Era noite, a floresta estava coberta por uma névoa densa, minhas mãos estavam geladas e tremulas. Ouvi passos se aproximando muito rapido, não sabia ao certo quem, mas sabia que não era alguém muito amigável.Corri mata à dentro na esperança de encontrar um refúgio na quele mundo sombrio e silêncioso, mais nada. Cada vez mais os passos se aproximavam mais e mais, tropeço na raiz de uma árvore e caio, olho para trás e vejo a sombra.
Derepente um dé-já-vu, sabia que conhecia a quele rosto, más de forma alguma conseguia me lembrar, espremendo os olhos na esperança de poder enchergar melhor percebo um leve sorriso faceiro, e bem nessa hora acordei, estava de volta em meu quarto.
***
25 de Novembro de 2018.
Meu despertador marcava exatamente 06:45 da manhã, estava a trasado e com certeza perderia o ônibus da escola se não estivesse na hora certa na parada, corro na direção do banheiro torcendo para estar desocupado, mas por infelicidade não estava, bati na porta.
— Depressa Josh já estamos 15 min atrasados e eu não quero perder o ônibus!.
— Pasciência e uma virtude!!!. Respondeu ele cantarolando.
E essa era mais uma das desvantagens de não ser filho único. Fiquei esperando até que ele resolvesse sair do banheiro, e em fim quando consegui entrar só me restará tempo o suficiente para jogar água no rosto e correr para tomar o café da manhã. Por precaução pergunto ao meu pai, se ele poderia me dar uma carona até a escola antes de ir para o seu trabalho. Trabalhar como Arquiteto não é lá um dos melhores trabalhos, eu nunca via graça em desenhar estruturas de casas, edifícios e para grandes empresas mas em fim, mas ele adorava...
"E quem sou eu pra falar algo!?.."
— Tudo bem, mas se apresse e chame seu irmão, não quero chegar atrasado. Disse ele.
Por mais que tentassemos, pontualidade não era muito o nosso forte, tomei meu café, e chamei o Josh. — Talvez se eu tivesse meu carro não precisaria passar por isso, pegar ônibus ou pedir carona ao meu pai até a escola. Mas nem tudo que agente quer agente consegue.
— Está pronto?. Temos que ir, vamos de carona hoje por que a essa hora já teremos perdido o busão, e amenos que queira andar apé é melhor sairmos agora.
Entramos no carro do meu pai, ele deu a partida, mudou de marcha e quando ví já estavamos a oito quadras de casa, meu celular vibra. Configurei meu whatsapp para tocar um trecho da trilha sonora de Once Upon A Time sempre que meus amigos me mandavam memsagem. Desenho a senha de desbloqueio em forma de um R e abro o app de mensagens, logo vejo que a mensagem era do Joseph Meganny (Seph), como esta salvo na minha agenda virtual.
— Aonde você esta?. Já deram o Primeiro toque. Dizia a mensagem.
— Estou chegando!... Respondo guardando em seguida o aparelho em meu bolso.
Assim que meu pai parou o carro, sigo as pressas para o portão da frente e ao abri-lo me deparo com o porteiro me olhando com total reprovação pelo meu atraso.
— Sorte sua que ainda temos dez minutos de tolerância depois do toque. Fala o Senhor Anthony fechando o portão depois que o Josh e eu entramos.
Logó mais a frente dou de cara com ''ELA'' Alisson Salvatore, a garota que faz meu coração bater como nunca havia batido antes, que faz toda a minha vida ordinária valer apena, só pelo fato de nos vermos todos os dias.
Parecia destino, carma, sei lá, era como se o mundo inteiro estivesse conspirado para que nós nos encontrassemos na quele momento.
— Oi também está atrasado?.
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Príncipe Da Morte
JugendliteraturTrevor Talles é um jovem de 18 anos que descobre precocemente que é a encarnação de um deus caido. Querendo ele ou não condenado a espalhar o caos pelo mundo, dando início a uma guerra santa entre diversas raças, mundanas, submundanas e celestes. No...