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Thais

          CORRO PARA FORA DA CAFETERIA E DESÇO A ESCADA, Rebecca grita por mim mas eu a ignoro. Precisava vê-los mais de perto.

          No último degrau dou de cara com um deles, um loiro e fortinho com topete.

          Seus olhos brilharam dourado por um pequeno tempo e depois se tornaram verde escuro. Ele me encarava com um olhar crítico, me analisou dos pés a cabeça e olhou para trás, eu fiquei ali parada olhando que nem uma lunática para ele, encarando o fundo dos seus olhos para poder ver de novo aqueles olhos dourados.

          Derrepente fui acordada dos meus pensamentos quando ele me puchou pelo braço sem dizer nada e me conduzia para a entrada da escola, por alguma razão eu não sentia medo daquilo.

Rebecca: Thais! Onde você vai? A aula não acabou ainda!

          Eu e o cara paramos na porta do campus e ele me encarou, acho que ele estava esperando eu falar com ela ou sei lá o que. Olhei para ela, depois para ele e pensei um pouco.

Eu: Vou conversar com ele ali fora e já volto. - disse lançando uma piscadinha para ela.

          Rebecca fez uma cara de " Ah entendi." E começou a andar para trás.

Rebecca: Tudo bem... se divirtam em. Vou estar lá na cafeteria se você não for demorar muito.

          Ela não falou isso.

          Revirei os olhos e me direcionei para o cara que me olhava sério. Ele abriu a porta e saímos, enquanto caminhavamos ele pegou seu celular e digitou algo e o colocou no ouvido.

Xx: Encontrei ela. - uma pausa. - Estou na frente do prédio, sim eu espero.

         Agora sim um frio na barriga passou por mim, ele estava calmo. Parecia um bad boy com a jaqueta de couro aberta e uma blusa branca por baixo, uma calça jeans e botas. Só faltava um óculos.

Eu: O que você quer comigo?

Xx: Vim busca-la. - disse pondo o óculos de aviador.

          Ah, aí está ele, pensei.

Eu: Me buscar? Não... eu tenho uma vida aqui, vou ligar para a polícia!

          Com o braço livre peguei o meu celular e tentei desbloquea-lo. Mas ele pegou e amassou ele com os punhos, com os punhos!

         Seus olhos brilharam de novo, pude ver pelo óculos.

Eu: O que você é?

Xx: Não gosto de jogos feiticeira.

          Antes de eu perguntar outros dois homens apareceram e me encaram com dúvida.

Eu: Tem algum problema comigo?

          O homem mais velho se dirigiu a mim.

Xx: Eu só esperava mais.

           Mais? O que ele pensa que é para falar assim de mim.

Xx: Eric. Leve-a ao carro. - disse o homem mais velho para o cara que me trouxe ate aqui fora.

Eric: Vamos feiticeira.

Eu: Para de me chamar assim, essas coisas não existem! Para de ser do...

          Gelei na hora que ele rugiu expondo caninos super afiados e grandes e olhos dourados.

Eric: Chega de jogos feiticeira. Entra no carro!

Xx: Eric! Você não devia ter feito isso!

          Eric me empurrava para dentro do carro e olhava para todos os lados.

Eric: Vitor atrás de você!

          Tentei olhar o que era mas o corpo de Eric tampava toda a minha visão, ele fechou a porta e correu para o banco do motorista e partiu com o carro. Antes de sairmos pude ouvir um rugido e uma espécie de grito muito agudo.

Eu: O que está acontecendo aqui! - gritava histéricamente.

Eric: Um ataque.

Eu: Ataque de que?

Eric: Vampiros, bom alguns vampiros.

Eu: Vampiros? - eu já estava dando risada antes de ele terminar de falar, coloquei as mãos sobre minha cabeça e caprichei no meu olhar de sínica para ele. - Me drogaram na cafeteria? Estava tudo combinado né? Quando tudo isso passar eu vou matar a vaca da...

Eric: Sua amiga? Ela é um deles, ou foi. Espero que esteja morta, é um favor que meus irmãos fariam para você. Acredite em mim.

          Eu fiquei com a boca aberta igualzinho a letra "O". Era estranho pensar na minha amiga como uma vampira, ela não se alimentava com sangue. Ao contrário, ela comia muitos cookies comigo no final do dia, com suco de grosélia para acompanhar, ela não poderia ser uma vampira.

Eu: Quero ir para a minha casa.

          Não sabia o que dizer, foi a única voisa que eu ainda conseguia pensar com clareza.

Eric: Estamos indo para lá. Antes que pergunte como, eu sou um rastreador, modéstia parte o melhor da minha alcatéia.

          Paramos com o carro na frente da minha casa, minha mãe e meu pai já estavam ali com as minhas coisas, era... era como um filme de terror. Fui rapitada e entregue pelos meus próprios pais, eles estavam ambos de pijama e com uma cara horrível.

          Tentei abrir a porta mas Eric trancou. Fui para a outra porta mas estava do mesmo jeito, olhei para ele e seus olhos dourados me assustavam agora. Afinal que porra é essa que está acontecendo aqui?

Alice: Filha, e-eu espero que entenda que nós sempre te amamos. Tudo o que fizemos foi para o seu bem...

Ricardo: Nunca duvide do nosso amor... nuca.

          Vitor e o outro cara chegaram nús na minha rua, nenhum demonstrava vergonha de estarem no estado em que se encontravam.

Xx: Devemos nos apressar.

Eric: Henri tudo bem?

Henri: Sim... - ele passou a mão no ombro esquerdo onde a pele havia sido rasgada por algo enorme.

Vitor: Feiticeira, você pode cuidar disso?

Eu: Eu não sei do que está falando...

Vitor: Cura! Não se faça de sonsa, sabemos que é filha de Natasha Wayland!

          Aquilo me atingiu com tudo, enconstei no carro e olhei para meus pais que se já estavam chorando começaram a berrar mais ainda. Algumas luzes se ascenderam e Henri e Vitor entraram no carro, minha mãe ou a que pensei que fosse estava de joelhos me encarando,suplicando em silêncio.

          Eu não conseguia chorar, estava muito baquiada com a notícia, eu sempre soube que não era parecida com eles físicamente, mas é comprovado biológicamente que eu poderia ser um "azinho azinho" da nossa família, poderia ser o gene dominante e diferente do código genético deles.

Henri: Voltaremos para pegar vocês, Carlisle vai querer saber toda a história da nossa feiticeira.

          Sem perceber fui me distanciando mais e mais da minha rua, dos meus pais adotivos...

          O pior de tudo é que uma incerteza nascia e crescia dentro de mim, uma grande incerteza:

          Afinal, quem sou eu?

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A Feiticeira do AlphaOnde histórias criam vida. Descubra agora