Capítulo 4

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— Bom dia, Bruno!

— Bom dia, Rodrigo! E ai, têm notícias da menina?

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— Bom dia, Rodrigo! E ai, têm notícias da menina?

— Sim. Ela recebe alta amanhã.

— Então, já sarou?

— Não. Da amnésia, ainda não...

— E vai ter alta?

— Vai...

— Pobre menina.

Rodrigo se afastou, e foi para o escritório pegou em sua mesa umas planilhas e logo a seguir saiu para uma reunião de negócios, onde encontrou clientes ansiosos por respostas positivas.

— Bom dia, senhores e senhoras!!!

— Bom dia, senhor Rodrigo!

— Bom, eu gostaria de informar, que não foi como esperado...

— Chega! Chega de rodeios, aceitaram ou não a proposta?

— Não. Sinto muito!

— Que sente nada! Bandos de incompetentes!!! Vamos embora.

— Não!!! Espere, não é desta maneira. Vamos, sente-se. Podemos reaver, quer dizer reavaliar o projeto, se desejarem.

— SAÍA DA FRENTE!

— NÃO, NÃO SAIO! Vocês primeiro vão me ouvir. Sentem, por favor. Os seus projetos são maravilhosos, mas não dependem só de mim para serem aprovados. Precisam dos outros acionistas também.

— Você já tomou muito do nosso tempo!

— Pense e análise o que conversamos...

— Suma da minha frente, seu incompetente!!!

— Com certeza, chegaremos à um acordo...

— Droga! Tenho mais o que fazer! 

Saíram com muita raiva, devido a impertinencia de Rodrigo.

Voltando ao escritório. Rodrigo estava muito nervoso com a falta de classe dos clientes.

— Droga! Mil vezes, droga!

— Que é isso, Rodrigo?

— Que é isso, Rodrigo?

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— Não te conto, Bruno...

— Tá legal!

— Mas que droga! Até você?

— Ora. Então, o que houve?

— Eu odeio ser portador de má notícias, e tive que dar a resposta para aqueles clientes chatos, nojentos, asquerosos e bandos de sangue sugas que não me deixaram falar. Pirralhos mimados!!!

— Hei! Calma! Deste jeito você vai dar um AVC. Vai toma uma água, respira 1, 2...

— Desculpe! Bruno, você não imagina o vexame que passei naquele lugar. Eles me expulsando, mandando eu sair da frente deles e gritando comigo. Eles não têm um pingo de fineza.

— Ora Essa! Fale logo que não têm é educação. Mas, eu entendo que as vezes encontramos clientes ansiosos e extremamente estressadinhos. Olhe, não liga não. A vida continua, afinal, você não têm que fazer uma visita hoje? Pode ir, eu seguro a barra por aqui.

— Nossa! É mesmo, e olhe que ainda tenho que fazer um discurso da faculdade ainda hoje.

— Pode ir!

— Valeu, Bruno! Fico te devendo essa. Até mais!!!

— Até, Rodrigo!

Ele foi visitar Leticia. No caminho comprou um buquê de orquídeas muito lindas e chegando ao hospital, a primeira pessoa que veio ao seu encontro foi seu Richard. Ele estava com o semblante muito triste.

— Tudo bem, seu Richard?

— Tudo.

— O senhor não me parece bem?

— Estou sim, é que hospital cansa muito a gente. E na condição de Leticia, cansa mais ainda...

— E como ela está?

— Depois que a mãe dela sair entre para vê-la.

— OBRIGADO.

Quando dona Lucia saiu da enfermaria, Rodrigo entrou:

— Oi! Como está a menina mais linda do mundo?

— Oi! Você veio que legal!!! Senta aqui pertinho de mim...

Rodrigo se sentou e entregou o buquê de orquídeas.

— Pra mim? Que lindas! Posso te pedir uma coisa?

— Sim.

— Me tira daqui? Por favor! Eu tenho medo, não sei quem são aquelas pessoas que ficam aqui comigo.

— Ora, minha linda! Não precisa ter medo, são pessoas maravilhosas. São seus pais.

— Mas eu não os conheço, só conheço você... Mas não lembro seu nome...

— Meu nome é Rodrigo. Minha linda, Leticia.

— Eles me disseram que amanhã terei alta, o que eu vou fazer? Você vêm me buscar?

— Eu sei que não vai ser fácil para você, querida. Mas confia em mim, sei que não lembra deles, porém eles são importantes na sua vida, Você precisa deles tanto quanto eles precisam de você, acredite.

— Mas eu não me lembro deles...

— Vai dar tudo certo!

— Não quero ir embora com eles...

— Eu vou te visitar na sua casa, não se preocupe.

— Então, tudo bem.

— Mas agora preciso ir embora, ok? Fique tranquila, não precisa se preocupar.

Rodrigo deu um beijinho na testa de despedida e foi embora.

Na sala de visitas Rodrigo disse:

— Qual quer coisa que precisar, pode contar comigo.

— Muito obrigado! Por tudo. — Disse Richard e dona Lucia.

No dia seguinte. Leticia ganhou alta

deu um pouco de trabalho, por não querer entrar dentro do carro

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deu um pouco de trabalho, por não querer entrar dentro do carro. Chegando em casa, não reconheceu nada e queria ir embora.

— Para onde você quer ir minha filha?

— Quero ir embora com o Rodrigo.

Naquela noite não conseguiram dormir, por que Leticia estava inconsolável.

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