Capítulo V

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No dia seguinte, o meu despertador tocou as 6:00 horas em ponto. Me acordei meio sonolenta, e segui na direção do banheiro.

Fiz minhas necessidades básicas, escovei os dentes e taquei água no rosto. Fiz um rápido coque no meu cabelo ondulado. E algumas mechas loiras estava meio que pra cima então botei um pouco de água no cabelo.

Tirei um short e uma blusa de mangas até o pulso, por que eu estou com muito frio. Peguei meus tênis ao lado da cama e os calcei.

Peguei todas as minhas malas e fui descendo as escadas lentamente. Não tinha ninguém acordado por enquanto. Tomei meu café da manha e subi ao meu quarto de novo.

Eu não sei por que, mas estou com uma sensação de ansiedade e um pouco de medo. Ah não sei. Só sei que é estranho sentir medo por uma coisa que você nem sabe o que é.

Abri minha caixa de mensagens e  tinha uma mensagem da Sandy dizendo:

- Estou saindo de casa, me espera na porta. Bjs. :D.

Ela adora fazer essas carinhas.

Desci as escadas novamente e esperei sentada no sofá. Em minutos a campainha tocou e eu fui atender.

- Oi Sandy. Preparada?

- Olha... preparada eu não estou, mas ansiosa com certeza. - é ela parece bem ansiosa, ao contrário de mim. - O que foi Sam? Não quer ir na viagem? Ou não quer que eu vá junto?

- Não pras duas perguntas. Entra, eu vou te contar tudo. Já tomou café?

- Ainda não.

- Pois vem, que enquanto você come eu te conto.

Fomos para a cozinha, e eu peguei o cereal enquanto ela pegou o leite.

- Olha, tudo começou assim...

Depois de contar tudo o que aconteceu, ela ficou olhando pra minha cara como se tentasse adivinhar se eu estou de brincadeira ou não.

- Tudo isso que você está falando, e sério?

- É.

- NOSSA, MAS QUE LEGAL. AMIGA VOCÊ TEM UMA SORTE GRANDE.

- Shiu, fala baixo, e eu não estou muito animada com isso.

Ela me olhou com a sobrancelha arqueada com uma cara de tacho...

- Tá bom. Só um pouquinho. Mas isso quer dizer que eu vou ter de ir embora. Ou seja, lhe abandonar.

- Ah, que isso. Liga pra mim não. Vou lhe visitar todo fim de semana.

Demorou um minuto pra ela me olhar com aquela cara de: TIVE UMA IDÉIA.

- Sam. E se eu pedir pra minha mãe comprar um apartamento pra mim perto de onde você vai morar.

- Você faria isso por mim?

- Claro sua boba. Mas a idéia não é ótima?

- Ótima não, brilhante.

- Ah, sabia que você ia gostar. Agora só falta convencer a minha mãe.

Depois que ela terminou de tomar café, botamos tudo na pia. E subimos ao meu quarto.

As 7:25 meus pais nos chamaram.

Descemos as escadas. E quando iamos entrar no carro. Eu olhei para a casa uma última vez.

Minha casinha de dois andares, cor creme. Meu quarto de cor roxa com branco. O nosso porão onde uma vez eu e meu irmão, passamos o dia trancados e só fomos libertos a noite. Ah, passei bons dias naquela casa.

Finalmente entrae no carro rumo a uma nova vida e uma nova casa.

TCHAU CASA. IREI SENTIR A SUA FALTA.

Destinada ao AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora