FUGA

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Já tinha se passado quase um mês desde que o Michel sumiu e eu e Ana não poderia mas esperar. Então naquela mesma noite nós iríamos fugir.

- Sophia nossas coisas já estão prontas. Precisamos agora só entrar na sala do capitão.

- Okay. Iremos entrar na troca de guarda a 00:00 noite.

O dia se passou como feixe de luz,  e já era 11:45 nos apressamos pegamos mantimentos, uns cobertores finos, umas facas que pegamos escondido da cozinha e uma arma que peguei quando fui no quarto do Joaquim que ele nem percebeu.

- Vamos Ana só temos 15 minutos pra entrar na sala e sair pelos túneis.

Corremos pelo corredor longo e estreito, todos estavam dormindo, havia dois guardas no final do corredor. Passamos tão rápido por eles que eles nem perceberam. Quando chegamos ao refeitório, vimos o guarda parado na frente das escadas que dava para a sala, esperamos até da meia-noite.

Quando deu meia-noite o guarda saiu e foi então que corremos para direção das escadas, subimos ofegantes por tanta correria, a porta estava aberta.
.......
 
Já lá dentro Ana tirou da bolsa pequenas ferramentas de chaveiro e começou a tentar abrir a gaveta.

- Fique vigiando Sophia.

Comecei a olhar fixamente para toda a área do terreno abaixo com os olhos pregados no chão.

- Vamos logo Ana.

- Calma, estou acabando.

Foi então que eu ouvi um barulho da tranca da fechadura se abrindo. Ela havia conseguído.
- Olha se a planta  está ai ? eu disse.

Ela começou a procurar. Então ela puxou um papel.

-Achei

Enquanto víamos o papel, ouvi passos vindo da escada.

-Ah não é o capitão. O que iremos fazer ?

Olhei para todos os lados, não tinha onde se esconder.
A porta então se abriu.

- Vítor suba aqui ?

- Sim capitão.

- Quem entrou na minha sala ?

- Ninguém senhor.

-Então quem mexeu na gaveta ?

- Senhor o senhor deve ter deixado aberto senhor.

- Não me lembro, tem certeza que ninguém veio aqui?

- Sim. Senhor.

Olhavámos  de cima, do tubo de ventilação, por um momento achei que iria infarta.  Enquanto recuperavamos o fôlego, chamaram ele no rádio.

" Capitão o nosso último paciente Michel, não resistiu ao vírus XY e veio a óbito"

Naquele momento o mundo caiu o único capaz de me alertar a sair dali um amigo, havia sido feito rato de laboratório, eu queria voar no capitão e  esmagar sua traquéia. Ana então me segurou.

- Eu vou matar ele. - Ana tampava minha boca.
- Mantenha acalma Sophia - ela sussurava.  Ele vai nos ouvi e todo esse esforço não valerá de nada.

Então comecei a chorar.

O capitão então apagou a luz da sala e saiu.
- Vamos Sophia temos que continuar.

Ela abriu a planta e começou a marca a direção da saída.

- Vem Sophia é por aqui.

Segui a Ana mas eu não estavá lá meus  pensamentos estavam no Michel e como eu não tive como ajudá-lo.

A INVASÃOWhere stories live. Discover now