(Parafraseando Augusto dos Anjos por Carlos Torres)

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A ultima quimera enterrada ressucita
Trago em minhas palavras ela, de volta a vida
Pegando emprestado sua dose de veneno
Enjetando no ouvido de quem ta nesse clima

Monstro da escuridão meu coração te sente
Na mente, doente, do meu corpo divergente
Só preciso da aurora ideal dos meus sonhos
Pra viver nesse mundo de falsos dentes risonhos

Sou filho do carbono somado ao amoníaco
Protagonista de um mundo ficticio
Num delirio de ventura louca, escuto um grito
Meu ego aprisionado falou comigo

O homem que impera onde vive a fera
Tambem sente vontade ser uma fera
O aço da facas incisivas que vem e corta
Como o frio que fatia a solidão que bate a porta

Terrivel sensação esta, que manifesta
A mente inquieta no breu da escuridão
O mal que me persegue, vem somando e agrega
O pessimismo na minha alma me deixando sem direção

A vida é simples mas teimo em enxergar
Com olhos de quem não sabe o que quer ver
Olhos simples necessários pra quem quiser solucionar
Qual o problema afinal afeta mais vc?

CT

Poesias SuburbanasOnde histórias criam vida. Descubra agora