Capítulo 16

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- Você sabe que não precisa né.

- Na verdade eu preciso, mas não se preocupe eu sei que vai dar tudo certo. - Sorri pra ela.

- Quer que eu chame um táxi? . Pegou o celular.

- Adoraria. - Sorri enquanto comia a torrada .

Já era 13:30 da tarde minha mãe deve estar pirando, meu celular está desligado e eu já até sei que vou ouvir quando chegar em casa.

- O táxi chegou. - Diz me tirando de meus pensamentos.

- Obrigada de novo.

- Quando chegar em casa não esqueça de me avisar.

- Ta bom. - Mandei beijo pra ela e entrei no táxi.

Disse as coordenadas para o taxista e ele seguiu, chegamos em minha casa em menos de vinte minutos paguei o taxista e entrei em casa que para minha surpresa estava vazia.

Fui direto para meu quarto me deitei e enviei uma mensagem avisando a Sthefany que cheguei bem, mais ouço passos em meu quarto desviando meu olhar do celular direto para a porta .

- Ângela, ai meu Deus que bom que você ta bem . - Me abraçou.

- Vamos parando com essa seninha por favor, você não se preocupa comigo nunca se preocupou, não precisa ficar fingindo agora . - Empurrei.

- Me deixa explicar. . .

- Dispenso suas explicações, agora saia do meu quarto que quero dormir. - Falei o mais fria possível.

- Ângela, eu estava com raiva, você tinha me feito passar vergonha eu olhei seu diário e li tudo me senti culpado por isso mais depois que você disse que era pra esquecer que éramos irmãos aquilo me afetou de verdade então Jessica ficou insistindo e insistindo e acabei contando tudo a ela, mais eu tinha feito a prometer que não iria espalhar pra ninguém. - Disse muito afobado.

- E olha que ironia do destino , ela não cumpriu com o combinado . - Disse irônica e seca.

- Eu não sabia que ela ia fazer isso, ela é maluca .

- Você quer mesmo que eu te perdoe? . - Me aproximei dele.

- Claro que quero. - Sorriu de lado.

- Então faça apenas uma coisa.

- O que? Eu faço de tudo.

- Suma da minha vida, não me procure mais e para de me encher o saco. - Olhei no fundo de seus olhos.

- Saiba que eu não vou desistir tão fácil...

- Sai logo daqui, sai ! . - Gritei e ele saiu então fechei a porta com força e escorreguei até o chão me escorando na mesma e perdendo toda aquela pose de durona, essa não era eu, eu não sou assim. . .

                                                                                    * * *

Depois de duas horas resolvi sair do quarto desci a cozinha e minha mãe estava tranquila fazendo o jantar.

- Oh, oi filha já chegou. - sorriu pra mim.

- Sim.

- E como foi a festa? .

- F-festa? .

- Foi ótima né Ângela, pena que eu tive que ir embora mais cedo pois eu não estava me sentindo muito bem. - Luan apareceu do meu lado .

- Ah claro a festa, estava ótima. - Olhei feio pra ele.

- Mais da próxima vez faça o favor de avisar, senhorita.

- Me desculpe.

- Fiquei bem orgulhosa de você minha filha, está evoluindo bastante, está até indo a festas que maravilha. - Sorriu empolgada.

- Pois é mãe, veja como são as coisas, a cada segundo você se surpreende com as pessoas. - Olhei diretamente para Luan que abaixou a cabeça.

Peguei uma coca na geladeira e fui pra sala arrastando Luan pelo braço.

- Que história é essa de festa? . - Falei entre dentes.

- Era a única coisa que eu tinha na cabeça, ou queria que eu dissesse a verdade? . - Sussurrou .

- Eu não vou te agradecer por isso. - Disse brava e saindo esbarrando nele.

Subi para meu quarto e fiquei deitada fitando e teto, estava mexendo em meu cabelo e foi ai que decidi que era hora de mudar um pouco ,peguei meu celular e liguei para o salão aqui perto de casa e marquei horário .

- Mãe to saindo. - Avisei.

- A onde vai?

- No salão aqui perto.

- Ta bom.

Sai de casa e fui andando, cheguei rápido, me sentei para esperar e fui atendida em poucos minutos.

- O que vai querer fazer dessa vez? O de sempre só hidratação? . - Disse Liz .

- Não hoje resolvi mudar e mudar radicalmente , pode fazer o seu melhor. - Falei ansiosa .

- Tem certeza? . - se assustou, já tinha 5 anos que eu frequentava o salão e nunca mudei meu cabelo.

- Sim. - Sorri.

- Mãos a obra então . - Sorriu de volta.

Ela colocou um tampão em meus olhos e começou a fazer a sua maluquice, só ouvia o barulho da tesoura, depois de longas horas ela finalizou.

- Está pronta? . - Disse estérica.

- Mais que nunca. - Falei ansiosa.

- Então, espero que goste. - Falou e tirou o tampão me deixando de boca aberta.

- O que você fez com meu cabelo? .


Paola 🌸

Meu Melhor Amigo part. 2 (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora