Bewitched By Chance

Trevas e Luz

Olá Galerinha linda! Desculpem pela demora, estava totalmente sem inspiração! Bom, esse cap não ficou tão bom, e nem grande, mas espero muito que gostem!
Votem e comentem, isso me ajuda muito!!!
Desde já agradeço!
Beijus 😘❤

Jaffar olhava incrédulo para a cena que acabara de presenciar. Sua irmãzinha aos beijos com um humano qualquer. Sua raiva foi impossível de ser controlada, partiu em direção ao garoto, empurrando ele para o outro lado do aquário. Anna o olha com simples desprezo o qual Jaffar já estava acostumado, corre ate Noah, ao ver que ele estava desmaiado lagrimas involuntárias surgem em seus olhos.
- O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTAVA FAZENDO ANNA?
Grita Jaffar; seus olhos estavam negros, Anna imediatamente reconhece aqueles olhos, e não podia acreditar que isso estava acontecendo. Anna se levanta rapidamente e o fita desesperada.
- Jaffar? _ A voz de Anna era tremula.
- COMO OUSAS? _ a áurea negra que saia de Jaffar era pesada, uma grande sensação de peso e tristeza tomava conta daquele lugar. _ - VOCÊ MERECE PAGAR POR ESSA GRANDE AFRONTA!
Anna estava mais pálida que o normal, seus olhos marejavam. Jaffar estava completamente fora de si, estende sua mão em direção de Anna, varias sombras saem da mesma, agarram Anna pelo pescoço e a tiram do chão, logo Anna começa a se debater desesperada, estava vermelha e a respiração totalmente falha.
- So... so... Socorro... _ Anna tenta dizer, gaguejando. Seus olhos começam a se fechar e seu coração a falhar.
Eram trevas em todo lugar, era impossível qualquer forma de vida não sobrenatural sobreviver ali dentro, estavam todos presos nos seus piores pesadelos, ate mesmo as criaturas de dentro do aquário. Tudo estava em silencio, à voz de Anna já se calara, mas ela lutava para ficar acordada.
Aconteceu rapidamente, ouve-se o baque do corpo de Anna caindo ao chão; ela consegue ver um pequeno feixe de luz roxa em meio das trevas e então fecha os olhos.
Emy ao perceber que Jaffar também estava no chão desacordado; corre em direção a Anna, leva seus dois dedos em direção ao pescoço dela para sentir seus batimentos, sente uma pequena ponta de alivio ao sentir a pulsação. Segura as duas mãos de Anna e a arrasta em direção a Noah, puxa um pequeno livro de seu bolço, lê as palavras mentalmente; guarda novamente o livro e segura a mão de Anna e Noah, e pronuncia as seguintes palavras:
- τηλεμεταφορά.
Os três são envoltos em uma grande bola de energia, e desaparecem do aquário.

***

Anna abre os olhos com dificuldade por conta da luz vinda da janela, olha ao redor sem reconhecer o local. Era um quarto simples, havia uma cama, um guarda roupa e uma cômoda, ao lado da cama tinha um colchão no chão. Ela ouve um barulho agradável, e olha pela janela, a vista era linda, era uma praia, o sol batia nas grandes ondas que se formavam, sorriu ao sentir a brisa do mar batendo em seu rosto. Levantou-se e caminhou em direção à porta do quarto e a abriu. Olhou a pequena sala aconchegante e com vários artifícios de surf.
- Olá? _ diz Anna como tom de voz elevada.
- Finalmente querida, você acordou!
Diz uma senhora baixa e com longos cabelos brancos presos em uma trança, estava vestida com um lindo vestido florido que ia ate o pé, que saia da cozinha com uma colher de pau na mão.
- Me desculpe senhora, mas onde eu estou?
- Esta na minha casa, ora! _ sorriu ela _ - Sou Lana, tia da Emy! _ diz ela sorrindo e estendendo a mão.
Anna segura à mão dela e aperta.
- Sou Anna!
- Eu sei querida, Emy já me disse muito sobre você!
- Falando nisso... Onde ela esta?
- Ela foi ao mercado com aquele amigo seu, o Noah, comprar algumas coisas para casa.
Ao dizer o nome do garoto, um enxurrada de lembranças vem na cabeça de Anna, ela da dois passos para trás esbarrando na mesinha de centro da sala. Lembra-se nitidamente da noite passada.
- Me... me de licença! _ diz Anna correndo para fora da casa.
Lana sabia o que estava acontecendo e não se importou com aquilo.
- Tao jovem e com tantos problemas _diz Lana para si mesma, sentia pena da garota.
Anna corre em direção do mar e se joga na areia, deixando as ondas acertarem seus pés, abraça seus joelhos e encosta sua cabeça neles, assim tentando colocar seus pensamentos em ordem.m