Memórias De Valentina

Capítulo um.

23 de dezembro, 2016, São Paulo

"Agora começamos o caminho de uma longa jornada"
-Valentina Balconi

Olá caderninho de memórias.

Deixa eu me apresentar, me chamo Valentina Balconi Figueiras,para ficar mais fácil pode me chamar de Tina.
Nasci em 18 de janeiro de 1999, ou seja,tenho agora 17 anos. Nasci em Portugal, minha mãe é italiana e meu pai português ( por isso esse sobrenome estranho).

Vivi em Portugal, Lisboa,para ser mais específica, onde nasci e cresci, até os 10 anos. Meus pais decidiram vim para o Brasil por causa de uma oferta de emprego em São Paulo.

Não tenho irmãos, sou filha única e mimada. Muito mimada.
Sou ruiva de nascença ( avó ruiva e bisavó ruiva) tenho 1.71 de altura, peso bem distribuído pelo corpo e meus olhos são claros.

Não tenho nenhum namorado no momento, eu só acho que não é a hora de me abrir para essas coisas. E além do mais a minha timidez e a obsessão de ficar em casa ouvindo música não deixa.

Meu pai se chama Alberto e minha mãe Alessandra.
O meu pai é dono de uma empresa alimentícia muito conhecida, e a minha mãe é a simples enfermeira-chefe do hospital geral.

Em Lisboa tinha muitos amigos, eu sinto muita falta do Diego e da Beatriz, eram meus amigos de infância, Saudades daquela época em que tudo era menos complicado.
Aqui no Brasil tenho a Marcela e a Larissa, apenas elas conseguem me distrair.

Ainda vou para o último ano do ensino médio, estou atrasada por que quando cheguei ao Brasil estava no meio do ano letivo, e me confundi demais com as novidades daqui.
Acabei indo parar na recuperação, fiz, mas não passei.

Pretendo fazer vestibular ano que vem para Direito. Sempre foi meu sonho. Meus pais sempre me apoiaram na escolha de minha futura profissão.

Quando cheguei aqui no Brasil meu sotaque português foi sendo tomado pelo português do Brasil e um pouco do sotaque Paulista.
Mas nem pensem que falo: Porrrta, Mandarrr. Não é bem assim.

Moro na capital de São Paulo, eu e minha família moramos em um apartamento que fica perto do centro. E por conta disso eu só crio duas tartarugas que se chamam Gia e Natas. Foi um presente da minha ex-vizinha.
Tartarugas não dão trabalho e só gasto com alface toda semana.

Chegou a hora de dormir querido caderninho, deseje-me bons sonhos.