EXTRA 5: Your medicine is in my head

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Oi pessoal bonito. É com muito peso que digo que é o último extra de HOMH.

Eu coloquei os caps em correção porque não estou satisfeita com a escrita da fanfic em alguns pontos. A fic está corrigida até o capítulo dois até agora, certo?

Amo vocês muito. Espero que vocês gostem porque eu me superei muito na escrita.

-X-

- Olhe, pai! Um gatinho!

A garota de dez anos, Aurora, apontava para o céu, mostrando uma nuvem na imensidão azul escura.

- Aquilo definitivamente é um pato, querida. - Louis responde a filha, contrariando-a.

Harry, Louis, Aurora e a outra filha mais nova de apenas seis anos, Esray, estavam deitados no gramado de sua casa em cima de um cobertor enquanto contemplavam as nuvens e as estrelas.

- Louis, não estrague a capacidade criativa da nossa filha.

A filha mais nova olha para os pais como sempre fazia, quieta e observando. Provavelmente absorvendo informações.

- Não é um pato. - A mais nova profere baixo defendendo a irmã.

- O que é então, docinho? - Harry a pergunta, acariciando os fios louros da menina.

Ela imediatamente responde.

- Isso vai da imaginação de cada um.

Louis não se surpreendia mais com as respostas maduras de sua criança. A fase do choque já havia passado.

Harry ainda achava extraordinário.

Esray era uma linda criança, olhos castanhos e cabelos dourados invejáveis. Aurore continua uma pele cor chocolate e olhos azuis. Sua cor era única. Era escura demasiada, a deixando ainda mais linda do que o resto das crianças que antes haviam no orfanato.

Eles amavam aquelas crianças.

- Você vai ser uma grande pessoa minha filha. Pra mim, você já é a melhor pessoa do mundo.

Harry sussurra no ouvido da filha, que se contorce e junta sua orelha e ombros rindo baixinho.

- Para de bajular a criança. Vai virar uma mimada. - Resmunga, acariciando Aurora que estava deitada em seu colo.

Harry ri baixinho e olha para a filha em confidência.

- Papai está com ciúmes...

- Não estou não!

- Papai está com ciúmes, papai está com ciúmes! - Esray repete, arrancando uma risada de Aurore.

- Sabe o que cura o ciúmes do papai ali? - O cacheado pergunta para as filhas, que negam. - Um montão de cócegas e beijinhos.

Ambas se entreolham, encarando Louis logo em seguida com seus sorrisos travessos.

- Ataque de cócegas! - Gritam em uníssono, se jogando em cima de Louis, que caí na grama desarmado.

Louis sente sua barriga ser preenchida por dedinhos o fazendo cócegas e beijos amorosos sendo deixados em seu braço.

Harry apenas observava a cena sentado em seu lugar. Um sorriso grande preenchendo o seu rosto.

- Chega, chega! - Louis implora no meio de gargalhadas, arfando. - Eu me rendo.

As meninas param, ficando de joelhos encarando o pai. As risadas maliciosas de ambas ainda sendo proferidas.

- Pronto. Já deu, suas pestinhas. - Harry as intorrempe, pegando a mão do marido, o levantando da grama e o trazendo para si. - Será que eu posso dar uns beijinhos aí também?

Louis ri caloroso, colocando os braços ao redor do outro. Ele encosta ambos os lábios em um beijo lento intenso e carinhoso.

- Eca! - Aurore exclama, cobrindo seus olhos e os da irmã com suas mãos.

- Acho que temos filhas homofóbicas. - Louis brinca contra os lábios avermelhados de Harry.

- Quieto, bobo. - Harry prende uma risada e controla seu vocabulário.

Desde a chegada de Aurore, os maridos haviam tido que controlar a saída de palavrões de suas bocas. Era realmente uma verdadeira responsabidade cuidar de uma criança. E então eles resolveram adotar mais Esray, o cuidado era o triplo.

Colocar protetor nas tomadas, dar banho, ler para dormir, revezar cuidados, levar para o colégio e ainda arranjar tempo para foder entre todas essas atividades era um desafio que eles conseguiam eventualmente.

Não era mais a prioridade do casal.

Harry estava trabalhando em um estúdio de artes cênicas perto de casa, e Louis trabalhando como porta voz trilingue em reuniões importantes de sua empresa.

Eles muitas vezes não conseguiam tempo o suficiente com a família completa, por isso era essencial aproveitar cada instante.

- Olha, Aurore. - Louis aponta pro céu. - Aquela estrela me lembra seu zero em matemática.

A filha ri sapeca e dando de ombros.

- Eu sou um cu nisso.

Harry arregala os olhos.

- Minha filha! Onde você aprendeu isso?!

- É, Aurore! Que porra é essa?! - Louis pergunta.

O cacheado o olha repreensivo e ele se cala.

- Eu posso deitar no seu colo? - Esray perguntou fraco para Harry, bocejando.

O pai apenas assentiu, se deitando e vendo a filha deitar-se em cima de seu corpo, esparramada.

Aurore observava a cena também sentindo seu olhinho coçar, e fazendo a mesma pergunta para Louis, que repetiu o ato de Harry, vendo a filha se ajeitar em seu braço

.- Eu não esqueci do seu palavrão, mocinha. - Louis murmura para a filha quase adormecida.

Harry de repente vira seu pescoço, encontrando o olhar de Louis sobre o seu.

- Eu amo você, baby. - Harry sigila, movendo apenas os lábios para que as filhas não escutassem.

Louis sorriu, esticando seu braço ao máximo que pôde para dar a mão a Harry, que imediatamente enlaçou-as.

- Eu te amo mais. - Respondeu igualmente silencioso.

Harry levanta a mão de Louis com a própria e a beija demoradamente olhando em seus olhos. Louis corresponde, apertando ainda mais os dedos do marido.

- Feliz onze anos de casamento. - sussurra.

Não poderia haver melhor presente de casamento do que a família.

THE END

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