Burn Marks

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oi gente, como vão vocês?

eu resolvi atualizar hoje porque amanhã tem prova de sociologia e tem tanta coisa legal que li que me inspirou a escrever os capítulos dessa história. devo dizer a vocês que os capítulos oito e nove são os meus favoritos até agora.

também gostaria de dizer para vocês que agora antes de cada capítulo haverá uma frase, porque eu realmente gosto de pegar pensamentos que combinam com coisas que eu escrevi. alguns vão ser de músicas, outros vão ser de escritores, etc.

(quero ressaltar aqui que "afterburn", que é titulo do capítulo passado, não é realmente uma palavra. eu juntei after e burn, porque ficava mais agradável esteticamente. a tradução é depois de queimar, depois da queima.)

não tenho muita coisa a dizer, então é isso...

"Eu represento para você todos os pecados que nunca teve coragem de cometer. " - Oscar Wilde.

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Ava era pitoresca.

Ela era tão impressionante, inusitada e diferente que havia roubado todo o fôlego de Henry em apenas alguns minutos. Com suas risadas angelicais, frases objetivas e histórias divertidas ela poderia dominar o mundo.

Ava gostava de Stars Wars e já havia participado de LARP. Também já havia sido a musa de um desfile gay, usando apenas lingeries vermelhas lotadas de penas. Seu gosto musical era estranhamente agradável – nada de músicas extremamente gritadas ou com guitarras exageradas, apenas vozes e instrumentos simples. Ava era sensitiva e descuidada, divertida e um pouco quebrada.

Henry poderia ficar ouvindo-a falar por horas.

Ela não era legal, ela era arte.

Arctic Monkeys ecoava pelo carro como uma trilha sonora. Ava não parava de falar por um segundo e Henry gostava muito disso ─ pessoas quietas eram tão chatas quanto paredes pintadas de branco. Ele também reparou que a loura batucava os dedos no volante ao ritmo da música e isso era extremamente agradável ─ tão agradável quanto ficar em casa em moletons.

─ Chegamos. ─ Anunciou Ava ao estacionar o carro do outro lado da rua da mansão Styles.

─ Obrigada mesmo pela carona. ─ Agradeceu, soltando o cinto e agarrando a alça da mochila. Abriu a porta, colocando uma das pernas para fora. ─ Tchau, Ava.

Ela o segurou no banco. Os olhos azuis encarando-o intensamente, os cílios longos sombreando nas bochechas rosadas e proeminentes.

─ Você não me deu o seu número de telefone, Garoto Igreja. ─ Um sorriso suave decorou seus lábios assim que finalizou a frase. Henry assentiu timidamente, tirando uma caneta do bolso da mochila junto com um pedaço de papel. Anotou a combinação de números ali e entregou para Ava antes de devolver os materiais de volta para seus devidos lugares. ─ Obrigada.

─ Tudo bem. ─ Disse, dando de ombros. Ava se inclinou, depositando um beijo úmido na bochecha pálida de Henry.

─ Tchau, Garoto Igreja.

Ele saltou para fora do carro com um sorriso idiota no rosto. 

***

2 dias depois

Harry e Ava estavam em uma loja da Victoria's Secret. A loura escolhia lingeries coloridas enquanto o garoto se mantinha apoiado em uma arara encarando a sessão de perfumes pensativamente.

─ Você não me contou como foi com Louis, no dia que levei Henry para casa. ─ Ava comentou, puxando uma camisola roxa da arara. Ela fez uma careta, devolvendo-a. O tecido provavelmente faria sua pele pinicar.

Homewrecker (l.s)Onde histórias criam vida. Descubra agora