Tranquilidade

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Hey Galerinha... Capitulo novo, comente e curtam! Espero que gostem.
Beijus 😘❤

Jafar estava terminando mais um serviço. Acabara de matar um feiticeiro chamado Alek, quando seu telefone toca. Mesmo com as mãos sujas de sangue, ele enfia a mão no bolso e retira seu celular. Sem olhar quem era, atendeu.
- Alô?
- Senhor Deville? - diz uma foz feminina do outro lado.
- Sim, ele mesmo! - diz Jafar.
- Aqui e a Sra. Vallentine, diretora da escola Pattison High School. Estou ligando para avisar que sua irmã, a senhorita Anna Back Deville, se envolveu em uma briga durante recreio, junto com sua amiga Emy Jullie Chevalier e logo depois fugiu da escola.
- Tudo bem.
- O senhor só tem isso a dizer? - pergunta Vallentine um pouco irritada.
- Sim! - responde Jafar e desliga o celular.
Ele lavou suas mãos e trocou suas roupas. Foi para o único lugar que Anna poderia estar.

***

Anna chegou ao Stanley Park ainda muito assustada. Entrou correndo no parque em direção ao Vancouver Aquarium. Era uma quinta feira a tarde, não estaria muito cheio. Assim que ela chega, uma sensação de calmaria começar tomar seu corpo e sua mente. Encostou sua cabeça em um dos vidros do aquário, fechou os olhos e tentou colocar sua mente em ordem, entender direito o que tinha acabado de acontecer.
Anna adorava aquele lugar, ia direto com seus pais ali quando era pequena e foi ali também que seus pais deram o primeiro beijo. Ela adora aquelas lembranças... Começou a chorar, mas então sentiu uma mão forte em seu ombro.
- Você esta bem? - diz uma voz masculina desconhecida.
- Estou sim! - diz Anna.
Ela levantou o rosto e ficou cara-a-cara com o rapaz, que era de uma beleza incrível! Era alto, magro e tinha uma franja caída sobre os lindos olhos castanhos dourados.
- Mas parecia que não estava. - diz o rapaz, abrindo um lindo sorriso.
- Estou sim, obrigada. - diz Anna, que agora já se sentia envergonhada.
- Desculpa não me apresenta... Sou o Noah. - diz ele, estendendo a mão.
- Anna - diz Anna, apertando mão estendida.
- Então, posso saber o porquê uma garota tão linda estava chorando? - pergunta Noah.
- Você espera que eu conte sobre a minha vida pra você, que acabei de conhecer?!
- Desculpe baixinha!
- Não me chame assim! - diz Anna irritada.
- Desculpe baixi... Quer dizer, Anna. - diz Noah rindo mais ainda.
- Idiota - diz Anna, revirando os olhos e rindo de leve.
- Ah, a senhorita disse que eu não te conheço, mas já a vi muitas vezes. Sempre vem aqui. E eu trabalho aqui - diz Noah tentando fazer uma cara de serio.
Só agora Anna percebeu que ele estava usando o uniforme do aquário.
- Mas isso não quer dizer que me conhece. - diz Anna olhando para baixo envergonhada.
- Ok, ok, baixinha. Eu já terminei meu turno, se você quiser esperar eu posso pagar um sorvete para você. - diz Noah.
- Não, eu não posso aceitar.
- Ah, vamos, por favor? - diz Noah fazendo uma cara de triste, o que fez Anna rir.
Anna estava prestes a negar novamente, quando Noah a interrompe.
- Vamos, dizem que todos os problemas se resolvem quando se toma um sorvete!
- Isso parece mais você falando! - diz Anna rindo.
- Como você pode saber? Você não me conhece.
- Esta bem... Você venceu.
- EBA! Então me espere aqui, eu já volto.
Anna o olha partindo. Então ele para no meio do caminho, olha pra traz e diz:
- Não saia dai.
Anna balança a cabeça em confirmação e Noah sai correndo. Ela observa os peixes no aquário, ainda sorrindo. Tinha esquecido completamente dos seus problemas. Fecha os olhos e fica ali ouvindo o silêncio. Anna ouve barulhos de passos e abre os olhos, então vê Noah caminhando tranquilamente em direção a ela. Agora ele estava vestindo uma calça jeans desbotada, uma blusa preta, e um tênis qualquer.
- Podemos ir. - diz Noah, com o maravilhoso sorriso estampado no rosto.
- Então vamos! - responde Anna sorrindo também.
- Tem preferencias baixinha? - pergunta Noah.
- Não, não! _ responde Anna.
- Que bom! Conheço uma sorveteria maravilhosa.
- Ok!
- Ah, posso te perguntar uma coisa?
- Claro!
- Porque você ainda esta de uniforme?
Então Anna se recorda do ocorrido e entra em desespero.
- E, que... – tenta dizer Anna gaguejando.
- Calma baixinha! E normal matar aula. - diz Noah rindo.
Anna queria que fosse tão simples assim.
- Então... Qual sua idade? - pergunta Noah mudando de assunto.
- Tenho 15, e você? - responde Anna.
- 18.
- Então quer dizer que estou saindo com um maior de idade. - diz Anna rindo.
- É, mais ou menos isso. - responde Noah sorrindo também.
Eles continuaram caminhando em silencio. Ate Que Noah para e diz:
- Chegamos!
- Finalmente! - diz Anna.
Os dois entraram e começaram a conversar sobre os seus gostos. Anna descobriu que Noah,assim como ela, curtia rock, era vocalista e guitarrista de uma banda, andava de skate e morava sozinho. Terminaram de tomar o sorvete então ele pergunta:
- Então baixinha, se divertiu?
- Claro que sim! Muito obrigada. - responde Anna.
- Quando vou te ver de novo?
- Não sei. Quem sabe na semana que vem.
- Ah, está muito longe! Mas tudo bem, eu aguardo.
- Combinado então. Eu passo lá no aquário.
- Qual seu numero baixinha?
Os dois trocaram telefones e Noah levou Anna ate a estação do metrô. Os dois se despediram e, antes da porta do trem fechar, Noah rouba um selinho de Anna, que fica sem reação. Ela se senta, então resolve pegar o seu celular e se depara com vinte chamadas não atendidas da Emy, duas chamadas de seu irmão, e duas mensagens de Brian. Ela resolve responder todos quando chegasse em casa, joga o celular dentro do bolso e adormece, pois sua casa era só na ultima estação.

***

Jafar entrou no aquário, em procura de Anna. Andou por todo lugar mas não a encontra. Então liga para ela, mas ela não atende. Resolve voltar para casa e esperar por ela lá.

***

Anna é despertada por um leve empurrãozinho no braço.
- Moça já está na ultima estação. - diz uma senhora com um sorriso no rosto.
- Obrigada senhora! - responde Anna.
Ela levanta e caminha lentamente para casa. Sente um vibrar no bolso. Era uma mensagem do Noah: ‘’ Oi baixinha. Adorei o passei com você. Ansioso pelo próximo! Boa noite! Beijos. ‘’ Anna sorri e resolve responder quando chegar em casa, pois já era muito tarde. Ela chega em casa, destranca a porta e encontra seu irmão lá dentro, sentado na poltrona, esperando-a.
- Oi Anna. Precisamos ter uma conversa. - diz Jafar.

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