Começo

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Jafar estava em seu quarto, era uma noite muito fria. Ele estava pensando em como encontrar seu pai que não voltava para casa há quatro meses, quando seus pensamentos foram interrompidos. Ouviu um grito do outro quarto. Era sua irmã, Anna, que estava tendo um pesadelo. Ela gritava:
- PAREM!
E logo ele soube que ela estava tendo outro pesadelo com a noite do assassinato da sua mãe. Ela tinha apenas 10 anos quando tudo aconteceu e agora, com 15, os pesadelos nunca sessavam. Ele então foi tentar despertá-la de seu sono.
- Anna, acorde! Esta tudo bem.
- Não! Por favor, parem! - Gritava ela.
Jafar nunca foi muito paciente, então acorda sua irmã com um grito:
- ANNA!
Ela desperta do seu pesadelo ainda muito assustada e começa chorar. Jafar a abraça, tentando acalma-la.
- Está tudo bem. Foi só mais um pesadelo!
- Mais parecia tão real! Ver aqueles homens entrando aqui em casa e atacando a nossa mãe, usando a magia negra contra ela. E quando ela estava morrendo gastou o resto de sua vida para nos salvar! Foi tudo tão horrível Jafar! - diz Anna, que agora chorava mais alto.
- Eu sei! - Foi apenas isso que ele conseguiu dizer.
Jafar estava segurando para não chorar. Lutava contra as lágrimas que queriam cair ao lembrar-se da morte da mãe. Ele não podia ter esse alívio, pois Anna precisava dele.
- Anna, acalme-se, já passou. - diz Jafar quase sussurrando.
Anna se solta do abraço do irmão e enxuga as lágrimas. Ela não sabe como o irmão consegue ser assim.
- Parece que você nem se importa com a morte da nossa mãe! - grita Anna, substituindo a tristeza por fúria.
- Você não sabe o que esta dizendo Anna! - diz Jafar, tentando controlar sua raiva. Ele não podia se descontrolar com ela, pois isso poderia mata-la. Ele tinha herdado os poderes da mãe deles.
- Sei sim! Você e igual o papai, só que com os poderes da mamãe, seu grande insensível! - grita Anna.
Jafar fecha os olhos, e então pronuncia:
- DYORCES PLANOS!
Depois assiste sua irmã caída sobre a cama, adormecida novamente. Ele estava convicto de que era melhor assim. Desde a morte da mãe deles que ele evitava ter que conversar com sua irmã, pois sempre acabava em briga, e se sentia feliz por ter aprendido aquele feitiço.

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