Capitulo 2

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Fui fazer minha higiene.entrei no banheiro,e fiquei maravilhada,fazia tanto tempo que não tomava um banho descente.liguei o chuveiro a água era fria,mais como estava toda machucada acabei gostando por ter um alivio nas dores,a água escorria sobre meu corpo,retirando o sangue,que tinha sobre meus ferimentos.um vulto veio em meus olhos como um flash.
- Natacha,não se preocupe não vai acontecer nada.-diz calma para conseguir segurar a menina-Mais você disse que não iria doer da ultima vez-já choramingando,com medo-Pare de frescura menina ingrata,eu que te salvei,enquanto você morria ,agora vamos fazer uma troca de favores querida-saiu então,mandando enfermeiros vim até mim-NÃO!!!POR FAVOR!!-me solto dos enfermeiros e fico de joelhos em sua frente,já chorando.
-Por favor não me injetem mais agulhas,elas doem- a mulher nem se quer abaixou o rosto para ver os prantos da criança-por favor,por favor Mamãe-logo a mulher da um pulo pra trás,como se alguém tivesse a insultado.pegando no braço da pobre criança,com raiva disse.
-Sua nojenta,nunca serei sua mãe,você é apenas um rato de laboratório para mim.ter engravidado de você foi um erro,mais até que você me serve de algo,então se quiser continua viva,melhor ir se acostumando-as palavras ditas pela sua própria mãe,foi como se alguém lhe enfiase uma faca sobre sua barriga e tivesse arrancado todos seus órgãos internos.ela chorava e chorava,com o tempo eles faziam tratamento de choque, a deichavam sem comida.ela chorava cada vez mais,com tudo o que a mulher que não gostava de ser chamada de mãe,a fazia.
-Não minhas lembranças estão voltando-choramingando já me sentei sobre o chão do banheiro e pus me a chorar,todos aqueles anos,me tratando como animal,como ela pode?eu a amava no começo quando pensei que ela me amava tbm mais estava errada,e com o amor quebrado,veio me a fúria e a raiva,elas foram umas das minhas melhores amigas,ate conseguir fugir daquela merda de laboratório.
A água parecia que me abraçava,que sentia minha dor e minha tristeza era como se ela estivesse me entendendo,como se nos fossemos uma só.eu era assim adorava a água.não sei o por que mais quando chorava ou me envolvia com a bela e pura água,sentia que fosse tirada toneladas de problemas de cima de mim,pena que eram por breves minutos.depois de um tempo ali resolvi sair,já estava começando a ficar com frio.
Quando sai do banheiro não tinha toalha,então tive que me enrolar novamente no manto.
-olá ah...desculpa eu não sabia que você já estava no quarto,Pensei que ainda estivesse na enfermaria,normalmente quando acham humanos vivos atrás dos muros,eles ficam um bom tempo analisando para ver se não está infectados.-nossa como ela fala.- desculpe me empolguei um pouco.-risos-Bem,não se assuste,meu nome é Melany,mais pode me chamar de mel-trouse a mão para me cumprimentar.
Oi-apertei sua mãe timidamente-ah...meu nome é Natacha- após soltar sua mão,me afastei,ela veio até a mim.
-Bem,sei que é estranho estar num lugar que nunca tinha visto antes,mais pode confiar em mim...-errado eu nunca devo confiar em ninguém,era o que jack sempre dizia,nunca,em hipótese alguma confie em alguém,aquilo dentro de mim sempre me dizendo,o que fazer,era jack eu sentia.-olha não precisa dizer nada okay,eu trouxe umas roupas ali em cima da cama,na verdade é o uniforme da corporação 5,não tínhamos mais da 1,espero que sirva,eu vou sair para que você se senta melhor.quando estiver pronta pode bater na porta,enquanto isso vou buscar algo para você comer,parece que não come a dias-fiquei calada olhando a ate ela sair.a porta era de ferro que abria para o lada dando assim uma expressão de modernidade.

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Oi,oi gnt comentem,se vcs gostarem okay bjs

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