Capitulo 7

9.6K 636 29
                                    

Gabriela

— Vem, eu vou te levar para casa. — Miguel pegou em minha mão e me direcionou até a saída da boate.

Fiquei sem reação com esse gesto, que não correspondi, apenas assentir e seguir com ele.

Lembrei que a Alana estava perdida pela boate ou pelos motéis.

— Alana veio comigo e acho que ela ainda está lá. — Falei entrando no carro.
— Quem é Alana?
— Minha amiga. — Eu respondi.
— OK, depois você manda uma mensagem avisando que já estar em casa.
— Mas... — Fui interrompida por ele.
— Mas nada, Gabi! Você não tem condições de ficar aqui, muito menos desse jeito. — Falou já ligando e arrastando o carro.

Seguimos o caminho de casa, em silêncio, mas ao invés dele seguir até a nossa casa, ele desviou o caminho e foi parar em uma casa, muito linda por sinal, mas vi que não era a casa que eu moro. Arregalei os olhos quando o observei saindo do carro e abrindo a porta para mim.

— O que acha que está fazendo? —Falei rude encarando-o.
— Te levando para casa. — Falou estendendo a mão para mim.
— Mas essa não é a minha casa! — Falei apontando para aquela casa maravilhosamente linda.
— Aqui é a minha casa Gabi. Ganhei de presente de aniversário do meu pai. Não venho muito aqui, gosto mais da outra.. Enfim, vamos? — Insistiu com a mão estirada para mim.
— Não vou entrar em uma casa sozinha com você! — Nesse momento, já estava fora do carro. Respondi cruzando os braços, olhando para frente e batendo o pé. 
— Ok! Você não me deu outra escolha.
— An.. — Não tive nem chance de raciocinar. Só sentir Miguel me pegando e colocando em seu ombro, como se eu fosse um saco de batatas.
— Me solta seu maluco! Me ponha no chão! Eu vou para minha casa agora! — Gritei.
— Você vai mesmo aparecer na frente dos seus pais assim?! Bêbada desse jeito? — Perguntou.
— Eu não estou bêbada! — Falei alto até demais, o que o fez confirmar o meu estado.

Escutei ele dando uma gargalhada  e eu dei um tapa na suas costas, fazendo o mesmo parar de rir na mesma hora.

— Calma! Também não precisa me bater. — Falou me colocando no chão em frente à porta de entrada. — Deixa eu cuidar de você. Você não está bem.. — Falou colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha e dando um beijo na minha testa.
Confesso que achei fofo da sua parte.. Então resolvi deixa-lo "cuidar" de mim.

— Tudo bem. Mas muito cuidado, eu sou uma pessoa de respeito. — Falei encarando aquele oceano em formato de olho hipnotizante. Ele deu uma risadinha de canto de boca que o deixava ainda mais sexy.

— Claro! — Estendeu a mão para mim e eu a segurei, adentramos naquela maravilhosa casa, e minha nossa! Meu queixo estava no chão de tão linda que ela era. Não era tão grande quanto a mansão, mas era muito bem organizada e muito chique.

— Olha, você toma um banho para relaxar e eu vou preparar um lanche para a gente, ok?
— Mas eu não tenho roupa. O que eu vou usar? — Falei com as mãos na cintura, encarando ele e claro, batendo o pé!
— Eu tenho algumas roupas aqui! Te empresto uma blusa e está tudo resolvido.
— Hum! Não gostei muito da ideia não, mas não tenho outra escolha.
— Haha.. Ainda bem que você sabe! — Me direcionou até o seu quarto que, inacreditavelmente, é maior do que a sala e a cozinha juntas!

Fiquei admirando aquele quarto enquanto ele procurava uma roupa para mim, não demorou muito e ele já estava seguindo em minha direção com a peça de roupa na mão.

Amor Proibido (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora