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Espalhem o seu amor clicando na estrelinha para me ajudarem na divulgação okay? Obrigado e Boa Leitura!

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Pensa... pensa...

- Eu fui à sua casa hoje, e vi... os policiais e tudo mais, subi em cima de uma árvore e acabei caindo e me machucando por causa de um cachorro.

O pai de Lia não pareceu convencido o suficiente, olhou para o elevador e depois para Lucas.

- Seu nome? Como é mesmo?

O olhar do futuro sogro era de assustar qualquer um, Lia não estava brincando quando disse que ele dava medo.

- Lucas - conseguiu dizer.

- Ela está no sexto andar, você tem cinco minutos. Espero que respeite esse tempo senhor Lucas.

- Certamente irei respeitar.

Lucas correu para o elevador e apertou o botão de número seis indicando o andar de Lia. As portas se fecharam e Lucas se esqueceu de uma pergunta importante: "Qual sala ela está?".

Logo a pergunta se tornou inútil já que quatro policiais e um cachorro denunciavam seu paradeiro. O cachorro rosnou, mas ele já sabia o que fazer, descretamente ele ordenou que o cachorro ficasse quieto e prontamente o animal o fez.

Os policiais o pararam e esperaram a ordem do pai de Lia para poderem liberar a passagem, no mesmo instante o pai respondeu.

Pelo visto quanto mais rápido ele respondesse mais rápido Lucas iria embora, de qualquer forma ele veria sua amada... isso que importava.

Os policias abriram caminho e ele pousou a mão na massaneta, dali ele podia sentir o olhar penetrantes daqueles orbes azul celeste que tanto ele amava embora a pouco se conhecessem. Girou de vagar e adentrou o quarto.

Uma sala pequena, porém particular, um sofá cheio de presentes e balões com mensagens de encorajamento, uma pequena TV que estava desligada, um balcão branco e a cama onde estava Lia... tudo isso passou por questão de dois segundos, até o número de pisos brancos conseguiu contar.

O poder que ele tinha perto de Lia era inesplicável.

- Lucas...

- Lia...

- Eu... - os dois disseram ao mesmo tempo. Riram juntis dessa cena clichê. - pode falar primeiro. - disse Lucas.

- Senti sua falta.

O lobo - ou os lobos, não entendia direito ainda a cena no quarto de Lia - rosnou de felicidade dentro dele.

- Eu também, fui na sua casa mais cedo e entrei em pânico ao ver tantos policiais ali...

- Xiiii... - Lia o interrompeu apontando para uma luz verde em baixo do sofá, perto do pé dele. - Escutas. Por todo o quarto.

Aquele cara era esperto, ele sabia que Lucas iria acabar se entregando ao ver Lia, por isso cedeu tão fácil assim.

- Está tudo bem com você? - tentou dar outro ruma a conversa.

- Sim, o médico já me liberou mas papai quer me mantar aqui até achar o fantasma do meu quarto. - disse contendo um sorriso.

- Mas a festa é hoje a noite!

- Sinto muito... não poderemos ir, bem, eu não poderei ir mas se quiser ir pode ir sem problemas.

- Não quero a Sandra arrastando asas para mim hoje e nem nunca não.

Lia sorriu satisfeita.

- Bom, se meu pai mudar de idéia eu te ligo okay?

Antes de responder a porta se abriu e um dos policiais avisou:

- Seu tempo acabou.

Horas! Isso não era uma visita à um prisioneiro numa merda de cadeia! "Seu tempo acabou" se tornou a frase mais odiada por ele a partir de agora.

- Tenho que ir.

- Entendo... se cuida.

Sair dali sem dar ao menos um beijinho nela o fez ficar mais irritado e de coração partido o possível, desceu as escadas para poder chegar na recepção nas condições de se despedir do futuro sogro sem rasgar a sua garganta. No caminho deixou algumas marcas de unhas nas paredes antes perfeitamente brancas.

Na recepção, Lucas evitou olhar para o pai dela e se limitou a um "Adeus" bem cordial e se retirou de lá o mais rápido possível, olhou no seu relógio pela tela do celular e marcava seis e quarenta. O encontro com aquele lobisomem preto estava quase chegando.

Correu para a floresta, fora dos limites da cidade.


Chegando lá já estava tudo escuro, uma leve neblina pairava ali e o silêncio dominava a entrads da floresta.

Sem muita pressa o lobo emergiu da escuridão e se apresentou com outro lobo bem maior que ele, algo naquele lobo maior o fazia ter calafrios só de olhar naqueles olhos vermelhos, aquilo lhe dava medo, pois a única vez que viu aqueles olhos vermelhos sua vida medou completamente, e se aqueles olhos representassem qualquer mudança sem Lia certente ele iria correr para bem longe desse par de orbes escarlates.

Se limitou a baixar a cabeça e conter sua transformação.

- Interessante.

A voz soou normal para seus ouvidos, não saiu de sua cabeça. A voz era grave e gentil ao mesmo tempo.

Um rapaz de mais ou menos vinte anos totalmente nú e com olhos vermelhos o analisavam em quanto o lobo preto mantinha a guarda.

- Perdão? O que quer dizer com interessante?

- O estado do seu espirito... está muito avançado... diga-me lycan, encontrou a sua SoulAnchor?

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Oie pessoa, me perdoem pela demora, eu esqueci mesmo de atualizar os meus dois livros em desenvolvimento porque eu estava jogando LOL (League of Legends) e me apaixonando por SHADOWHUNTERS (Recomendo *...*)

Sem essas desculpas de bloqueio e tals, porque eu não tenho esse azar não. Se gostaram do capítulo espalhem o seu amor clicando na estrelinha e comentem se possível.

Novamente desculpem pela demora e culpem a Netflix u.u ♥♡♥

SoulanchorOnde histórias criam vida. Descubra agora