Oi pessoal bonito. É com muito peso que digo que é o último extra de HOMH.
Eu coloquei os caps em correção porque não estou satisfeita com a escrita da fanfic em alguns pontos. A fic está corrigida até o capítulo dois até agora, certo?
Amo vocês muito. Espero que vocês gostem porque eu me superei muito na escrita.
-X-
- Olhe, pai! Um gatinho!
A garota de dez anos, Aurora, apontava para o céu, mostrando uma nuvem na imensidão azul escura.
- Aquilo definitivamente é um pato, querida. - Louis responde a filha, contrariando-a.
Harry, Louis, Aurora e a outra filha mais nova de apenas seis anos, Esray, estavam deitados no gramado de sua casa em cima de um cobertor enquanto contemplavam as nuvens e as estrelas.
- Louis, não estrague a capacidade criativa da nossa filha.
A filha mais nova olha para os pais como sempre fazia, quieta e observando. Provavelmente absorvendo informações.
- Não é um pato. - A mais nova profere baixo defendendo a irmã.
- O que é então, docinho? - Harry a pergunta, acariciando os fios louros da menina.
Ela imediatamente responde.
- Isso vai da imaginação de cada um.
Louis não se surpreendia mais com as respostas maduras de sua criança. A fase do choque já havia passado.
Harry ainda achava extraordinário.
Esray era uma linda criança, olhos castanhos e cabelos dourados invejáveis. Aurore continua uma pele cor chocolate e olhos azuis. Sua cor era única. Era escura demasiada, a deixando ainda mais linda do que o resto das crianças que antes haviam no orfanato.
Eles amavam aquelas crianças.
- Você vai ser uma grande pessoa minha filha. Pra mim, você já é a melhor pessoa do mundo.
Harry sussurra no ouvido da filha, que se contorce e junta sua orelha e ombros rindo baixinho.
- Para de bajular a criança. Vai virar uma mimada. - Resmunga, acariciando Aurora que estava deitada em seu colo.
Harry ri baixinho e olha para a filha em confidência.
- Papai está com ciúmes...
- Não estou não!
- Papai está com ciúmes, papai está com ciúmes! - Esray repete, arrancando uma risada de Aurore.
- Sabe o que cura o ciúmes do papai ali? - O cacheado pergunta para as filhas, que negam. - Um montão de cócegas e beijinhos.
Ambas se entreolham, encarando Louis logo em seguida com seus sorrisos travessos.
- Ataque de cócegas! - Gritam em uníssono, se jogando em cima de Louis, que caí na grama desarmado.
Louis sente sua barriga ser preenchida por dedinhos o fazendo cócegas e beijos amorosos sendo deixados em seu braço.
Harry apenas observava a cena sentado em seu lugar. Um sorriso grande preenchendo o seu rosto.
- Chega, chega! - Louis implora no meio de gargalhadas, arfando. - Eu me rendo.
As meninas param, ficando de joelhos encarando o pai. As risadas maliciosas de ambas ainda sendo proferidas.
- Pronto. Já deu, suas pestinhas. - Harry as intorrempe, pegando a mão do marido, o levantando da grama e o trazendo para si. - Será que eu posso dar uns beijinhos aí também?
Louis ri caloroso, colocando os braços ao redor do outro. Ele encosta ambos os lábios em um beijo lento intenso e carinhoso.
- Eca! - Aurore exclama, cobrindo seus olhos e os da irmã com suas mãos.
- Acho que temos filhas homofóbicas. - Louis brinca contra os lábios avermelhados de Harry.
- Quieto, bobo. - Harry prende uma risada e controla seu vocabulário.
Desde a chegada de Aurore, os maridos haviam tido que controlar a saída de palavrões de suas bocas. Era realmente uma verdadeira responsabidade cuidar de uma criança. E então eles resolveram adotar mais Esray, o cuidado era o triplo.
Colocar protetor nas tomadas, dar banho, ler para dormir, revezar cuidados, levar para o colégio e ainda arranjar tempo para foder entre todas essas atividades era um desafio que eles conseguiam eventualmente.
Não era mais a prioridade do casal.
Harry estava trabalhando em um estúdio de artes cênicas perto de casa, e Louis trabalhando como porta voz trilingue em reuniões importantes de sua empresa.
Eles muitas vezes não conseguiam tempo o suficiente com a família completa, por isso era essencial aproveitar cada instante.
- Olha, Aurore. - Louis aponta pro céu. - Aquela estrela me lembra seu zero em matemática.
A filha ri sapeca e dando de ombros.
- Eu sou um cu nisso.
Harry arregala os olhos.
- Minha filha! Onde você aprendeu isso?!
- É, Aurore! Que porra é essa?! - Louis pergunta.
O cacheado o olha repreensivo e ele se cala.
- Eu posso deitar no seu colo? - Esray perguntou fraco para Harry, bocejando.
O pai apenas assentiu, se deitando e vendo a filha deitar-se em cima de seu corpo, esparramada.
Aurore observava a cena também sentindo seu olhinho coçar, e fazendo a mesma pergunta para Louis, que repetiu o ato de Harry, vendo a filha se ajeitar em seu braço
.- Eu não esqueci do seu palavrão, mocinha. - Louis murmura para a filha quase adormecida.
Harry de repente vira seu pescoço, encontrando o olhar de Louis sobre o seu.
- Eu amo você, baby. - Harry sigila, movendo apenas os lábios para que as filhas não escutassem.
Louis sorriu, esticando seu braço ao máximo que pôde para dar a mão a Harry, que imediatamente enlaçou-as.
- Eu te amo mais. - Respondeu igualmente silencioso.
Harry levanta a mão de Louis com a própria e a beija demoradamente olhando em seus olhos. Louis corresponde, apertando ainda mais os dedos do marido.
- Feliz onze anos de casamento. - sussurra.
Não poderia haver melhor presente de casamento do que a família.
THE END
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Habits Of My Heart
FanfictionLouis. Todos se perguntavam quantos corações aquele sorriso já partiu. Todos menos Harry, é importante citar. Quando se trata de Louis, Harry se encontra incontrolável como uma fera. O rancor entre ambos palpável. Além disso, compartilham de um pass...