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No dia seguinte, não tem aula, aleluia!
Acordei, tomei banho, coloquei uma roupa confortável.
Não sei que horas Andrey pode chegar.
Por que aceitei o convite dele, mesmo?
Liguei para Louis, e ele chegou alguns minutos antes de Andrey.
Logo após, Andrey chegou.

Quando ele abriu a porta e viu eu e o Louis sorrindo pra ele, ficou super envergonhado. HAHAHA!!
-O...Oi. Vamos?

-Vamos.-Sorri, e dei a mão para Louis.

(...)
-Louis, a gente está indo para uma sorveteria que sempre íamos quando tinha reunião de amigos, tínhamos que ensaiar algo, ou fazer qualquer outra coisa.

-Eu tomava muito?

-Você preferia o de flocos.

Andrey ficou olhando para nós, tipo "Olá! Estou aqui..."

-E esse é o Andrey. Vocês faziam escola de futebol juntos. E eu já estudei na mesma escola que ele.

-Oi.

-E aí...-Disse.- Vamos pedir?

-Eu vou lá pedir.

Fui até o balcão.
-1 de flocos, e 2 napolitanos, por favor.

Quando eu voltei, Louis estava com cara de confuso.
-Ué, o que aconteceu?

-Ahm... Eu tenho que ir. Obrigado pelo sorvete.-Andrey pegou seu sorvete e foi embora.

Me sentei na frente de Louis.
-O que foi?

-Por que eu confio em você?

-Eu não sei. Por que você confia em mim?

-Eu não sei. Talvez seja porque seja minha única opção.

-Andrey te falou o que?

-Ele me perguntou se eu podia mesmo confiar em você. Também disse que era melhor eu tomar cuidado, pois muito se aproveitam dessas situações para botar as informações erradas na pessoa. E se você for só uma menina que fez algo comigo, e está tentando mudar toda a minha história?

-Bom... Aí você terá que escolher no que acreditar.

-Acho que vou confiar em você.

-Por quê?

-Porque você parece ser apaixonada por mim.

Sorri.
-Parece? Eu sou.

-Eu era?

-Sim... É uma pena que se esqueceu o porquê.

-Eu acho... Que estou começando a voltar a ter este sentimento. Mas... Não pelo o que você me disse, mas pelo o que eu estou vivendo agora.

-Sério?!-Só faltava eu pular.

Ele riu.
-Aham...

-Que ótimo!-Pulei.-Quer dizer... Que legal...

Tomamos o sorvete
-Andrey parece ser meio...

-Idiota? Sim. Ele é.

-Que tal você me contar sua história?

-Ahm... Minha mãe é uma total psicopata, e tentou me matar. Ela tá presa, e meu pai morreu a algum tempo. Moro com meus avós, minha irmã, e meu tio, por quem sua prima é apaixonada.-Rimos.

-Sério que sua mãe tentou te matar?

-Sim... E você me visitou no hospital, e foi comigo no julgamento dela. Me amparou quando eu estava triste.

Ele sorriu.
-Sou uma ótima pessoa.

Rimos.
Pior que é uma ótima pessoa.











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