O Pagamento

Capítulo Onze - Me Perdendo

Sebastian

"Esta foi por conta da casa!"

A escutei fechando a porta e isto não me fez sair do transe que ela havia me deixado.

Puta que pariu que porra foi esta?

Não sei quanto tempo fiquei sentado naquela cadeira ainda olhando para o mesmo lugar até que meu celular tocou me tirando do transe.

Olhei para o viso e era Wagner, porra ter que lidar com ele agora que Gabriela tinha me feito uma boquete que me tirou de orbita?

- Fenris! – Disse seco para ele ver que eu não estava para brincadeira.

- Senhor Fenris, desculpe ligar, mas queria perguntar quando posso ir até sua casa ver como esta Gabriela?

Merda mais isto agora! Wagner estava mais preocupado com Gabriela que o próprio pai e eu iria respeitar isto.

Falei com Wagner que a qualquer dia ele poderia vir ela só combinar com Gabriela.

Desliguei sem mais, a minha impaciência tinha haver com aquela diaba maldita que eu não conseguia tirar da minha cabeça e pior das duas delas. Pois meu celebro a odiava, mas meu pau parecia só queria ela.

Eu precisava de mulheres, este que é o problema, precisava virar a noite com duas ou três mulheres que meu corpo iria ficar tão satisfeito que não ficaria chamando por ela.

Mesmo com o caprichoso boquete de Gabriela a vontade que eu tinha é de ir ao quarto dela e foder com ela a noite inteira, pior eu quase a beijei não conseguia me mover, sai do ar! Ela tinha feito exatamente como eu a havia ensinado e porra que delicia.

É isto tinha que sair e já sabia aonde iria, aqui no Brasil tem umas casas de deixar qualquer homem louco.

Subi para meu quarto e passei por de Gabriela, a porta estava fechada então resolvi abri para ver o que ela estava fazendo. Vi que ela estava no banho, só de pensar nela nua meu pau já se manifestou.

Sai correndo do quarto dela, não dava para viver assim eu precisava de mais distrações.

Já tinha dormido um pouco depois de um banho gelado para ver se eu conseguia me acalmar, já esta saindo quando escuto alguém bater em minha porta.

- Entre!

Era Dará e quando me viu arrumado para sair ela fechou a cara na hora. Fiquei sem entender.

- Tudo bem Dara?

Ela me avaliou por um minuto e cruzou os braços como se eu estivesse fazendo alguma coisa errada.

- Vai sair?

- Sim Dará. – Cara que eu fiz de errado agora.

Ela ficou me olhando.

- Não vai jantar em casa?

- Não!

Dara pereceu decepcionada.

- Volta tarde?

- Sim Dara me desculpe já tinha este compromisso. Mas tem a Gabriela que pode apreciar seu jantar.

Falando isto a beijei na bochecha e sai.

Passei direto pelo quarto de Gabriela e ela não estava lá, resolvi evitar nosso encontro hoje, não estava totalmente imune a ela ainda. Fui direto para a garagem e sai como um fugitivo covarde de casa.

Eu odiava isto! Sentir-me assim, refém novamente desta mulher. Mas isto era simples, ela foi minha obsessão a vida inteira. Sonhava com ela, nestes anos todos, não me lembro de um dia não ter pensado nela. A via em cada mulher em cada transa, até em Cassandra que aliás, não tinha nada parecido com Gabriela, mas sua presença era tão real em meu noivado como nos dois.