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Ficar olhando ele foi meio sombrio... Uma hora inteira o encarando e não conseguindo fazer nada de ler pensamentos. Sei que isso é uma grande loucura, mas depois que a minha vida mudou passou a ser assim: "Cada dia uma nova descoberta".

E o tempo foi passando...

Como de costumes eu sempre me machuco ou algo tipo, mas no entanto, eu tenho muitas dúvidas e sei que com ele talvez eu consiga retira-las, só que, o mais difícil será acreditar no que ele relatar!
Sabe o que vou fazer?
Sabe?
Não sabe?
Bom, eu vou entrar na sala depois do vidro e ficar um pouco mais perto dele.

Aqui onde estou tem três setores de salas. A primeira possuí uma sala com  vidro na parede que da para visualizar o que se passa nas outras salas, a segunda é visível tanto para quem está preso como para quem vai entrar, e a terceira é a sela. E tudo com pareder aparentemente fortes e possivelmente os vidros contra tiros, bom na sala onde ele está preso e junta da minha tem um espelho, mostrando que o vidro da outra sala na verdade é só para ele pensar e se ver, mas na verdade tem outros o analisando como eu estava. Só que, ele conseguio me ver e tenho certeza que ele via todos os outros por trás daquele espelho gigantesco. As paredes são todas brancas e a sela possui grades de ferro bem grossas e resistente.

Sai da terceira sala e entrei para falar com ele cara a cara, não que antes não tenha sido, mas agora só as grades que nos separam

Enfim, eu entrei na sala, como já disse, me sentei na cadeira andes das grades e comecei a falar:

- quem é você? - eu
-eu sou o numero um! -
-como assim? Você não tem nome?- perguntei estranhando o nome
- eu estou aqui a varios anos, bem antes de você nascer, criança. E me deram esse nome, no início não entendia, mas agora já me acostumei.
-Não me chame de criança! E quantos anos você tem?- falei um pouco irritada.
- acho que já faz 23 anos. Você vai me entregar para os seus amigos?- ele perguntou olhando para o chão da sela.
-como assim? Eu não. . .
- eu vejo tudo, escuto tudo... eu vi o seu amigo querendo levar você para fora daqui, mas você ficou porque vai me observa e falar meu ponto fraco- solta um leve sorriso- como já disse eu vejo tudo, escuto tudo... e você também pode fazer isso. Eles estão tentado treinar você para fazer o que eles mandam- ele me olha de uma forma triste e eu apenas escuto e o observo- ... Você será uma marionete deles como os seus aparentemente amigos são!
- não. . . Eles não vão fazer isso comigo. . . Eu não vou deixar! - falei um pouco mais alto mostrando a minha indignação com o que ele falava.
-ele só que fazer minha cabeça, nada disso é verdade- pensei
Respiro dundo e volto a falar:
- por que está aqui?
- é não sei, bem ao certo, mas eles me usaram. . . E eles vão fazer isso com você! 
- não... eu sou diferente!
- criança eles mentiram para você, eles ficaram amigos de você pegaram a sua confiança, você confia neles e protege eles, como fez antes, me segurou com sua grande força para eles me prenderem, criança... criança... perceba logo, eles só querem ti usar como fizeram comigo e olha como acabei!- ele aponta para se proprio- Olha como estou! Olha onde fui para, eu sei quem são todos, um é calado, que tem um namoro fingido com a outra que é surper prestativa, a outra só fala bestera e o outro é totalmemte estourado, você sabe de tudo isso!  Você sabe quem são eles e cada ponto fraco deles! Sera isso que irá tirar você e eu daqui! Eu sei que quer fugir e ver sua mãe se é que ela esta viva mesmo... - 01
- o que?  Você acha... acha mesmo que eles...- Eu
- Você já vio ela depois disso tudo? -  fiz não com a cabeça - bom, eu acho que você deve pensar nessa possibilidade! - 01
- não... eu já disse eles não vão fazer mal a mim E nem a minha mãe, você só está blefando! Você quer me colocar contra eles!- Eu
Eu bato na mesa e me levanto vou em direção a porta e quando estou preste a abrir ele fala:
- cuidado criança, eles podem te usar contra você mesma!-01
Antes de fechar a porta eu vejo ele como se estivesse sofrendo com tudo aquilo! Bom, primeiramente ele é louco, segundo não apareço mais aqui e terceiro vou para o meu quarto esquecer essa bobagens que ele me falou... -ele acha mesmo que vai me enganar tão fácil assim, óbvio que meu pai não iria fazer nada com a minha mãe. Tenho certeza disso.-Pensei
Já no elevador aperto para seguir para o meu andar, indo já em direção para o meu quarto, ainda sem notícias desse povo, até o Pedro sumio! Affs... agora estou sozinha aqui!? Que ótimo!
Chego no meu quarto e escuto vozes:
- Você está louco!
- não quero que ela saiba!
- você tem que dizer!
- não! Ela não precisa!
-sim ela precisa é sobre a mãe dela!
- mas ela vai sofrer...
Que história é essa com a minha mãe? Saber o que e essas vozes eu reconheço! Abro a porta e vejo Leo e Fêr
- Vocês querem me falar alguma coisa?- Eu
- não ! - Leo
-Sim!-Fêr. . . Ele imediatamente olhou para a Fêr totalmente arrasado! Pedia com o seu olhar que não contasse nada o que quer que seja para mim! Ver aquela carinha foi meio difícil para mim, mas para a Fêr óbvio que não!  Ela parou e olhou para o Leo respirou fundo, também parecia ser difícil para ela contar!
- bom, a sua mãe ... ela...-respiro fundo e sinto uma grande dor no meu peito, que chego a colocar a mão sobre e apertar... ela não precisa terminar, mas eu acho que sei o que ela vai dizer eu sinto que ela vai falar que:
- Está Morta! - Fêr e eu falamos juntas, mas eu possuia o olhos cheios de lágrimas e a mão sobre o peito que no momento parecia que não tinha coração lá, eu não sentia meu coração bater, meu corpo ficou frio o Leo me olhava meio sem saber o que acontecia, talves assustado por eu ter falado o que ela falou, na verdade todos os dois estavam assim, meio perdidos com o meu ato! Isso tudo encaixa com o que eu estava falando com o numero um, ele falou que ela estaria morta, por isso, não podia ver ela, tudo se conecta com o que ele falou! Será mesmo que eles são confiáveis? Será mesmo que essas amizades são verdadeiras? Será que o Leo me ama ? Eu devo mesmo confiar neles ou no numero um? Eu sigo para o sofá me sento, respiro fundo, para não chorar e pergunto:
- como... co..mo vocês. .sa..bem...?- perguntei gaguejando
-nós estávamosem uma missão, que era perto da sua casa e o outros que nós queriamos prender atiraram na direção da sua casa e alguns tiros atingiram ela! Eu sinto muito, mas conforme ia se dirigindo eles queria fazer isso, parecia que tudo estava pré meditado! - a Fêr falou vindo para perto de mim para colocar a mão dela sobre meu ombro, mas eu a rejeitei, ela olhos disfarçadamente para o Leo, mas eu percebi eles trocaram olhares, olhares que foi meio estranho, como se eles estivessem conversando com o olhar... daí o Leo falou
-nós estávamos no centro e fomos seguindo eles e acabamos seguindo para a sua rua, não notamos!  Sinto muito!- ele veio me abraçar, mas também o rejeitei saindo da sua direção, fui cabisbaixa para a minha cama e engolir o choro a seco e falei...
- nada de treino por hoje! Saiam do meu quarto! - foi meio difícil falar depois dessa! - estou cansanda!

Eles sairam em silêncio, mas antes se olharam novamente! Esses olhares entre eles estão meio esquisito! Sairam e eu só esperei ouvir o barulho da porta se bater e corri para perto da porta, e coloquei o ouvido incostado sobre:

- eu falei que ela iria ficar triste! - Leo
Rádio... -câmbio ...informação revelada?...
- positivo Carol... câmbio desligo!- Fêr
- mas era necessário que  ela soubesse, é a mãe dela!- Fêr
- missão cumprida...
-... melhor assim...

As vozes foram ficando distante até não conseguir entender mais nada. Minha vista esta turva. Só o que eu quero fazer é chorar!
Vou para a cama com as minhas lágrimas caindo sobre o chão me jogo na cama e pego a minha almofada coloco meu rosto presionando- à  e grito, mas sai abafado, por causa da almofada... meu peito doi, sinto um enorme fazio... não sei mais o que fazer! Para mim eu iria fugir e ir atraz da minha mãe e meu irmão... meu irmão como ele deve está? Ele deve está sozinho, sofrendo, chorando, faminto! Deve está sofrendo o mesmo que eu? Nem fome deve está sentindo e si um enorme fazio no coração como eu! Meu peito dói... é como se tivesse sido perfurado por uma faca e ele está sangrando muito, chega a até a arde os meus olhos por causa das lágrimas, fico gritando e gritando sobre a almofada assim ninguém escuta meus berros! Passo um bom tempo assim! Realmente se coloque eu meu lugar, eu fui sequestrada, presa pelo pai e agora minha mãe está morta... doi até de pensar, ainda não estou acreditando... como assim? Porque? Será que meu pai fez isso? Quem foi que fez? Ela era uma pessoa justa, amorosa, delicada! E ela morreu por uma bala perdida isso não está bem contado! Tenho que resolver isso! Saber se tudo isso é verdade, mas quem poderá me falar, não sei em quem acreditar! Solto a almofada e me sento sobre a cama respiro limpo as lágrimas decido tomar um banho... vou para o closet escolho uma calça jeans preta e uma blusa de manga  preta, já para os meus pés escolho um alstar preto também!  Total luto pela minha mãe! Vou para o banheiro tiro a minha roupa, mas antes vejo meus olhos vermelhos pelas lágrimas! Estou quase me acostumando com as cores dos meus olhos, já não me assusto tanto quanto antes, vou para debaixo do chuveiro e ligo, sinto a água passar pelo meu corpo, fazendo o seu caminho sobre a minha pele fecho os olhos e lembro da minha mãe lavando a louça, me protegendo do Rogério, me abraçando, me ajudando sobre o Carlos, indo no meu quarto me abraçar para fazer meus pesadelos sumirem... Lágrimas caem junto com a água, passa alguns minutpa assim... dealigo o chuveiro e me seco pego a minha roupa e me Visto! Vou atraz de respostas, vou esclarecer algumas coisas tanto sobre mim e o que passo fazer até do porque que estou aqui! Tudo será revelado hoje! E será agora... não sei que horas são!  Nem que dia é, mas quero respostas. Também não sei em quem acreditar, mas hoje vou acreditar nos meus olhos! Hoje irei acreditar no que ver! Todos que eu acreditei me ma chegar me machucaram, sempre me feriam! Mas a minha mãe será a força, minha força para sair daqui, ela vai ser o empurram para mim mesmo depois de morta, vou mostra para ela que tudo o que ela me ensinou eu realmente aprendi que foi ser forte custe o que custar, ser justa com todos... ela era assim! Ela sempre sera mej exemplo de vida, minha guerreira, minha heroina! Abro a porta e vejo que o corredor esta vazio!  Vou até o elevador com lágrima nos olhos aperto o butão para descer! É isso mesmo, vou falar com o numero um ele ira me ajudar com essa transformação. Já perto da sala analiso e vejo que só tem ele lá olho para ele e ele senti a minha presença, pessebo isso pois ele soltou um leve sorriso! Entro na sala para conversar com ele

*Respiro fundo*

Vou perguntar tudo a ele, todas as minha dúvidas seram confimadas agora...

***

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