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- o que quê aconteceu? - Alice ajudava me mais Edward a sair do cavalo.
- ela precisa de tratar dessa ferida antes que... - e de repente as coisas tornavam se confusas, e tudo ficou preto.
Acordava varias vezes, mas, não tinha tempo lucido suficiente para perceber o que se passava.
Alice estava sempre ao meu lado,  preocupada. Não tinha noção do tempo mas sei que numa noite em vez de estar Alice ao meu lado estava...Cale.
- nem penses em gritar. - ameaçou.
- o que fazes aqui? - a adrenalina deu me força para reagir
- tens veneno nas tuas veias, devias me agradecer por...
- me salvar a vida? Aquele que fez a flecha que em mim se espetou, muito obrigada - fui irônica mas isso não o pareceu ofender.- o que queres? - perguntei finalmente
- não fui eu que disparei a flecha ao ordenei isso, foi aquele que me criou. É ele que me diz o que fazer, não o que atacar e como o fazer, mas que eu tenho de destruir tudo. E eu apercebi me que talvez não seja tudo como ele diz.
- Cale você não pode desfazer o que fez. - lutava para manter me lucida
- eu sei, mas não sei se quero parar de o fazer.
- como assim? - o medo tocou me.
- tudo o que sei é que tudo a minha volta é caus e pânico.
- isso foi o que ele lhe meteu na cabeça. Você pensa que o mundo esta cheio de maldade que isso tem de desaparecer, mas, ele é o demônio na sua cabeça que não o deixa ver de forma clara. - e de repente tenho a sensação que tudo a minha volta começa a ficar desfocado.
- você precisa de descansar volto amanha não diga a ninguém sobre mim. - e ficou tudo preto.
Quando acordei a vertigem da sua memória fez me pensar que tivera sido um sonho.
- Claire, eles não estão a atacar acho que afinal nem tudo o que fises tês foi assim tao mau. - Alice tinha esperanças - o povo ouviu falar sobre o que fizestes e foi como uma faísca de luz, eles já estão mais calmos...Claire? Claire? Estas a ouvir??
- sim, desculpa Alice estava só a pensar.
Ouvi um bater a porta:
- sim?
- É o Edward!
- entra - permiti.
- como te sentes?
- pronta para outra - brinquei
- quais são as próximas ordens?
- reforça as defesas, e esperamos.
- esperamos?
-sim por enquanto.
- sim senhora - saiu
- Claire vê se descansas, nem sei como recuperas tês tão bem.
-  como assim?
- era claro que a flecha tinha veneno e nos não sabíamos qual era, tens um bom organismo porque nos não fizemos nada de mais a não ser desinfetar.
" não foi um sonho "
- pois deve ter sido aquela sopa que tu fazes que ajuda me a manter forte.
- se tu o dizes! - sorriu e saiu.
Então levantei a camisola e vi a ferida com um creme por cima.
"Ele levantou me a camisola?"
O tempo ate que a noite chegasse pareceu demorar uma eternidade. Meia noite e nada.
Então quando ia a deitar ouço uma pancada na janela, tranquei a minha porta e abri a janela.
- afinal não era uma alucinação.
- carne e osso - saltou de forma tao habilidosa que não fez barulho.
Fechei a janela para evitar a entrada de vento.
- prove me que o homem que me criou é mau e eu não atacarei e deixarei todos os reinos em paz, sem mortes sem sangue.
- como é que é suposto eu fazer isso?
- amanha atacaremos a norte da cidade, eu irei ter com você, a torre de vigilância, farei de você minha prisioneira, fingirei que a estou a utilizar para fazer uma troca, em que eu não faço mal a si e ao seu povo se nos derem comida e armas. Você não passa de apenas de uma forma de nos assegurar que comprem o acordo.
- Edward, não vai aceitar.
- o seu herói - falou com desprezo - ele que não se arme em herói, porque pode acabar no mesmo estado que você ficou ao pior. E eu não tenho assim tanto remédio para curar os vossos feridos.
-e se eu não conseguir provar?
- seria uma pena desperdiçar uma coisa tao bonita, mas como você já matei muitas. - dizia as coisas de forma tao pacifica que parecia não ter emoções nenhumas.
Caminhei ate a cama e sentei me.
- fale me desse homem.
Cale aproximou se e pela primeira vez pude observar  a sua cara a luz da vela.
Ele tinha a pele clara, cabelos loiros e olhos verdes, era um rapaz bonito.
- eu no inicio não passava de mais de uma criança que tinha sido vendida a um colégio de monges. As coisas lá eram bastante duras, rezávamos 5 vezes por dia, nunca vira uma mulher e tudo o que sabia é que uma mulher era o pecado, depois passávamos o resto do tempo a sermos treinados para o exército do senhor. Mas eu era diferente com 12 anos já ganhava aos melhores soldados, mas depois começaram a aparecer me símbolos na pele, símbolos que magoavam e ardiam. - ele puxou a manga da veste e revelou o braco marcado. - eles quando viram ficaram maravilhados eles estavam a minha espera e encontraram me. Nos todos temos um monge que é responsável por nós,  o meu é Bosco. Foi ele que me deu pancada durante toda a minha vida e que no entanto foi a mãe e o pai que nunca tive.
- e agora estas a virar lhe as costas e algo te faz duvidar dele, porque agora?
- eu não estou a virar lhe as costas, mas algo nele não é correto e nunca ninguém me disse isso só tu, pensei que fossem coisas da minha cabeça.
- Cale então porque o não matas? Se tu de facto tens o destino de matar tudo a tua volta mais tarde ao mais cedo isso acontece, porque te rediges pelas palavras de um homem que soube como te isolar para ser o teu único bem mais precioso?
- ele é tudo o que eu conheço.
- Hummmm - levanto me da cama sentindo me inquieta - ele sabe manipular. Acho que essa é a minha primeira prova.
- já vi que aprendes depressa - sorriu
- também não tenho muita opção. Então amanhã?
- sim, estarei na torre a tua espera. 

-Nao serei simpatico. So para avisar.

- esta bem - abri a janela
E ele desapareceu tao silenciosamente como o silêncio.
Ele de facto era diferente, era uma pessoa fria apesar de quase haver um profundo desespero nele.
Fui me deitar ainda pensava na formas do seu braço e no ar intenso mas sem emoções da sua cara."ele era a ira de Deus diziam mas nele também havia compaixão, ele procura por alguém que lhe diga o que é certo e errado."

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⏰ Última atualização: Jul 23, 2016 ⏰

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A Guerra de ClaireOnde histórias criam vida. Descubra agora