Um textinho rápido sobre um dejavú (como é que escreve essa porcaria mesmo? Francês é uma língua que eu simplesmente desisti) muito esquisito que eu senti nesse final de semana.
Só pra ninguém achar que eu desisti disso aqui. :D
Deixem estrelinhas e comentários para fins puramente estatísticos™.
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Estava voltando do aeroporto, quase no meio da noite, quando olho pra frente e vejo a estrada vazia. Olho para o lado e vejo a chaminé da fábrica ainda funcionando, produzindo sabe-se lá o quê.
Queria olhar para o banco do motorista e te ver, me levando pra casa, passando pela estrada vazia com as fábricas quase parecida com a que passa perto da sua casa; mas não era você, era só o taxista.
Queria estar voltando pra casa, a minha casa de verdade, a casa da minha mãe; mas é, no fundo, só o quarto de hotel que há seis meses eu insisto em chamar de "lar". Lar é onde o coração está, é o que dizem por aí; mas a saudade dividiu meu coração. Ele está aqui, mas não está por inteiro.
Saudade não tem tradução, nem talvez uma boa definição, por ser um tipo de vazio tão esquisito! Nem quem a sente saberia ao certo dizer o que está sentindo em outras palavras.
A saudade é uma caixinha obscura de sentimentos que não entendemos direito.
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define:
Short StoryUma porrada de textos soltos, sem compromisso e escritos por mim há muito tempo (ou não, mas quando possível, os textos terão a data de quando eu os escrevi, mês e ano). Juntos, talvez, eles formem a minha biografia. Tudo o que está aqui é real [men...