachorro. - Ele diz dando uma risada prolongada com aquele jeito dele sentamos na beira da rua como sempre fazíamos.

- Não obrigado, e agradeço muito suas dicas, agora que tô andando com gente de alta classe tem que me vestir a altura. - Digo encostando minha cabeça no seu ombro.

- Você ta namorando alguém rico?. - Ele diz surpreso.

- Não protegendo ele só isso.

- Você não trabalhava nos computadores, por que ta nos campos não odiava o campo? - Ele diz um pouco em dúvida ele é o único na cidade no que eu trabalho e que sabe todo as história sobre meu passado, quando fugi ele me deu apoio em Lisboa antes de eu ir pro Canadá, e tive que contar o que aconteceu de verdade ele é o único que sabe de tudo sobre mim.

- Sim mais agora eu sei que tem mais coisas envolvidas do que só proteger ele dos bandidos. -Digo olhando as pessoas andarem na rua sorrindo.

- O que Má.- Ele adora me chamar assim mesmo não sento nada a ver com meu nome, um dia ele me disse que era por causa de ser muito má com os outros.

- Ele voltou, e quer me pegar ou matar não sei direito. -Digo me lembrando dele.

- Ele não vai te pegar ou matar sei lá, por que a pessoa que ele ta querendo é a melhor assassina e uma desgraçada de uma manipuladora que já vi em todos os meus anos.- Ele diz com a voz engraçada e acabo rindo junto com ele.

- Eu sei só quero saber por que agora por que não antes, quero resposta mais também não quero. -Digo um pouco frustrada.

- Como uma grande sábia me disse uma vez " Não faça perguntas que não quer saber a respostas". - Ele diz pensativo.

- E quem ser essa sabia?- olho pra ele já sabendo a resposta.

- Uma doida que ta sentada do meu lado agora. - Ele diz me olhando com um sorriso no rosto.

- Todos sabios são loucos, lembre-se, das loucuras que vem a sabedoria. -digo dando risada e ele me acompanha faz tempo que não dou uma risada que acho graça de verdade.

- Vamos la em casa é melhor do que ficar aqui, ai você pode me contar tudo desde que eu te vi em Lisboa. - Ele diz se levantando e faço o mesmo andando até a casa da mãe dele e subimos para o quarto e ficamos o resto da manhã, e quase a tarde toda conversando, mais tinha que voltar antes do por do sol, me despeço e volto pro hotel pego minhas coisas vejo se não falta nada e desço dou um abraço na Nora e vejo o Nicolas seu neto me olhando feio, e saiu em direção a Londres quando tava quase chegando na cidade vejo uma movimentação de um carro logo atrás de mim e piso no acelerado coloco o cinto e prendo ele, fecho todas as janelas e alcanço minha mala que tava no banco do carona e quando dentro do porta luva com esforços consigo guardar, mais antes tinha pegado minha arma, é uma picape que esta me seguindo e vem cada vez mais perto de mim, quando penso em atirar vejo outra vindo de frente e colidindo em cheio no carro vejo tudo girando, o carro deve ter rodado umas seis sete vezes antes de cair no barranco vejo tudo escuro, sinto o alguém chegando pento.

- Ela tá morta. -Escuto uma voz que não reconheço.

- Acho que esse não era o nosso trabalho mais se estiver tanto faz. -Reconheço essa voz é daquela cadela, não consigo me mexer e nem respirar direto deve ser por isso que acharam que tava morta, se é pra achar vamos deixar eles achar, com esse pensamento vejo tudo negro e apago.

Agente secretoOnde histórias criam vida. Descubra agora