Capítulo 27

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Depois da ceninha de Gustavo,  fui pra pista dançar, estava tocando eletrônica então dancei do meu jeito,  estava me divertindo quando vejo um tumulto parecia briga,  cheguei mais perto e vi Gustavo brigando com um garoto duas vezes mais alto que ele,  não sei por que mais por um impulso me meti no meio da briga e tentei separar os dois.

— Para Gustavo !  . - Gritei e segurei seu braço .

— Sai Ângela,  não preciso de babá. - Me empurrou.

E ele continuou a socar o menino , me meti em sua frente e quase levei um soco mais me defendi com os braços , ele fechou os punhos que já estavam cerrados para dar o soco me olhou , e saiu.

Fiquei preocupada com o garoto que estava no chão com a boca sangrando.

— Ei,  calma vem cá que eu te ajudo.  - Dei meu ombro pra ele apoiar.

— Deixa eu consigo sozinho não quero te atrapalhar. - Disse todo educado.

— Eu te ajudo calma,  pra mim não há nenhum problema . - Ajudei ele a se levantar e o levei para fora da festa.

Chegando lá fora pedi ele para sentar no banco da praça que  eu ia achar alguma coisa para estampar o sangue.

— Única coisa que achei.  - Mostrei o vidro de álcool pra ele.

— Tudo bem.  - Sorriu.

Peguei um pedaço de sua camisa e olhei pra ele pedindo permissão para rasgar e ele concordou.

Rasguei e molhei no álcool e pressionei sobre sua boca que estava sangrando muito.

— Pode me contar por que brigou com Gustavo?  .

— Você conhece esse idiota? 

— Infelizmente sim.  - Falei com desânimo.

— Ele estava cantando minha namorada , quer dizer ex namorada,  não quero ver ela nem pintada de ouro.  - Fez uma cara de dor.

— Sinto muito .

— E qual é o seu nome linda?  Você é nova aqui?  .

— Ângela e você? Sou sim cheguei hoje .

— Ruam  , obrigado por me ajudar,  agora preciso ir,  depois a gente se esbarra por ai,  foi um prazer te conhecer. - Beijou minha bochecha e saiu .

Voltei para festa tentando achar Pedro e Fernanda mais a tentativa foi em vão.

— Já terminou de cuidar do seu amiguinho ? . - Gustavo surgiu em minha frente.

— Sai da minha frente,  otário.  - Empurrei ele e sai da festa.

Estava andando em direção do hotel

— Ângela calma,  ele não é essa flor ele não é a vítima. - Gustavo me puxou pelo braço.

— Cala boca eu não confio em você.

— E nele? Nele você confia?  . - Me olhou sem nenhuma expressão.

— Não,  claro que não,  eu não confio em ninguém nem em minha própria sombra.

— OK.  - Soltou meu braço e saiu.

Cheguei ao hotel tão cansada que dormi com a roupa que eu estava.

Paola ❤

Meu Melhor Amigo part. 2 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora