cap.35

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Isto não pode estar a acontecer, simplesmente não pode, eu não o posso amar, nunca daria resultado e para além do mais, ele não sente o mesmo por mim somos apenas e só bons amigos, sinto um aperto no coração ao pensar que apenas seremos amigos e que terei de o esqueçer, ele em tão pouco tempo tornou-se tão importante para a minha vida, acho que a mesma não faria sentido sem ele, sem todos eles. Olho à minha volta e vejo cada expressão das pessoas que se encontram nesta divisão, essas mesmas caras que sempre me apoiaram e estiveram lá para mim, eu sei que pode ser cliché mas è a verdade, estou tão grata por encontrar pessoas assim neste mundo cheio de esteriótipos.
Porque é que as pessoas vivem à base de esteriotipos? Porque passam elas as horas, minutos, segundos...anos a tentarem ser algo que não são apenas para se tornarem iguais aos outros? Dizem que ser diferente é bom mas é tudo mentira, os humanos apenas se querem tornar iguais aos outros, vestir o mesmo, ter o mesmo, ouvir o mesmo. Podemos estar numa sociedade livre mas agimos como marionetas aos olhos da sociedade. O ser humano olha mas não vê o que está mesmo à sua frente, ele vive a vida de outra pessoa que não ele. Ele vive como se nunca fosse morrer, no entanto morre sem nunca ter vivido. Os nossos antepassados passaram séculos a litar para uma sociedade onde cada um era livre de ser que queria ser e nós desperdiça-mo tudo isso. Será que a pessoa que me olha no espelho tem orgulho no que me tornei hoje? Não posso responder a isso, não posso e não quero porque tenho medo da resposta. Vivemos em busca de uma otopia, algo que nunca vai ser real, modificamos quem somos a nível estiritual e fisico apenas para não nos sentirmos de parte, nós não estamos a viver para nós, vivemos para os outros. As pessoas esquecem-se que a celulite aparece, a maquilhagem acaba, as rugas nascem e a pele descai, descartam uma pessoa que as pode fazer feliz apenas por causa de estereótipos ireais que criam na sua mente. Não importa o que fazes, como ages, o que vestes, vive por ti, cada dia, cada hora, cada minuto, vive a Tua vida e não a de outrém, porque nunca sabes se vais ter outro amanhã. Pode haver um "agora" sem um "amanhã", mas nunca poderá haver um "amanhã" sem um "agora". Esta é a minha opinião, vivemos cheios de pressa e sem tempo, deixamos passar as coisas mais simples e as mais importantes também. Todos os jovens neste momento estão em casa enfiados a fazer algo sem importância para a sua vida em vez de estar no mundo real a vive-la. Damos demasiada importância às aparências e não ao interior. Quem vê caras não vê corações e isso é o que o ser humano precisa de ententer.
Fui torada dos meus pensamentos filosóficos por uma mão a balançar em frente ao meu rosto e por uma voz suave aos meus ouvidos.

-Ana! A casa, onde é que ela fica?

-hum...pois sim, claro, ela estava numa espécie de florenta, um sítio escuro e não consegui ver bem. Eu vi uma casa que parecia rural, mas estava abandonada e tinha mobília muito velha e estava cheia de teias de aranha.

-A unica floresta que conheço por aqui é a Silent Mound.- assim que o meu pai pronunciou estas palavras todos arregalaram os olhos, todos menos eu que os olhava confusa não sabendo o porquê dessa reação.

-Porque lhe chamam Silent Mound?

-Simples, todos aqueles que lá entraram nunca voltaram a sair, ela é como um túmulo silêncioso. Os locais dizem que está assombrada por seres irreais, todos sabemos quem podem ser esses seres.

-Então como vamos recuperar a jóia? O nosso futuro depende disso.- Diz Rita.

-Vamos fazer uma estratégia para ir buscá-la. Temos o fator surpresa do nosso lado, é a nossa vantagem, quanto mais cedo atacar-mos melhor. -reforçou Liam.

Enquanto eles se juntaram em redor de uma pequena mesa eu segui-os mas estava tudo menos atenta à conversa. Eu não vou deixar que eles se ponham em perigo, já chega de todos fazerem o trabalho por mim e poderem ser mortos. Eu própria vou fazer isso, não deixarei as pessoas mais importantes para mim sofrerem, não o deixarei sofrer por minha causa. Não conseguiria suportar o peso de ser culpa minha, eu vou lá e é agora. Felizmente Liam estava demasiado concentrado -assim como todos os outro- e não estava atento aos meus pensamentos. Suspirei de alívio e esse meu pequeno ato despertou a atenção de Louis e Sophia que estavam cada um ao meu lado. Louis olhava-me com atenção e preocupação estava estampada no seu olhar, dei-lhe uma espécie de sorriso- espécie porque eu não o consegui fazer direito, estava demasiado preocupada com o que iria fazer, será que é o correto? Claro que sim! Olha quem voltou, Brad! Já estava com saudades.

-Está tudo bem?

-Sim, não te preocupes.

Ele assentiu ainda um pouco contrariado com a situação e voltou a sua atenção para o mapa da cidade e floresta que se encontrava em cima da pequena mesa escura. Passados 10 minutos de tentar prestar atenção, desisti e avisei que precisava de descansar. Harry deu-me as indicações para o quartoque estava reservado para mim e entrei no mesmo. Era grande e espaçoso mas também aconchegante, as paredes eram brancas, menos a que estava atrás da enorme cama king size, essa era num tom de beje muito bonito. Tinha um espelho enconstado à parede, um roupeiro de madeira escura, assim como toda a mobília do quarto, duas mesinhas-de-cabeçeiras, uma de cada lado da cama, também tinha alguns quadros espalhados pelas paredes e algumas notas de música pretas estavam na mesma. Era lindo. Ao lado da cama encontravam-se dois tapetes fofinhos e em cima deles estavam umas malas, presumo que sejam a minja roupa mas não faço a mais pequena ideia de como as mesmas vieram aqui parar. De certesa que alguém as foi buscar, mas por agora isso não interessa. Dirigi-me a elas e comecei a arrumar as roupas no roupeiro e a roupa interior nas gavetas da mesinha de cabeceira. Pus a maquilhagem em cima de uma coisa própria, no final de tudo sentía-me esgotada. Peguei num pijama que consistia nums calções não tão curtos e uma camisola simples e dirigi-me à casa de banho que estava no quarto com o propósito de tomar banho. Assim que senti a água quente a bater nas minhas costas, foi como se tudo desaparecesse, todos os problemas e frustrações. Assim que acabei o meu banho relaxante, vesti o pijama e fui em direção ao quarto onde me deitei por debaixo de apenas um fino lençol porque estava com calor e fechei os olhos com o objetivo de ser envolvida pela escuridão e esqueçer a realidade.
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Uiui, o que acham da reação da Ana? Aquela miúda...hahahaha espero que estejam a gostar da fic :)

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Love My Fic And Eat Carrots ♡

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⏰ Última atualização: May 09, 2020 ⏰

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