Desculpa, eu te amo...
Eu amo muito você,
E me odeio muito por isso,
E te odeio também,
Por não sentir o mesmo,
Ou por simplesmente não conseguir admitir.
E eu sei que nunca vou te esquecer e que vou sofrer por isso, mas, se lembrar de ti, doer, eu junto minhas forças e aguento tudo, todas as noites, só pra te ter, mesmo que só na minha imaginação.
É ridículo eu te querer depois de tudo.
Mas o coração é insistente.
Ele quer o que quer, ou você controla ele, ou morre de amor.
Mas morrer de amor é uma besteira.
Por isso mesmo eles escondem as tarjas pretas, e tudo mais que pode matar.
Mas sabe lá, se mesmo sem esses artifícios, só a vontade de ter o que não pode, já te matou?!
Eu queria poder te falar tudo isso pessoalmente, mas realmente, não tenho capacidade, e muito menos coragem.
Então fica, mas fica de verdade, só fica, mesmo que um dia se vá, fica aqui, agora, pra que eu possa durar ao menos mais uma noite pra te observar, enquanto você me conta dos seus problemas e decepções, mesmo que eu ache impossível de acreditar, que alguém como você já foi deixado de lado.
Mas antes, me faz um favor?!
Admite teu amor, ou só fingi, pra que eu possa querer ficar, mesmo que depois, eu vá me matar, ao saber que o que você sentia, era só uma mera paixão de verão.
Faz outro favor!
Tenta não me magoar, mesmo que você não esteja fazendo nada.
Mas só tenta, ou só diz pra mim que tentou, pra que eu possa acreditar, que um dia foi amor...
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