A festa de confraternização - Parte 1

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Minha mãe sempre disse que quando se chora cortando cebola, é sinal do quanto seu nível de ciúmes é alto. Sempre chorei litros, porém nunca acreditei ser ciumenta. Mas as coisas mudam...

Em um mês percebi em que enboscada eu havia me metido. Eu me apeguei a ela de uma forma que não explicar, e seu modo de levar a vida jamais faria dar certo essa tal "amizade colorida".

Eu sei, ela deixou claro que não temos compromisso e que estamos livres, leves e soltas, mas existe algo que todo e qualquer tipo de relacionamento deve ter, chamado respeito.

Ela não agia daquela forma nem mesmo antes de evoluirmos a amizade, aquilo já estava passando dos limites. Ela estava me deixando louca, confusa e tudo o que eu menos queria aconteceu: me machuquei.

Haviam noites que ao invés de dormir pensava nela, as lágrimas rolavam e quando conseguia pegar no sono, lá estava ela em meus sonhos e pesadelos.

Eu precisava de conselhos, então contei aos meus melhores amigos mais intímos. Eles me confortaram com palavras e logo em seguida me olhavam com um ar de "quem não sabia sobre vcs?".

Ok, fizemos uma promessa, uma "Lei", mas eu estava cheia de tanto oferecimento da parte dela para com os garotos bem diante dos meus olhos.

Nossas conversas gradativamente foram
tornando-se menos frequentes, tinha vezes que nem nos dávamos boa noite porque ficávamos sem assunto e ficaria estranho dar boa noite depois de duas horas de, digamos, vácuo.

Dois meses depois eu estava sentindo-me sem rumo, nunca pensei que fosse doer tanto gostar de um pássaro, meu erro foi esquecer que eles têm asas e podem voar a qualquer momento para qualquer lugar. Que seu coração é apenas mais uma parada, onde ele irá pousar, se alimentar de seus sentimentos e voará, migrando para um outro coração, buscando um novo lugar para pousar e logo partir como todas as outras vezes.

As aulas já haviam acabado, os boletins entregados e alguns dias depois teria uma festa de confraternização para a interação e melhor comunicação das turmas. Eu estava tão ansiosa, pois apesar de tanto sofrimento e lágrimas derramadas, ela me fazia um bem danado. Culpa dessa tristeza que batia na maioria das vezes, era minha. Ela avisou-me dos riscos e das "regras".

Nesses 3 meses de amizade colorida, apenas havíamos nos beijado uma vez. Eu era muito tímida, e não sabia o momento certo de avançar, tomar atitude e beijá-la. Mas uma esperança e coragem nasceram em meu coração e estava decidida que na noite da festa chegaria nela e tomaria finalmente uma atitude.

O dia finalmente chegou, ou melhor, a noite. Peguei um vestido emprestado com minha irmã e coloquei um salto não muito grande porque me achava altíssima e com um salto grande ficaria parecendo uma girafa. Kk

Chegando lá, combinamos de nos encontrar eu, Wendy e mais uns amigos em um determinado ponto. Quando a vejo meu coração dá cambalhotas de alegria, e toda aquela dor que senti e sofri foi embora.

A festa começou e claro, fui direto nas comidas kkk.depois alguns foram dançar, outros do lado de fora do salão conversar e alguns ainda ficaram comendo.

Eu queria achar alguma brecha para agir, bem que ela poderia ir no banheiro essa seria minha chance. Quando ela decidiu ir no banheiro me chamou para ir junto, pensa em uma pessoa faceira, era eu. Mas eu não estava contando com o fato dela convidar para ir juntamente conosco no banheiro, outras duas amigas nossas. Afz, até "caiu meus butiá do bolso".

Depois nossas amigas saíram do banheiro, e só ficou eu e ela...

--------------Pessoinhas --------------------

Não me matem pelo suspensisinho heuehu espero que tenham gostado de mais um capítulo, votem e comentem sobre o que vcs estão achando da história, elogios e críticas(construtivas).
Próximo capítulo promete! Obgdo por lerem bjoooos ♥♥♥

O Que Os Olhos Veem O Coração Também SenteOnde histórias criam vida. Descubra agora