No dia seguinte todos da minha casa estavam estranhos. Quando entrei e desejei bom dia, ninguém respondeu.
O que será que aconteceu ein? Depois daquela conversar com aquele homem todos ficaram estranhos. Eu TENHO que descobrir o que aconteceu ontem a noite.
- Mãe, pai. Eu posso saber o que aconteceu ontem a noite?
- Filha... tudo ao seu tempo. Quando chegar a hora certa, você irá ficar sabendo.
- Mas mãe! Toda vida vocês dizem isso!! Sempre querem me deixar por fora de tudo!!
- EU NÃO ADIMITO QUE VOCÊ FALE ASSIM COM A SUA MÃE!!
- MAS ESSA É A VERDADE PAI! SÓ O IDIOTA DO JONATHAN PODE FICAR SABENDO. MAS NUNCA EU!!
- CHEGA. Por favor Sam vá para o seu quarto.
-Jonathan! Até você?
- Eu só não quero que aja mais brigas. Por favor... apenas uma vez me escute. Por favor...
- Tudo bem. Está bem. MAIS FICOU O AVISO: EU VOU QUERER SABER.
Subi para o meu quarto bufando, de tanta raiva que eu estava. Me sentei no parapeito da janela e fiquei observando o quintal. Eu não sei se foi impressão minha ou se eu estava ficando paranóica, mas... eu tenho quase certeza que eu vi um lobo de olhos vermelhos como sangue me observando.
Não, deve ser paranóia mesmo. Por que aqui em NY não existem lobos. Quer dizer... não que eu saiba.
Mas logo optei por tirar aquilo da minha cabeça. Eu fui no meu armário e peguei meu violão. Eu tinha o costume de tocar o violão quando eu estava triste ou com raiva.
Então cantei uma música que eu tinha composto à anos.
Depois de uma hora tocando alguém bate na minha porta.
- Pode entrar.
A cabeça do meu irmão entrou pela fresta da minha porta. Ele parece bem triste e cansado ao mesmo tempo.
- O papai e a mamãe estão lhe esperando na sala.
- Pra que?
- Parece que eles tem alguma coisa para lhe contar.
- Você vai estar junto?
- Claro. Vamos?
- Vamos.
Descemos as escadas lentamente. Quando chegamos na sala meus pais estavam sentados, completamente cansados e preocupados.
- Pai? Mãe?
- Filha, antes de tudo quero que saiba que eu e seu pai... bem só quero que saiba que nos te amamos.
- Mãe a senhora está me assustando.
- Não querida, não precisa ficar assustada.
- Bom. O que vocês querem falar, que é tão urgente?
- Bom primeiro quero que se sente. - gente é sério se eles estão querendo me assustar com isso, eles estão conseguindo. Eu me sentei. - Muito bem, primeiro quero que você me escute, e depois vai poder fazer perguntas.
- Muito bem. Podem começar.
- A quinze anos, foi feito um pacto entre duas crianças recém nascidas. Essas duas crianças foram prometidas uma a outra sem nem mesmo saber falar. Só que uma inimiga dos pais do garoto e da garota, ficou sabendo e quis matar os bebês. Os pais fizeram de tudo para proteger seus filhos. Os pais do menino e ele ficaram vivos. Mas os pais da garota foram mortos. Antes dos pais dela serem mortos, eles confiaram a menina a um casal que estava visitando o local onde foi feito o pacto. Até hoje a menina está desaparecida, mas a antiga inimiga deles, jurou vingança, e um dia irá voltar.
- Mas eles não eram simples pessoas. Eles eram a matilha mais poderosa de todos os tempos. E os bebês e os pais deles, e todo mundo que assistiram o pacto eram lobos. O pai do garoto era alfa da sua matilha, já os pais da garota eram betas. Uma raça que raramente é encontrada. - minha mãe interrompeu meu pai e contou essa parte da história. Mas o que isso tem a ver comigo? - Só que a garota tem um poder que ninguém jamais teve. Ela com seu poder poderá matar a bruxa e seus aliados.
- Mas... mãe o que isso tudo tem a ver comigo?
- Samantha, você não é nossa filha de verdade.
- O... o que?
- Sim Sam. Você não é nossa filha.
- Mas... mas então cadê os meus verdadeiros pais?
- Samantha você ainda não percebeu? Você é a garota da história. Você é a Beta Perdita, você e a que pode vencer a bruxa.
- Aquele homem que veio aqui, ele é da matilha do seu futuro esposo.
- Perai. ESPOSO?
- Isso mesmo, o pacto que eles fizeram foi dar a mão da filha deles para o garotinho. E você é a garota.
- E quanto ao menino?
- Bem, nos ainda não o vimos.
Me levantei desesperada, como pode isso acontecer? Isso é só uma história. Não, não pode ser verdade. Mas no entanto, eu sinto no fundo do meu coração, que eu devo acreditar neles. Que essa história e verdadeira.
- Não mãe!! Não pode ser. Isso é só uma história. Vocês só estão querendo me assustar.
- A se fosse Sam. A se fosse.
- Mas então... cadê meus VERDADEIROS pais?
- Estão mortos.
Não, não pode ser. Por favor uma loba? Eu??
- Pense Samantha pense. Lembra quando você era criança? Que você não sabe como, mas matou uma cobra, só com as suas mãos gorduchas? Lembra quando você disse que via lobos? Lembra quando você conseguiu sozinha levantar seu irmão, que na época tinha 4 anos e você 3? Você sozinha o levantou. Sozinha Sam. Lembra quando você...
- CHEGA!!!
É, isso realmente aconteceu quando eu era pequena. Mas isso na época nem tinha importância. Mas agora...
- Chega, eu não quero ouvir mais nada. Eu... eu preciso sei lá. Sair, esfriar a cabeça um pouco. E... por favor não tentem me impedir.
- Claro... claro filha. - a gente, eu odiava deixa-los zangados ou tristes. Mas... essa história estava me deixando louca. - Eu... só quero que saiba que a gente te ama, ok?
- Ok. Eu também amo vocês.
Peguei a minha cópia da chave de casa e sai. Meus pés imediatamente foram ao lugar onde eu estava pensando: a casa da Sandy.
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Destinada ao Alfa
WerewolfA quinze anos, foi feito um pacto. Uma menina e um menino, foram destinados um ao outro sem nem mesmo saber falar e andar. Só que o menino e a menina não eram apenas 'humanos' eles eram lobisomens. Daí, uma antiga bruxa ficou sabendo e quis destrui...