Capitulo 32

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                      MIGUEL

    

Ha três dias que estamos nesse mesmo sofrimento, minha morena ainda está desacordada no coma e sedada por conta das dores, não sei o que eu faço da minha vida, esses dias foram o suficiente para que eu percebesse que sem ela eu não vivo! Os médicos nos informaram que ela ainda corre risco de vida porém não tanto quanto chegou  nesse hospital, pelo que eles veem ela está progredindo a cada dia, eles percebem a melhora dela.

                              ***

—  Doutor, eu preciso fazer um teste de DNA, não tenho certeza se o bebe é meu filho, eu sei que é hipocrisia da minha parte, mas eu preciso tirar essa dúvida. — falo para o doutor que vem me dá notícias do meu "suposto" filho.

— Podemos está realizando agora se o senhor quiser. — responde o médico.

— Ótimo. — respondo.

– Siga-me! – pede o médico.

Seguimos para o andar de cima onde está a sala de DNA, o médico coletou meu sangue, enquanto uma outra enfermeira coletava o sangue do meu filho, assim ele guardou as duas amostras e por fim eu estava liberado.

— O resultado sairá dentro de trinta dias. — responde.

— Ok doutor, eu agradeço. — respondo.

Logo saindo da sala eu sigo para o andar de baixo, onde encontro Tereza e Paulo sentados.

— Não está na hora da visita? — pergunto.

— Os médicos suspenderam as visitas. — responde dona Tereza.

— Por qual motivo? — pergunto já assustado.

— Eles estão fazendo um procedimento que ainda não explicaram direito, só quando saírem para darem alguma informação. — responde Tereza e podemos perceber pela sua voz a pitada de desespero.

— Vai ficar tudo bem Te! Nossa Gabi é forte, ela vai sair dessa. — falo tentando passar conforto.

Ela segura em minhas mãos e eu beijo as mãos dela, ela me dá um sorrisinho de canto de boca mas que logo vai embora.

— Meu bem você tem que comer alguma coisa. — fala Paulo.

— Eu não saio daqui sem notícias da minha filha Paulo, eu não tenho apetite pra nada, eu só quero ver a minha filha. — fala triste.

Paulo não insiste mais. Logo avistamos um médico saindo da sala, como sempre todos nós partimos em direção ao médico para saber notícias.

— Então doutor, que procedimento foi esse que teve que suspender as visitas? — pergunto já impaciente.

— Não foi nada grave, apenas trocamos a drenagem onde foi feito a cirurgia, a paciente Gabriela é uma guerreira, ela está respondendo super bem aos tratamentos, não posso dizer uma data certa pra ela ter alta, mas, se ela continuar reagindo assim creio que seja logo. — falo o médico empolgado.

— Graças a Deus !! — escuto Tereza falar baixinho.

— E podemos vê-la agora doutor? — pergunta Paulo.

Amor Proibido (Em revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora