Capitulo 2

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Hope corre para me dar Oi, sempre nos empolgavamos quando faziamos nossos encontrinhos. Comprimento sua mãe com um abraço, sempre gostei da Karen, ela sempre tratou eu e meu irmão muito bem.
Subimos e esperamos Lisah chegar para podermos dar início a "reunião". Ela não demora muito e rapidamente (depois de abraços e tudo mais) damos início ao motivo e estarmos aqui.
- Então - começa Hope. - amanhã é sábado, né? - afirmamos com a cabeça. - Ótimo, bom... Tem aquela Praça perto da escola, poderia ser lá.
- Pode ser, todas concordam? - pergunto, claro que a resposta é sim. - livres apartir de que horas?
- Depois do almoço. - diz Lisah. - Aproposito, Hope, posso almoçar aqui amanhã?
- Claro. - responde
Certamente, para nós seria melhor depois do almoço.
- Certo, depois do almoço na Praça perto da escola, okay?
Elas concordam. Anoto essas informações no meu caderno e volto a falar.
- Como lá é meio sujo, sugiro que façamos uma "faxina" e depois alguns projetos com a sociedade.
Normalmente era o que faziamos, quando não estávamos em apuros na faculdade, escolhiamos um lugar que estive sujo ou em más condições e tentávamos ajudar ele. Tinha vezes que não dava certo,pois os moradores de rua acabavam em confronto conosco ou alguns jovens atrapalhavam e estragavam nosso trabalho.
Lisah e Hope desenhavam muito bem, sempre que tinham autorização faziam um desenho bonito no muro e eu escrevia uma frase bacana.
Terminamos de resolve os detalhes e por fim, tudo está planejado. O que precisamos levar e o que ver uma deverá trazer. Pego meu pendrive e coloco em uma música que deve ser de Lisah, pois a música é a cara dela.
Ficamos ali ouvindo músicas e conversando sobre elas quando Karen nós chama para jantar, isso me faz lembrar que não sei a há comida la em casa. Pego meu celular e ligo para Ashton, ao atender ouço uma voz feminina atrás que deve ser de Joli, sua namorada.
- Oi, tem comida ai para você e para a Joli? - pergunto, se tivesse me lembrado antes, teria preparado algo para ele.
- Tem sim, pode deixar que eu me viro com a... Joli te mandou um beijo.
Sorrio comigo mesma.
- Outro para ela. Se cuida, amo você.
- Também te amo.
Descemos para a cozinha onde uma porção de batatas feitas e hambúrguer nos esperavam. Karen é uma ótima cozinheira, sempre voltava muito satisfeita para casa e como ela adorava Ashton, sempre mandava comida para nós dois.
O hambúrguer estava uma delícia, mas eu estava com uma saudade de comer alface e eu sabia que tinha na casa então pedi.
- Karen, está tudo uma delícia, mas seria incômodo se eu pegasse um pouco de alface?
Lisah e Hope riem da minha formalidade e eu também rio um pouco.
- A vontade Erica, você está em casa.
Agradesso e pego a alface, lavo e ofereço a Karen, ela não quer já nós três comemos além de tudo que nos foi servido, a alface.
Levamos nossos pratos à pia e eu os lavo, Lisah seca e Hope quarda. Sempre achei bonita a cozinha de casa da Hope, era bem grande e moderna. Lá em casa não era grande coisa, pois não tínhamos tanto dinheiro assim,mas somos felizes e vivos e isso que importa.
Depois do serviço, vamos para a sala (que também era bem bonita) e nos sentamos nos sofás aconchegantes e quando Hope vai liga a TV, lembramos que trouxemos pijama e que,já que a temperatura caiu um pouco, seria mais confortavel.
Coloco meu pijama que consiste em uma calça quentinha azul marinha com corações vermelhos e uma blusa grande (que mais me serve como um vestido que vai até a metade da coxa) Preta com uns desenhos coloridos estampando so a parte em volta da palavra Nights. Hope pega pantufas para nós e ficamos bem aquecidas juntamente de uma pilha de mantos quentinhos que nos aguardavam la em baixo. O pijama das duas era parecido, calça pelidinha e a blusa so conjunto.
Lisah coloca em algum filme que eu nem sei ao certo qual é e nem faz diferença pois ficamos converando sobre como os atores conseguiam atuar tão bem nos papéis.
- Minha teoria é: eles tem um pacto e cada papel que é proposto para eles, eles reencarnam o espírito do personagem, por mais que a história seja inventada. Só que esse pacto deixa você viver por mais tempo por que se não as pessoas iam começar a suspeitar. - caímos na gargalhada devia a teoria boba de Lisah. Resolvi entrar na brincadeira.
- Nunca se sabe. - Digo. - mas a minha teoria é a seguinte: O espírito do personagem possui o corpo do ator que ele gostar, por isso tem atores que atuam mal e outros muito bem.
Era uma teoria mais boba que a outra, todas tinha algo sobrenatural, mas foi algo só para nós rirmos um pouco. Se tivéssemos falando isso na faculdade, por mais que fosse entre só nos três, alguém ja se ofenderia. Mas ê sério, como ter ator que atua bem.
Hope ao se deitar acaba apertando algum botão no controle que o faz mudar de canal, Lisah solta um suspero por que estava querendo saber se o cara do filme ia bejiar a menina. Antes de Hope voltar ao canal que estávamos assistindo eu a impesso.
- Espera! - abro os braços como se eu impedisse algo de passar, algo imaginário.
Era um anúncio, um anúncio de que se precisava de atendente no Barq's Caffe. Ótimo, era disso que eu precisava; Ashton e eu estávamos passando dificuldades com as contas de casa e as despesas. Se desse tempo, amanhã eu irei lá ver se eles vão me aceitar como atendente.
- Okay, já pode voltar ao filme.
Não queria assisti lo, então acabo adormecendo.
De manhã, Karen nos acorda às 8:30. Comemos panquecas e tomamos suco de laranja, parece coisa de filme. Ficamos, por mais incrível que pareça, ficamos meia hora comendo e conversando. Nossa, como temos assunto para conversar. Depois disso, fomos arrumar a sala que estava cheia de cobertores, levamos 5 minutos para terminar tudo. Levamos tudo para o quarto de Hope e aproveitamos para trocar de roupa.
As nove e quinze, Ashton passa para me buscar. Me despeço de Lisah e Hope que ficam no quarto, pego minha bolsa e desço. Quando vou me despedir da mãe de Hope, que está abrindo a porta para mim, ela pede para eu esperar. Ao votar, nos braços ela carreca um pote com panquecas e uma garrafinha com suco de laranja.
- Aposto que seu irmão ainda não comeu. - diz ao me entregar.
- Provavelmente. - sou um sorriso. - obrigada por tudo.
Dou um abraço nela e vou até meu carro. Ashton vê que carrego comida para ele
- Obrigado. - grita ele.
- Não há de que. - responde Karen.
Entro no carro e me sento no banco da frente. Sem antes me dar Oi ele já tenta tomar de mim o pote.
- Esfomeado, vai ter que esperar até cheagarmos em casa. - Digo. - Oi pra você também.
Ele sorri.
- Oh, ela está triste porque seu irmão lindo e maravilhoso não lhe deu um Oi. - seu tom é de brincadeira. Rio dele.
- Pois é.
Seguimos caminho para casa e ao invés e música ele me pergunta como foi e fico contando o que aconteceu.
Ao chegar, ela estaciona e já pega o pote das minha mãos.
- Será que o Ashton comeu alguma coisa? - Digo para eu mesma. - Não! - respondo.
- Joli saiu cedo e nem sei tempo de ej preparar algo, além do mais, a comida da Karen é muito boa.
Destranco a porta e ele vai em direção a cozinha para comer, vou junto com ele.
- Ashton, come devagar! - Digo antes dele começar a comer.
- Pode deixar, comidas assim tem que se apreciar. - seu falso sotaque francês era horrível.
Fico observando ele comer as deliciosas panquecas e lembro de quando éramos menores e fugimos da casa de nossa tia para comer sorvete. Foi o sorvete mais delicioso da minha vida, quando ela percebeu nossa falta logo foi na sorveteria e nos encontrou lá. Nossa tia permitia sorvete, mas é que fugir era mais legal. Levamos uma bronca de leve por termos fugido, mas eu não me arrependo do que fiz.

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