A ÚLTIMA APARIÇÃO DO BORRÃO

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DO MESMO AUTOR DE ESCURIDÃO ABSOLUTA - VOLUME I, II e III (AMAZON)

ROBERTO MIRANDA

O ADEUS AO HERÓI      São Paulo     2012

CONTINUAÇÃO DE O MESTRE DO MUNDO BÉLICO


A ÚLTIMA APARIÇÃO DO BORRÃO

Um ano depois de o Borrão expulsar Apokolips do céu da Terra.

Louis Lane, a repórter do Planeta Diário, estava de volta a Metrópolis, trabalhando como free-lance para a rede de televisão local para cobrir a inauguração do parque publico erigido em memória aos civis mortos nos arredores da usina geotérmica da Lexcorp, que foi destruída durante a luta contra Doomsday.

Ela dá inicio à reportagem na via do jardim em torno do parque cimentado.

- Hoje a prefeitura de Metrópolis inaugura o mausoléu onde estão inscritos os nomes de todos aqueles que pereceram na noite do apocalipse anos atrás. Todos se lembram do infame Doomsday e o que ele fez com a cidade. Mas graças à intervenção da Liga da Justiça, o monstro foi derrotado e enterrado debaixo do solo, dentro de uma cela feita da mais resistente superliga de aço produzida pelo laboratório Cadmus. — e lembra emocionada. – Naquela noite pessoas desesperadas foram salvas pelo Borrão, assim como ele fez meses atrás ao derrotar Darkseid e afastar o mundo de Apokolips para bem longe, e o destruindo quando ultrapassou os limites do sistema solar. E esse herói anônimo, e último filho de Kripton, também vai receber uma distinta homenagem pelos seus feitos heroicos com aquela estatua ali. — Louis apontou para o monumento erguido por escultores renomados no meio do pátio de concreto. – Sou Louis Lane, repórter do Planeta Diário, fazendo a cobertura ao vivo deste evento pelo canal a cabo CNM.

Ela mal terminou de falar e o diretor da equipe de televisão lhe disse orgulhoso.

- Okay! Você ficou bem fotogênica, Louis. Eu queria tanto coloca-la no nosso jornal. — papeou ela, mostrando interesse em seu crescimento profissional.

- Perry White insiste nessa transferência, mas não vou sem o Clark. — titubeou, pois ela amava Clark mais que o premio pulitzer.

- Claro, Clark Kent, o seu namorado. — falou lisonjeiro e achou melhor pensar no assunto. – Temos vários casais que deram certo como ancoras no jornalismo, por que não tentar com vocês dois, não é mesmo?

- É. Assim eu me sentiria melhor. — disse Louis, quase não acreditando na possibilidade real de fazer jornalismo na televisão.

- Vou falar com os patrocinadores. Depois eu te ligo! — prometeu o diretor, mas quando olhava por cima do ombro da moça viu algo inusitado. – Espere! Aquela estátua se mexeu? — alegou duvidando da sua boa visão.

Louis virou-se para olhar também, mas a estatua parecia no lugar, porém, inclinou um pouco criando algumas rachaduras em volta que se alastraram pelo piso do pátio, e mais além, até o monumento dar sinais de que ia desabar.

- Meu Deus! O que está acontecendo aqui. — ela pensou em voz alta.

- Vamos gravar isso! — disse o diretor de reportagem à pessoa com a câmara. – Que furo de reportagem!

De repente, longas placas se levantam no local das rachaduras no concreto e expandem, deixando uma fenda por onde escapa o urro de uma fera com muita raiva.

Imediatamente Louis pressente que precisará de ajuda. Ela troca rápido o microfone pelo celular, morrendo de medo de não sobrar tempo para avisar quem podia vir ao seu socorro. Digitou uma mensagem e a enviou para Clark: Venha depressa! Doomsday está solto. E se assusta quando vê o abominável monstro dos seus pesadelos saindo de dentro da fenda, porém, o acha um pouco diferente de como se lembrava.

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⏰ Last updated: May 23, 2018 ⏰

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