Capítulo 1 - A proposta

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Acordo com o toque de meu celular. Quem poderia estar me ligando a essa hora? Atendo, ainda com voz de sono:

-Alô?

-Kate? Onde você está? O sr. Johnson quer você na sala dele em 10 minutos!

Foi o som da voz da secretária do meu chefe que me fez olhar para o relógio e perceber que eu estava muito atrasada para o trabalho. Levanto da cama, ainda com o celular na mão, e vou até a cozinha, onde começo a preparar um café da manhã rápido.

-Kate, você me ouviu? –pergunta a secretária.

-Sim, ouvi. Obrigada por me ligar. –falo e desligo o telefone na cara da secretária. Eu não tinha tempo para ficar conversando, me desculparia com ela depois.

Enquanto meu café não fica pronto, volto até o quarto e visto a primeira combinação de roupa "adequada" ao meu trabalho que vejo em minha frente. Volto para a cozinha, tomo meu café e como uma fruta e corro para o banheiro para terminar de me arrumar.

Eu precisava estar na empresa em 3 minutos, o que era quase impossível, mas eu precisava tentar. Saí de meu apartamento quando faltava 1 minuto para estar na empresa.

Assim que saí do prédio, percebi que tinha deixado minha bolsa e todos os meus arquivos no apartamento.

-Droga! –digo com raiva, entrando no prédio e subindo correndo as escadas (por sorte, moro no segundo andar).

Até que eu consiga entrar no apartamento e pegar minhas coisas já se passou todo o tempo que eu tinha. Depois de pegar o que tinha esquecido e conferir para ver se não esqueci de nada novamente, saio do apartamento e tranco a porta assim que o faço.

Desço os lances de escadas até o térreo do prédio, de onde ligo para um táxi e este vem me buscar em frente ao prédio.

-Por favor, dirija o mais rápido que puder até a Gambit Journalistic Company! –falo para o motorista.

Ele apenas acena com a cabeça e começa a dirigir. Durante o trajeto, percebo que nem tinha pensado no motivo para o qual sr. Johnson queria que eu fosse até a sala dele. Será que ele iria me demitir?

Quando volto à realidade, o motorista do táxi já está estacionando o veículo em frente a empresa. Pago a ele o valor da corrida e desço do táxi, entrando o mais rápido possível. Ao entrar, vejo Jocelyn, a secretária, desligar o telefone e virar o rosto para mim.

-Você tem realmente muita sorte, Kate. Muita sorte. –diz ela, abrindo um sorriso.

-Sorte? Por quê? –pergunto, confusa.

-Porque o sr. Johnson ficou preso em um engarrafamento enquanto estava vindo para cá para falar com você. Mas pode entrar na sala dele e se sentar, garanto que daqui a pouco ele chega.

Agradeço Jocelyn e entro na sala de meu chefe. Bom, acho que pelo menos eu não seria demitida... Sorrio ao pensar na possibilidade de uma promoção.

Interrompendo meus pensamentos, sr. Johnson aparece em seu terno preto que deveria custar o preço de um carro seminovo e usando seu típico sapato de couro legítimo.

-Senhorita Foster, que bom que conseguiu chegar a tempo. –diz ele, estendendo a mão.

Droga, ele sabia que eu estava atrasada. Dou um pequeno sorriso e aperto a mão de sr. Johnson.

-Senhor Johnson, soube que queria falar comigo. –falo.

-Sim, senhorita Foster. Kate, certo? Posso chama-la assim?

-Claro.

-Certo, Kate. Pode se sentar. –fala ele, largando suas coisas em cima da mesa e se sentando em sua cadeira que mais parecia uma forma de mostrar quem é que mandava em tudo aquilo.

Me sento e espero que ele fale alguma coisa. Depois de certo tempo, ele começa:

-Bom, Kate, ao contrário do que você pensa, eu não a chamei aqui para demiti-la.

Como ele sabia que eu havia pensado nisso? Suspiro, aliviada.

-Eu a chamei aqui porque tenho uma proposta de entrevista para você. Está interessada? –continua ele.

-Claro, senhor. E qual seria essa proposta? –pergunto.

-Como você sabe, vivemos em um mundo tecnológico, e o que mais alcança público hoje em dia é tudo aquilo relacionado à internet. Como decidido em reunião, queremos entrevistas e reportagens que interessem principalmente aos jovens.

Bom, isso estava começando a me interessar. Assinto, para que ele prossiga.

-Algo que interessa os jovens são cantores e atores, principalmente. Mas além dos cantores e atores, algo que atrai a atenção dos jovens são os chamados youtubers e também aqueles que fazem curtos vídeos de apenas alguns segundos, os viners.

Certo, eu estava agora muito interessada no que ele falava.

-Certo. E o que eu teria que fazer? –pergunto.

-Pensamos que você poderia conhecer um desses famosos e que pudesse entrevista-lo. Até já conversamos com os assessores de alguns e já temos o nome do primeiro a ser entrevistado. Você aceita esse trabalho?

-Claro que eu aceito! –falo, entusiasmada. Sr. Johnson fica espantado com meu entusiasmo, mas logo abre um sorriso gentil. –E quem seria o entrevistado?

-Vejamos... –ele começa a mexer em alguns papeis espalhados pela mesa até encontrar o que precisa.

Eu o observo, enquanto esse procura o nome do sujeito. Quem sabe essa entrevista não fizesse com que eu ficasse mais conhecida no ramo do jornalismo.

-Aqui. –fala ele. –O nome dele é Aaron Carpenter. Você o conhece?

Minha boca abre em surpresa. Aaron Carpenter? Eu ouvi direito? Limpo a garganta e respondo:

-Sim, senhor Johnson. Eu o conheço muito bem.




Nota da autora:

Então gente, essa é a primeira história que eu escrevo e eu realmente espero que vocês gostem tanto da história como do meu jeito de escrever!

No próximo capítulo vocês vão entender porquê a Kate fala que conhece Aaron muito bem...

Se vocês gostaram desse primeiro capítulo, deixem a estrelinha ai em baixo! Isso ajudaria muito a saber se vocês estão gostando e também me incentivaria a continuar.

Xoxo, Mauren.


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