Henry não voltou pra casa até segunda á noite. Mas isso foi bom, pois eu e Luke fomos os quarto dele tentar descobrir algo. Acontece que Luke é bom em arrombar as coisas.
- Tem certeza que você pode abrir a porta sem danificar nada? - Pergunto ao Luke.
- Amor, eu posso abrir qualquer coisa sem danificar. - Ele me olha malicioso e uma imagem me vem à cabeça: ele e o personal trainer. Eca! Devo fazer cara feia, pois ele começa a rir. - Você é ótima. Agora fica quieta e deixa eu me concentrar.
Rosa não está em casa, ela foi fazer compras e vai demorar bastante. Tenho dado despesa em questão comida, mas a culpa é da Rosa. A comida dela é ótima. Luke abre a porta e ofegamos. O quarto é impecavelmente limpo e organizado. Sem fotos e o quarto todo é branco, incluindo os móveis. Olhamos um pro outro. Luke me empurra, lógico. Ele vai até uma cômoda e diz:
- Se quer descobrir algo, sempre vá para a cômoda.
- Vai, tenta abrir. - Luke abre as gavetas e tira fotos pra saber colocar tudo de volta no lugar, com cuidado ele futuca as gavetas. Não acha nada e vai pra outra gaveta, também nada. Na última, ele percebe um fundo falso. Com muito, mas muito cuidado, ele tira as roupas de cima e abre o fundo falso. - Você é bom em arrombar coisas. Já pensou em roubar um banco?
- Amor, a única coisa que pretendo arrombar...
- Por favor, não termine essa frase. - Ele gargalha.
- Não consigo abrir. - Ele tenta de novo e não consegue. - Deve ter algo de muita importância aqui dentro.
- Será que tem partes humanas aí? Não me chocaria se encontrássemos uma cabeça ou um pé.
- Hum... um gostoso daquele sendo um assassino, tipo o Paul Spector. Delicia. - Ele diz e eu coro. - Você cora demais querida, você é virgem não é?
- Como?... claro que não. - Bufo. Ele continua me encarando. - Sim eu sou. Super virgem.
- Por quê? Você está perdendo muita coisa. - Começo a mexer em minhas mãos.
- Nunca me senti a vontade com meu corpo. Desde pequena sempre disseram que sou muito magrela, feia e outras coisas. E eu não confio nos homens, pra mim eles vão falar pra todos que fizemos sexo. - Digo de cabeça baixa.
- Ah querida. Nem todos os homens são assim. Você já teve namorados? Experiências sexuais?
- Bem, sim. Tive três namorados. Eles eram ok, mas nunca confiei neles o bastante. Meu último namorado me arruinou quando tentou me bater, fiquei com medo de estar com uma pessoa de novo e não namoro mais. Isso tem quatro anos.
- Amorzinho, você deveria conversar com Henry pra agitar esses músculos aí. - Eu sorrio corada.
- Você tem um jeito com as palavras... - Rimos. Voltamos pro guarda-roupa e tem uma portinha alí. Com cuidado ele abre e achamos vários documentos e fotos. Quando pego um documento na mão, Rosa grita avisando que já chegou. Ficamos desesperados.
- Vou te pôr lá fora e se ela subir, diz que eu estou no banheiro tendo diarreia.
- Que nojo... mas ok. - Ele me bota pra fora e eu vou pro quarto. Começo a mexer minha perna de nervoso porque ele não volta. Saio do quarto e fico na ponta da escada. - Rosa? Cadê você? - Ela parece com um sorriso e começo a me sentir culpada.
- Oh querida sai dessa escada, você pode cair. Cadê o Luke?
- Ele está no banheiro, esta com piriri, se acabando pelo fundo. - Ela entorta o nariz. - É, eu sei, nojento. Pode me preparar um suco de laranja que só você sabe fazer? Por favor?! - Faço cara de cão que caiu da mudança e ela ri dizendo que sim. Volto pro quarto e chamo Luke. Ele sai suando e tranca a porta de novo.
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O Tipo Certo de Amor
Любовные романыSinopse Mia é uma mulher pressionada pela família, forte, guerreira e muito esperta. Arruma seu primeiro trabalho aos 24 anos como assistente de um dentista. No seu primeiro dia de trabalho ela tem uma péssima surpresa. Mia sempre pediu uma mudança...