"Fomos ao inferno e retornamos, garoto.
Mas isso nos fez mais fortes, certo?"
Ponto de vista de Justin Bieber –
A conversa não havia sido longa, logo já estava voltando para casa. Parei no farol, aguardava paciente, até que me assustei com alguém tentando abrir a porta do carro do lado do passageiro.
Notei que era Kayla. Bufei, destravei a porta, e a loira se sentou ao meu lado batendo-a logo depois.
- Encosta o carro! – Disse mas sem virar seus olhos para mim.
- Está louca? Onde você estava?
- Estava naquele restaurante logo ali do lado e acabei vendo sua lamborgini. Anda logo Justin, encosta o carro!
O farol abriu, acelerei mais um pouco e numa das entradas da avenida eu encostei o veiculo.
- Pronto. – Bufei. - O que quer agora?
Inesperadamente ela me beijou.
Passava suas mãos na minha nuca, e aquilo foi me empolgando. Não me senti culpado por Katherine, eu não tinha compromisso com nenhuma das duas, e não podia me controlar naquele momento. Kayla não se importou com o lugar onde estávamos, subiu no meu colo dando intensidade ao beijo. Por sorte os vidros eram escuros.
- Não vou te perder pra ela, Jus. Você é meu, é todo meu, e eu quero que você me tenha agora pra provar que eu também sou sua.
Não consegui responder por que calou-me com sua boca quente. Eu não tinha sentimento algum a não ser tesão, muito tesão.
Kayla tirou minha camiseta e em seguida tirou a dela.
- Kay, não podemos fazer isso aqui. Não agora.
- Nós nunca tivemos hora nem lugar maninho. Vamos para o banco de trás, eu sei que você também quer.
Hesitei no começo, mas suas mãos tirando meu cinto da calça enquanto sua boca me envolvia mais e mais me fez não conseguir resistir.
Quando vi, já estávamos nus no banco de trás do meu carro amarelo. Nossos corpos dançavam. O êxtase me tomou por completo. Não sei até que horas nós ficamos fazendo sexo, mas quando acordei, Kayla estava no meu peito e o dia já estava claro.
Ela despertou quando me movi para tira-la de cima de mim. Voltamos para os bancos da frente, e nos vestimos. Depois colocamos os cintos e eu liguei o carro.
Durante todo o percurso nenhum de nós dois disse absolutamente nada, mas era evidente a forma como me deixava nervoso Kayla ter sua mão pousada sobre minha coxa o tempo todo.
- Obrigada por me trazer em casa, gatinho. – Selou nossos lábios no momento em que encostei na frente da casa do meu pai.
- Não foi nada. Agora preciso voltar pra casa.
- Vai correr pros braços da vagabunda de novo? – Se afastou de mim cruzando os braços.
- Não fale assim dela Kayla. Não tenho nada com a garota, nunca fui pra cama com ela, ela só está passando um tempo em casa. – Soltei seus braços e segurei uma das suas mãos lançando-lhe um olhar que fez derreter toda aquela raiva. - Você sabe que eu gosto do que nós dois fazemos.
- Eu também gosto. – Sorriu – Então vá. Quando quiser me ver, pode me ligar!
Assenti. Ela saiu do carro e fechou a porta adentrando a casa do papai.
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Unfaithful
FanfictionEle não precisa me contar o que eu já sei. Ele não precisa gritar nos meus ouvidos o que o mundo grita o tempo todo.Ele não precisa beliscar meu braço pra que eu acorde, a vida se encarregou de fazer isso por conta própria. Não sei se o quero de vol...