pov raph
Claro que a recepção da notícia de morte não foi uma das melhores, Keila reagiu de uma maneira horrível, ela chorava e gritava muito, totalmente justificável, mas ainda sim era algo tão desconfortável de se assistir. "A minha mãe se foi... Eu nunca mais vou poder ouvir sua voz ou vê-la, e a última coisa que nós fizemos foi brigar, eu não me orgulho disso" ela dizia chorando, com as mãos no rosto, quase como se algo estivesse a machucando por dentro, "eu sinto muito Keila, você pode ficar morando aqui conosco até se sentir confortável para achar um lugar pra você" eu disse tentando a deixar melhor pelo menos um pouco melhor.
Spike estava atrás de mim, quando eu o olhei, parecia me julgar com os olhos, "você pode ficar no meu quarto, tem um colchão e espaço pra você, não vou te incomodar", quase escutei o spike suspirando indignado.
"Leonardo, Donatello, Raphael e Mikey, tem mais alguém aqui que eu deveria conhecer?" Ela disse num tom mais calmo, como se tivesse tentando mudar de assunto, Mestre Splinter entra no cômodo, ele a deixa sobre seus cuidados, entretanto ele a diz que sente uma coisa má nela, muito má.
Ela explica que sua mãe contava que nela mora uma maldição, mas ela não acreditava nisso, e falava que era só uma história de ninja que sua mãe contava para não desobedecer.