Capítulo 11| Give love a try one more time

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Quando entrei naquela sala, senti meu coração pulsar mais forte. A maior emoção que já havia sentido em toda a minha vida, tinha sido quando  pela primeira vez eu a beijei, mas ali, naquela sala, eu sabia que nunca tinha passado por nada igual. Ela era. Ela é. Ela sempre vai ser o amor da minha vida. A Belly sempre foi o tipo de pessoa misteriosa. Ela nunca se entregava tanto, mas ao mesmo tempo ela se derretia quando encontrava alguém que amava. E mais uma vez, ela fez jus a sua identidade. Ela foi a linda, doce, bela e inesperada Belly. Ela havia sobrevivido. Eu nem terminei de ouvir o que o médico tinha pra falar e já cai no chão agradecendo a Deus por Ele ter me dado mais essa chance de estar com ela. Ela estava imóvel. Os seus cabelos estavam jogados sobre o travesseiro. A sua pele branca como nuvem parecia cintilar,  mas talvez seja só a minha emoção. Ao seu redor, vários  aparelhos emitiam sons. Pensei comigo mesmo, que era eles que estavam ajudando ela a viver. Aproximei minha mão de seu rosto e ela estava um pouco fria, ou era a minha mão nervosa que estava. Eu estava acabado. Não tinha dormido e nem comido nada. Recebi varias ligações do clube. Eu estava escalado, como sempre, para jogar amanhã. A gente tava quase na reta final dos jogos e o time precisava de mim. Os torcedores esperavam por mim. Mas o amor da minha vida estava aqui e eu não podia deixá-la. O médico chegou me repreendendo por eu ter invadido o quarto. Eu teria que ir embora então eu pedi mais um minuto com ela. Me sentei na beira da cama. A cama estava forrada com aqueles lençóis de cor morta de hospital. Eu nunca entendo.. Se estamos nos hospital para viver e melhorar, porque essas cores de morte?
Repousei minha mão na maçã do seu rosto apoiando um pouco na nunca dela. Me aproxime lentamente e  beijei a testa dela como se ela fosse um bebezinho que acabou de nascer. Sussurrei em seu ouvido um "eu te amo" e "estou aqui pra sempre". E eu estaria mesmo. Afaguei o seu rosto e os equipamentos pareceram indicar que ela gostou disso. Será que ela podia sentir? Será que ela estava me ouvindo? Eu espero que sim. Sai do quarto e todos vieram me abraçar. Eles não podiam entrar. Eu mesmo não poderia. Me encheram de perguntas e eu conheci o irmão dela. Ele lembrava muito ela. Podia ver em seu rosto a expressão de dor se amenizar quando o médico relatava mais detalhadamente a situação. Ela estava em coma. Ainda havia uma atividade cerebral, mas não sabíamos quando ela iria acordar. Era impossível prever.
- Pode demorar dias ou anos. Ela será acompanhada todos os dias e e caso ela acorde- ela deu bastante ênfase no "caso" pra deixar explícito que ela poderia não acordar- ela pode sofrer algumas sequelas.
Droga. É claro que não tava tudo bem.
- Que sequelas? - o irmão perguntou nervoso. Descobri que o nome dele é Henrique.
- Pode ser a perda do movimento das mãos ou das pernas, a perda da visão ou da fala. Pode ser temporário ou permanente essas sequelas.. E se forem temporárias existem tratamentos.
 Eu não queria mais ouvir aquilo. Não importava porque eu sei que ela vai ficar bem. Me virei para ir até o banheiro. Ficava no fim do corredor. Tinha um rapaz alto, moreno, entrando também. Até que ele parou e me encarou. Eu o conhecia de algum lugar. Me forcei a lembrar da onde era enquanto ele me olhava. Até que me deu clique e eu lembrei.
- O que você está fazendo aqui?
De novo não.
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Oii meninas ^^
Quero muito agradecer a todos que estão lendo e á aqueles que comentaram o " Eu quero mais #Belmar ".. Vou continuar sim! Meu amor por vcs é enorme e sem fim.
Quem será que o Ney encontrou? O que vcs acham do estado da Belly?
Comentem pq eu quero saber muito hahahaha
E votem, claro.
Bjos

E Quando O Sol Chegar II TEMPORADA - O que faremos com esse amor?Onde histórias criam vida. Descubra agora