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" O q-que você v-vai fazer comigo? " Pergunto com um certo pânico a atravessar meu corpo.

" Você já vê, anjo. " Ele caminha para fora da fábrica e eu me desespero.

" Onde está indo? " Me sacudo um pouco da cadeira e esta balança.

" Não interessa! " Ele vira-se para me olhar e eu engulo em seco. " Agora, cale a merda da boca e espere. " Ordena e dá meia volta em seus calcanhares indo embora dali.

Assim que ouço o bater da porta eu começo a chorar. Soluço após soluço saem da minha boca. Eu estou apavorada!

O que esse maluco vai fazer comigo? Eu vou morrer! 

Vou morrer.

Vou morrer.

Vou morrer.

O meu consciente faz questão de repetir a realidade em minha mente
Eu só tenho quatorze anos, poxa! Não mereço morrer tão cedo. Eu quero a minha mãe.

Ouço a porta da frente ser aberta e o meu sistema se alerta por inteiro.

A minha cabeça que se encontrava baixa é levantada em posição de alerta a todos os movimento do meu sequestrador.

" Bom. Anjo, vamos nos divertir um pouco. " Ele ri. Uma risada amarga e sem sentimentos.

Estou com medo.

Olho de relance para as suas mãos e me deparo com um objeto. Preto por sinal, não dá para ver claramente pela pouca iluminação do local, e também por ele meio que escondé-lo na parte de trás das costas.

Me atrevo a perguntar:

" O-oque é isso? " Minha voz sai mais trêmula e fraca que nunca, dando para perceber o medo que sinto desse homem.

" Oh, isto? " Ele pergunta e levanta o objeto. Meus olhos se arregalam ao ver o chicote médio de couro nas suas mãos.

Engulo em seco e sinto as lágrimas rolarem pelo meu rosto abaixo.

" Não chore. " Ele derrepente fica sério e me olha fixamente. " Você irá ver como esse amigão aqui, " Levanta o chicote em suas mãos. " É bom... " E sorri.

Meu deus.

Nego com a cabeça assim que ele começa a se aproximar com o chicote.

" Não. " Sussurro. " Fique longe! " Grito e choro me debatendo ao mesmo tempo. Ele ri.

" Calma, anjo. Você vai gostar. " Ele afirma.

Mais ele é louco? Como irei gostar? Eu vou apanhar! Nem a minha própria mãe nunca me bateu!

Ele se agaixa ao lado da cadeira e começa a desamarrar os nós que prendiam as minhas mãos.

Fecho os olhos e respiro tentando ao máximo me acalmar. Não vale a pena chorar mesmo. Eu vou morrer.

" Isso...calma. " Ele sussurra no meu ouvido estremecendo o meu corpo.

Terminado de desamarrar as minhas mãos, ele passa as suas pelo longo do meu braço.

" Tão macia, " Ele vai descendo o seu toque pelo meu braço até chegar a minha mão e beija-a. " Tão inocente..." Murmurra para si mesmo. " Tão... Minha. " Ele olha para o meu rosto.

Eu o encarava me perguntando o quão louco esse homem poderia ser.

Meu corpo entra em alerta quando sua mão toca a barra da minha camisa pólo.

" O que vai fazer? " Pergunto assustada e a minha mão vai direto para cima da sua em um ato reflexo.

" Confie em mim, anjo... "
Como vou confiar em um louco? Como?

Uma raiva bate em meu corpo e eu explodo.

" Pare de me chamar de anjo! " Grito derrepente com coragem. " E eu não sou sua, arg, eu quero a minha mãe! " E começo a chorar novamente. Fraca isso que eu sou.

A sua expressão endurece e eu começo a ter medo novamente. Eu o irritei?

" Vamos, deixe de merda! " Ele grita e eu observo as suas veias do seu pescoço se alargarem. Me encolho completamente.

" Você irá fazer o que eu mandar. Entendido? " Assinto com medo e assustada. " Fale. " Ordena.

" Sim. " Sussurro.

" Ótimo, senão quizer que sua mãe ou sua tia morra, é melhor obedecer mesmo. " E o meu corpo estremece mais uma vês ao tocar no nome da tia Flora e a mamãe.

" Vamos , levante. " E assim faço.

Ele se aproxima e eu noto as nossas diferenças de altura, eu respectivamente batia em seus ombros. Eu sempre fui muito ' esticada ' para a minha idade.

Acordo quando as suas mãos andam pelos lados do meu corpo e agarram a minha cintura fortemente. Expremo os meus olhos com a maior força que tenho, procurando esquecer tudo isso.

" Minha... " Sussurra e a sua boca raspa em minha bochecha.

Ele arrasta as suas mãos por de baixo da minha camisa e vai subindo-a vagarosamente pelo meu tronco até chegar próximo ao meu sutiã.

" Levante os braços. " Ele fala ainda sussurrando em meu ouvido e eu nego chorando. " Levante, agora! "O seu tom era calmo e ameaçador. Engulo em seco e faço reticentemente o que me foi mandado.

Ele arranca a peça de roupa do meu corpo e eu me sinto exposta.

Faço o melhor para cobrir o meu corpo com as minhas mãos.

" Não, " Ele nega. " Não se cubra. " Ele agarra as minhas mãos e as põe ao lado do meu corpo.

Ele me encara e eu o encaro.

Sequestrador e vítima.

Pulo quando sinto a sua mão de encontro com o meu rosto.

Ele continua me encarando e eu entro em pânico quando começa a aproximar o seu rosto do meu. Ele vai me beijar? Oh meu santo deus, ele vai me beijar! Eu nunca fiz isso!

" Não, " Eu surruro e viro o meu rosto para o lado. Ele para e me olha com raiva.

" O que é agora? " Ele fala rude e com uma leve carranca. Eu olho para o chão.

Sua mão agarra o meu queixo violentamente e vira o meu rosto para ele.

" Se eu quizer a porra de um beijo, você vai me dar a porra de um beijo! " Ele fala cara a cara com o meu rosto e eu deixo lágrimas caírem pelo meu rosto. " Para de chorar, porra! " Grita e de seguida embate os seus lábios com os meus.

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⏰ Última atualização: May 06, 2018 ⏰

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