Capítulo Dois

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Fui arremessada um pouco forte para trás.

Senti uma leve dor.

- "Urgh" - Gemi baixinho, de dor.
Olhei para a minha frente e vi a pessoa, a pessoa que eu acabara de esbarrar.

Era um rapaz. Alto, forte, de olhos grandes e escuros, pele esbranquiçada, seus cabelos castanho escuros grudados na testa davam um charme.

- " Ôpa, desculpa eu estava passando e não havia notado você" - falou estendendo suas mãos para que eu me apoiasse para levantar.

Peguei no mesmo e falei .

- " Eu que peço desculpa, eu estava andando, mais não estava prestando atenção onde ia." - sorri envergonhada - Obrigada.

- " Que nada." - sorriu também - Você é nova aqui? - Perguntou.

- " Sou sim. Estou perdida, na verdade."

- " Você quer que eu leve você, para onde eu moro?

O conheci agora.
Ele poderia ser um maníaco.
O olhei pensativa. Ele não seria capaz.
Seria? Porque não aceitar?

- "Por favor" - Respondi quase em uma súplica.

- " Vamos, por aqui" - guiou-me - Bem vinda ao Vilarejo Alegre.

Alegre, alegre, alegre. Como se não bastasse a minha desgraça, as pesssoas eram alegres, os jardins eram alegres as criança brincavam alegremente
Adolescentes como eu, cantando alegremente e se divertindo.

Andamos por duas quadras, e ele comprimentava as pessoas alegres.
Andamos mais dez minutos e chegamos.
E como as outras casas, ela não era diferente.
Era amarela, de dois andares, telhado laranja, e uma varanda no segundo andar.

O Outro LadoOnde histórias criam vida. Descubra agora