Olhos Carmesim - Saga Olhos 2 (Romance Gay)

Capítulo 42: Dizendo Adeus!

Dakota sentia o seu corpo reclamar de cansaço, tinha dormido só uma hora e para piorar a sua noite de sono, quando abriu os olhos vira que o seu companheiro não estava ali, o deixando preocupado.

Ele até tinha tentando ligar para o seu amado, mas chamava até cair, mas depois de ligar seis vezes, Dakota desistiu e preferiu ficar no quarto, jogando no seu antigo celular, que achara dentro da gaveta do criado mudo e sempre mantinha o seu olhar para o seu querido filho, que ressonava tranquilamente.

Nesse meio tempo ele começou a pesquisar coisas de bebê, mas minutos depois deixou de mão, pois achou melhor escolher as coisas do pequeno Jaspe com Vladymir.

E depois de colocar o celular em cima do criado mudo, ele começou a pensar, lembranças dos meses que passou nos túneis bateram forte nele, os seus olhos lacrimejaram, a sua garganta apertou.

As cenas de tortura, as dores que sentira, o medo, a tristeza vieram como um trem desgovernado o deixando abatido. As lagrimas tomaram forças, ele se sentiu cansado, exausto e com medo, não queria dormi, queria ficar acordado até que Vladymir aparecesse, mesmo que ele tivesse ficar o resto da noite pensando naquilo.

Ele não queria pensar, mas os pensamentos tinha vontade própria, era um pesadelo, um pesadelo que o incomodava mesmo acordado, era perturbador.

Com isso ele passou o resto da madrugada assim, chorando silenciosamente relembrando os meses cativo.

Algum tempo depois Dakota começou a sentir o cheiro delicioso do seu companheiro, vindo do andar de baixo, mas com ele tinha outro cheiro, um cheiro que ele tinha certeza que vinha de uma mulher, uma mulher madura, pois o seu cheiro era doce e ao mesmo tempo não era, ele não sabia explicar, mas se parecia com o cheiro de Meda, que era único.

Ele olhou para o relógio do criado mudo e se surpreendeu com o horário, se passava das sete horas da manhã, ele tinha ficado acordado por três horas. Com isso ele se levantou da cama, se vestiu rapidamente, depois olhou para Jaspe, colocou os travesseiros fazendo um pequeno forte para o bebê não cair, em seguida calçou a sandália, limpou o rosto e caminhou para fora do quarto.

Ao sair do quarto ele já escutou direito o que Vladymir estava conversando com a tal mulher, que ele já sabia que era vampira.

A conversa era um pouco estranha para ele, confusa por assim dizer, pois Vladymir estava perguntando como era a sua verdadeira mãe e pai, mais confuso ainda Dakota rapidamente desceu as escadas.

A sala estava clara por causa das janelas, sem dar muita importância ele passou direto e foi para a cozinha, de onde as vozes e o cheiro vinham e ao chegar na porta Dakota vira Vladymir de costa para a porta da cozinha, sentado com umas das cadeiras da mesa e a mulher de frente para os dois, só que ela estava mexendo na geladeira, tirando algumas coisas de dentro.

— Então o meu verdadeiro pai se parecia comigo?— Vladymir perguntou.

A mulher se virou e deu de cara com Dakota e na mesma hora ela sorriu surpresa.

— Olá Dakota!

Dakota na mesma hora sentiu as suas bochechas esquentarem, por ser pego e antes de poder responder ele fora surpreendido pelos braços de Vladymir o abraçando.

— Meu amor, o que faz acordado?— Vladymir perguntou inclinando a cabeça para o lado para ver o rosto de Dakota.

— Eu me pergunto o mesmo, por que você saiu uma hora depois?

— Não me diga que você estava acordado desde essa hora?!— Vladymir falou surpreso.

— Sim! E-u não conseguir dormi!— Dakota exclamou desviando o olhar.