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Peyton P.O.V

S

ai daquele castelo com um certo ódio da rainha, isso era inapropriado, lógico, mas nem ela nem ninguém sabia o que eu sentia pela princesa, era algo de outro mundo, assim que nossos olhares se cruzaram tive uma vontade imensa de beijá-la e senti um arrepio quando fiquei bem próximo ao seu rosto, sentia que precisava ficar com ela, protegê-la do mundo, mas isso era só mais um sonho! Assim que os guardas me tiraram de lá percebi o quanto era impossível daquilo acontecer e que eu era só mais um na vida dela, o que me deixava bem triste. Fui caminhando até em casa, chegando lá logo vi meu pai: - Onde estava Meyer?
- ahn... ajudando na decoração e umas coisas da escola - tentei mentir, mas ele não pareceu acreditar muito.
- Ah, é mesmo? Porquê eu liguei para a Verônica e ela disse que você não estava lá - eu me sentei numa cadeira, meio cansado de sempre fazer a mesma loucura
- O que está acontecendo filho? - ele se abaixou na minha direção
- Eu... - ele olhou pra mim pedindo para continuar
- Eu fui convidar a Sabrina para a inauguração da escola
- Quem é Sabrina? - olhei pra ele meio surpreso
- A princesa pai... - ele se levantou parecendo totalmente confuso
- Como deixaram você entrar no castelo?
- O senhor não sabia o nome da princesa?
- Eu fiz a pergunta primeiro
- Uma empregada que me conhece de lá...
- Hm... - ele me olhou e voltou a fazer as coisas dele
- Então... o senhor não vai me dar um castigo?
- Era pra dar? - fiquei meio surpreso e sem entender o que estava acontecendo
- Acho que... sim - ele se agachou na minha direção
- Filho... Você é um bom rapaz... Sei que só fez isso pra chamar a atenção da família real e tentar "atualizar" elas de tudo o que acontece aqui, e além disso você voltou vivo, e ela não "cortou sua cabeça" por invadir o sono das 10 dela - nós rimos
- Obrigado pai - eu abracei ele que voltou a fazer as coisas
- E a rainha, como reagiu? - no mesmo instante que ele perguntou eu montei meu cavalo e fui encontrar Verônica, a diretora da escola.

- Pey! - disse ela vindo me dar um abraço

- oi... - disse surpreso e aliviado por ela não me dar uma bronca por ter se atrasado

- Porque demorou tanto? Tá tudo bem? - típico da Verônica, sempre se preocupando muito com os outros e principalmente comigo

- Sim, só uns... Imprevistos...

- Ok, dessa vez passa... Vamos logo com isso! - ela me entregou uma fita e foi correndo pra algumas cadeiras - Ah e... talvez a família real venha - ela largou as cadeiras no chão, quebrando as duas.

- O quê? Você que convidou elas?

- Não! Eu... Só fiquei sabendo mesmo - tentei disfarçar mais confesso que era horrivel naquilo

- Onde vamos encontrar um trono?

- Acho que elas não vão sentar em um "trono" - nós rimos e terminamos de arrumar tudo.

- Perfeito! - ela disse e me deu um abraço tão forte que nem senti meus braços direito

- OK, já pode soltar - disse sufocado e em seguida ela me soltou

- Desculpa..

- Tudo bem - dei dois tapinhas nela, que era mais baixa que eu e fui sentar em direção a estrada.

- Tá esperando alguém? - ela se sentou no meu colo

- Sim, baleia - ri

- Quem?

- Uma pessoa...

- A princesa?

- não... como você sabe?

ela riu - quando você fala nela fica todo vermelhinho - ela apertou minha bochecha - olha... sendo sincera... Não acho que vá rolar

- A esperança é a última que morre - vi um casal se sentando na arquibancada

- Eitaaa! - ela disse meio caipira - eu vou lá, se vira cara!

- Tudo bem - eu ri e fiquei observando durante as duas horas mais chatas da minha vida as pessoas chegando e se sentando, sem sinal da princesa, até que... - ouvi os trompetes e em seguida uma carroagem, meu coração se encheu de alegria e minhas mãos começaram a suar frio.
Vi a rainha descendo e em seguida Sarah, mas nenhum sinal da B, meu sorriso desapareceu, não sentia minhas pernas meu coração estava mais acelerado que nunca

- Olá Peyton... - escutei uma voz familiar e me virei para ver quem era

- Vo-cê? - vi Sabrina na minha frente, falando meu nome, olhando pra mim e fiz reverência em forma de respeito

- Não precisa fazer tudo isso... - ela riu e se aproximou, me abraçando, naquela hora eu senti que ela era minha e que eu era a pessoa mais sortuda do mundo

Hey HuckleberryOnde histórias criam vida. Descubra agora