CAPÍTULO 2

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JÁ PASSAVA DA meia-noite, eu estava praticamente caindo no sono encima do notebook, quase totalmente debruçada sobre o teclado enquanto preparava a aula para o dia seguinte

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JÁ PASSAVA DA meia-noite, eu estava praticamente caindo no sono encima do notebook, quase totalmente debruçada sobre o teclado enquanto preparava a aula para o dia seguinte. Estava empolgada pela aula, isso se dava grande parte a forma positiva como responderam a primeira aula, isso me motivou.

Fui até a porta, conferir se estava tudo certo, abri ligeiramente para observar o corredor e me deparei com uma visão inesperada e... bem, agradável.

Se tratava de ombros largos, seguidos por músculos que das costas que marcavam na camisa apertada. O homem estava de costas, então eu não conseguia ver seu rosto. Ele destrancava a porta do apartamento da frente ao meu e pareceu perceber que eu o estava observando. Quando ele ergueu a cabeça e se virou em minha direção, ambas as minhas sobrancelhas se ergueram em surpresa. Imediatamente reconheci o bone azul em sua cabeça.

— Boa noite, senhorita – Ele sorriu com dentes brancos e lábios rosados. Sua voz é suave, mas masculina. Daquelas que são agradáveis de se apreciar durante uma conversa. Tentei ver mais de seu rosto, mas o corredor não estava muito bem iluminado.

Me senti constrangida por alguma razão. Me sentia como uma criança que foi pega espiando o que não devia. Senti meu rosto esquentando de vergonha.

— Boa noite – Respondi com certa demora enquanto tentava me concentrar em algo que não fosse a grande estatura do homem. Eu também estava torcendo para que ele não ache que sou estranha. Abro mais a porta e saio para o corredor. – Acho que foi você que quase atropelei hoje pela manhã, não é? Eu queria me desculpar por aquilo.

— Não tem problema – Respondeu ainda com um rastro de sorriso, os dentes perolados brilhando na pouca luz. – Imaginei que estivesse com pressa, além de tudo você também se desculpou.

Balancei a cabeça. Eu não sabia mais o que dizer. Mesmo que ele dissesse que estava tudo bem, eu me sentia constrangida pelo meu comportamento.

— Você é novo no prédio, certo? Não me lembro de ter visto você por aqui – Comentei, tentando mudar de assunto para apaziguar meu constrangimento. Eu também não queria encerrar a conversa tão rápido.

A GUARDIÃ DO INFINITO | 𝗠𝗔𝗥𝗩𝗘𝗟  (repost)Onde histórias criam vida. Descubra agora