Capítulo 3

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Acordar depois de uma baita noite é quase que impossível, a ressaca bate e a cabeça parece que vai explodir, mas para quem tem que trabalhar faz parte.
Fui para o trabalho, a minha mesa estava abarrotada de relatórios, e o café que eu estava tomando parecia não fazer efeito algum sobre mim, pois o sono que eu estava sentindo era o cumulo do absurdo! Mas quem precisa de café quando tem amigos como os meus?
- Boa tarde meu amigo pegador. - Falou Alexandre sentando em cima da minha mesa.
- O que vocês estão fazendo aqui?
- Dilan, não é a assim que se recebe os amigos. - Respondeu Matheus dando uma pequena risada.
- Que se danem vocês! Olha o que vocês fizeram comigo! Eu estou acabado minha cabeça parece que vai explodir, não sei o que vocês fazem para ter tanta animação assim.
- Dilan, os amigos são para isso, para animarmos uns aos outros. - Disse Pedro.
- Pedro eu não me animo com você não. - Falou Thiago rindo.
- Gente pelo amor de Deus! Vamos mudar de assunto, vamos falar de algo mais construtivo, como por exemplo... Quantas mulheres o Pedro ficou ontem. -Falou Alexandre.
- O meu número ontem foi 63. - Disse Pedro todo orgulhoso de si.
- O meu foi 85. - Disse Matheus.
- Noite passada eu fui humilde, o meu número foi 92. - Disse Thiago.
- O meu número foi 97 e o seu Dilan? Quantas foram? - Perguntou Alexandre.
- Gente até agora estou esperando o assunto construtivo, mais o meu número ontem foi 102, e a ultima foi bem estranha... - Alexandre me interrompeu e disse:
- Dilan, não vai me falar que você ficou com uma ''mulher'' ontem de novo?
- Não é isso, e Alexandre você cismou que era homem! NÃO ERA HOMEM! Mas é que ontem eu fiquei com uma mulher que ficava sarrando em mim e miando.
- Dilan isso não é bom? - Perguntou Pedro; e um dia eu espero entender a cabeça desse homem.
- Pedro você é muito estranho por achar normal uma mulher que ''mia'', quando só está com a mão na cintura dela. Isso não é estranho? - Falei coçando a cabeça.
- Que bizarro. - Comentou Thiago.
- Mas era mulher mesmo? - Perguntou Alexandre.
- Sim quantas vezes vou ter que te falar isso?
- Quantas vezes eu quiser. Era bonita?
- Já está ficando abusado em. - Ri comigo mesmo.-Sim ela era.
- Então nós superamos isso meu amigo.
- Eu prefiro uma mulher que mia do que uma que chora.- Falou Matheus.
- E quem disse que vida de solteiro é fácil? - Falou Pedro.
- É cada loucura que a gente passa , como por exemplo , eu já fiquei com uma mulher que ela vivia pedindo para eu dar tapas no rosto dela ! - Falou Thiago.
- E você dava? - Perguntei assustado.
- Só às vezes, e era por que ela me obrigava.
- Essas mulheres de hoje em dia estão ficando cada vez mais estranhas. - Falou Alexandre.
- Mas então quer dizer que o Pedro que vai pagar uma rodada de todas as bebidas dessa vez? - Mudei de assunto.
- É, mais só dessa vez.
- Então quando vamos sair para beber? - Perguntou Thiago.
- Bom, nós não podemos ficar parados hoje à noite. - Falou Alexandre.
- Meu Deus vocês não tem fígado não? Não param de beber! E também não devem ter sono, nem trabalho. Vocês não se cansam? Amanhã o idiota aqui tem que estar aqui nove horas da manhã!
- É verdade... - Falou Alexandre.
- Obrigado, ao menos alguém aqui me compreende.
- Não Dilan, eu só estava concordando, realmente você é um idiota. - Falou Alexandre rindo.
- HAHA muito engraçado. - Falei irônico.
- Dilan, você tem que relaxar mais... - Interrompi Thiago e falei:
- Como? Se nem dormir vocês me deixam?
- Claro que não deixamos! Dilan, você tem que aproveitar enquanto você é jovem, pois quando você ficar velho, ninguém vai te querer! - Falou Matheus.
- Nossa Matheus, a sua sinceridade me deixa sem graça.
- Que isso Dilan, amigos são para isso. - Falou Matheus piscando para mim.
- Quer saber, eu não sei vocês, mas hoje eu irei para casa. Me desculpem...
- Se você quer assim... - Falou Pedro.
- Nós iremos sair, ainda não sabemos para onde, mas se você mudar de idéia é só ligar, você sabe os nossos números. - Falou Thiago.
- Ta bom gente, aproveitem por mim. - Falei me despedindo deles.

Após o trabalho, peguei o carro e fui jantar em um restaurante, que era perto da minha casa .
Chegando ao restaurante, vi uma antiga amiga do colegial então fui em direção a ela; ela estava de costas sentada em uma mesa sozinha, quando eu encostei em seu ombro.
- Barbara?
- Dilan? - Ela olhou para mim, com uma careta.
- Oi! - Cumprimentei a.
- Oi, quanto tempo é... Você quer se sentar aqui? - Perguntou ela sem graça.
- Ah, claro.
Depois que eu me sentei ao lado de Barbara, houve aquele momento em que nós dois ficamos quietos, então para '' quebrar o gelo '' resolvi puxar assunto.
- E então... Você ainda esta morando aqui no Rio?
- Sim, eu estou morando nos arredores da Tijuca. E você?
- Estou morando aqui mesmo em Copacabana, mas o que lhe traz aqui?
- É que eu vim fazer umas entrevistas, estou passando um tempo aqui mais irei voltar para casa só no final de semana, eu estou hospedada em hotel aqui por perto...
- Que legal, mas me desculpa a pergunta, mas você está trabalhando em que?
-Eu estou seguindo a carreira de patinadora. - Falou Barbara mexendo no cabelo.
- Que bom.
- E você está trabalhando em que?
- Eu? Estou trabalhando em uma fábrica de computadores.
- Ata... E você faz o que lá? Você monta, entrega... - Interrompi Barbara e falei:
- Não, eu sou o dono.
- Ah... - Falou Barbara sem graça.
- Mas até que você mudou bastante desde o colegial, tirou os óculos e o aparelho não é?
- É, e você também está bem mudado Dilan. - Falou Barbara dando um meio sorriso.
- Eu não mudei muita coisa, mais você? Agora da para ver os seus olhos azuis.
Depois que falei isso percebi que Barbara estava começando a ficar vermelha, então resolvi mudar o foco do assunto.
- E então, o que você pediu para comer? Eu estou morrendo de fome.
Barbara me recomendou um prato e nós jantamos e bebemos vinho, e foi nesse dia que eu percebi que Barbara não era muito resistente com bebidas alcoólicas, ela estava totalmente fora de si e o pior é que eu não sabia qual era o hotel que ela estava hospedada, e Barbara também não ajudava, ela só ficava falando de alguma coisa sobre: '' que precisamos voltar para a nave espacial ou se não seria tarde demais '' Então resolvi leva - lá para o meu apartamento. Quando chegamos a deixei deitada na cama e fui dormi no sofá.

Enquanto Meu Coração BaterOnde histórias criam vida. Descubra agora