Cap.2

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Oi minha gente! Segundo cap da fanfic :')

Muita curiosidade? Sim sim? Não não?

Comentem&Votem!

Boa leitura ^^

=^^=

*Draco Malfoy*

   Acordei cedo na manhã nublada de domingo, meus pais tomavam café conversando de forma tediosa. Os elfos andam de um lado para o outro servindo pratos para nós três.

- Draco, como foi ontem no Beco Diagonal?- minha mãe perguntou me tirando de meus desvaneios.

- Normal. - respondi olhando meu prato, em minha mente, a cena em que eu estava na livraria voltava.

- Hunm, eu li no jornal que o Potter e seus amiguinhos estavam lá também. Você os viu?

- Sim...

- Francamente- meu pai disse nervoso- eles nem mereçem tanta atenção! O Profeta Diario está retratando-os como se fossem os melhores e maiores bruxos de todos os tempos! Eles nem passam de um bando de vermes! Como um pobretão, um "famosinho" e o pior uma sangue-ruim, sangue-ruim, podem ter todo esse mérito!?- olhei para minha mãe que estava de cabeça baixa. Suspirei e continue quieto. - Por culpa deles eu vou ser julgado e provávelmente preso! PRESO! Logo eu, um Malfoy.

- Foi esse o lado que escolheu. O Lord das Trevas caiu e seus seguidores também. Você fez a escolha errada e agora pagará por isso. - disse irônico de forma desafiadora.

- Então você está do lado deles? Do lado de quem fez isso com seu pai?

- Eles não fizeram nada para você! Muito pelo contrário, VOCÊ que estava fazendo o mau!- disse nervoso me levantando da mesa, meu pai fez o mesmo e pegamos a varinha ao mesmo tempo- Eles estavam lutando pelo bem de todos, EU nunca quis machucar ninguém e VOCÊ me obrigou a isso. Se eu não tivesse sido tão medroso, ficaria do lados dele na guerra, assim como estou agora. - confessei e me senti estranho por um momento. Minha mãe se levantou e ficou entre mim e Lucio. Nós dois nos aproximamos mais ainda ficando com as varinhas encostadas um no peito do outro.

- Meu filho, meu própro filho, aquele que eu criei, dei os conhecimentos, como você pode ser tão ingrato?- perguntou em um sussuro.

- Você apenas criou um mini- Lucio. Eu não sou mais como você! O antigo Draco Malfoy morreu. - afirmei com convicção.

- Você nem merece ser um Malfoy.

- E eu tenho vergonha de ser um. - Os dois me olharam suspresos, meu pai logo trocou a suspresa por nojo.

- Sai daqui. Essa não é a sua casa, vá embora para sempre. Eu não quero te ver.

- Lucio- me mãe chamou apavorada.

- Essa nunca foi minha casa. E se sabe de uma coisa, você nunca mais vai me ver, nunca mais vai ver ninguém e sabe por que? Porque você vai mofar em Azkaban. - sai da cozinha e fui para meu quarto.

  Peguei minha mala e joguei todas as minhas roupas, calçados, uniformes, livros e alguns objetos que eu gostava. Fechei a mala e peguei a gaiola de minha coruja.

  Droga, para onde eu vou ir? Eu nem tenho dinheiro. Ferrou, ferrou e ferrou mais ainda.

Calma Draco, pensa, pensa e pensa mais um pouco.

Eu tenho muitos amigos, mas droga, eu não posso sair por ai falando que eu não tenho mais casa e familia, eu ainda tenho que pensar melhor. 

Um passado distante (Dramione)Onde histórias criam vida. Descubra agora