Hora de matar

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Me levanto da cama preparada pra aguentar os pedidos para continuar vivo e por piedade. São 00:00 em ponto. Essa é a hora que ele fica só em sua sala contando todo dinheiro que roubou, pelo menos é o que está escrito nesse relatório que meu mestre me deu. Meu mestre é meu avô, nas missões ele é meu mestre e eu sua aprendiz, nada mais.

Visto uma saia preta curta acima dos joelhos, botas pretas, blusa preta resumindo... Tudo preto! Faço um rabo de cavalo e pego um óculos preto. Ninguém pode me reconhecer.

Abro a porta do quarto e lá estava meu equipamento. Uma arma, faca, luvas e claro, uma corda.

Tinha um bilhete.

"Boa sorte, Assassina da noite"

Isso me dava forças pra continuar, a alegria de saber que tenho alguém que me apóia, que ainda tenho uma família.

Boto tudo em uma bolsa não tão grande, não tão pequena.

Vou para então para um prédio do lado do prédio onde fica o deputado. Vejo ele pela janela com um binóculos. Posso mata-lo dessa distância com a arma, mas assim não teria graça.

Saio do prédio 1 e vou para a frente do prédio 2, tinha dois seguranças no telhado, dois na porta da sala e um que protegia a porta. Chego então na porta e lá estava os dois. Caminho vagarosamente e rebolando como uma de suas piriguetes que fazem tudo por dinheiro.

- Oi rapazes. O deputado está me esperando.- dei uma piscadinha. - Ele combinou de brincar comigo.- botei um dedo na boca.

- Vou perguntar a ele. Fique aí.- o guarda negro falou pra o branco que obedeceu. Assim que o primeiro guarda saiu de minha visão dou uma rasteira no outro que o faz cair e de imediato cravo uma faca em seu pescoço trazendo a morte imediata.

- Bons sonhos.- vou pra perto do elevador e espero até que o outro segurança volte. Assim que a porta do elevador abre acerto um chute com minha bota que acerta em seu olho e o salto o faz um grande estrago. Entro e aperto número 5.

Até que o elevador era legal, tinha até uma musiquinha. Ao a porta abrir saio deslizando no chão e atirando nos dois que estavam na frente da porta. Agora é tudo ou nada, é questão de minutos para que os seguranças de lá de cima vir pra ca.

Arrombo a porta com um chute e lá está o desgraçado com bastante notas em sua mesa.

- Quem é você?- seus olhos arregalaram e começaram a lacrimejar.

- Seu fim. - saco uma arma da cintura e atiro em suas pernas e braços.

- Não , por favor, piedade. - suplicou se arrastando.

- Me impreste a sua. Ah é, não tem. Se tivesse não teria roubado os pobres. - atiro em sua testa vendo o sangue inundar a sala e o corpo no chão.

A porta começa a levar batidas. Estão tentando arrombar a porta. Amarro a corda perto do balanço amarro em uma das mãos e pulo.

Me seguro firme e quando consigo chegar perto do chão quase que sinto minha mão ser arrancada. Escuto os gritos dos capachos daquele verme.

Saio andando como se nada tivesse acontecido. Missão comprida.

ellensilva193

Assassina Da NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora