Como eu conheci ela

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Jennifer: *indeterminada (ainda)*
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Felipe, Fury, Tânia e John procuram pistas por meio de computadores sobre grupos de pessoas que se isolavam da sociedade (já que os divergentes se mudam constantemente) enquanto Kat e Ed fazem esse trabalho nas ruas próximas. Já Nat e Steve os vigiam por câmeras bem pequenas que pareciam drones, para que nada desse errado. Os dois então entram em um shopping.

- Então quer dizer que você não tem dinheiro porque você está tecnicamente desempregado?
- Pois é né. Era o meu pai que me dava o dinheiro, mas agora... Mas por que você está perguntando?
- Porque eu também não tenho dinheiro sabe, e eu queria ir com você em um lugar especial tipo um restaurante.
- Tipo um segundo encontro?
- Sim.
- Eu devo ter estragado o primeiro,  não é?
- Se você tivesse estragado eu não estaria te pedindo agora, você não acha?

Os dois riram bastante. Kat pensa um pouco e logo sua felicidade passa e ela diz.

-Você não precisa fazer isso, Ed.
-Fazer o quê?
- Ficar do meu lado. Se seu pai te achar, eu não acho que ele vai te perdoar facilmente. Aproveite para fugir do país ou algo assim.
- Não. Além do mais, se ele fosse o mocinho disso tudo eu ia ficar com a minha consciência pesada de estar do seu lado, mesmo estando apaixonado. Eu não vou te largar Kat, eu sempre vou estar aqui.

Ao dizer isso surgiu da esquina do shopping um espião de Matthew. Nat o viu e disse para Kat (eles estavam com um equipamento de escuta nos ouvidos).

- Inimigo à frente tomem cuidado, não chamem a atenção.
- Como fazemos isso?!
- Eu mereço... Edward ria de algo que a Kat vai falar e a abrace.

Então eles fizeram. O espião percebendo aquilo não quis ficar olhando e não viu que era os seus procurados. Assim eles continuaram seus caminhos. Então Ed fala para Kat.

- Me conta sobre você e o John.

Kat fica sem jeito e pasma quando percebe que vai ter que contar para Ed. Ela fica com medo de Ed não entender ou não acreditar no que ela tem a dizer e ficar aborrecido por isso. Mas mesmo assim ela explica:

- Espero que você entenda. Eu conheço o John desde que eu cheguei à Shield, e nós somos muito amigos, quase irmãos. Então não ache estranho esse nosso comportamento porque não há nada de mais.

- É que não dá pra suportar isso! - Ed eleva seu tom de voz até Kat se assustar e continua:

- Eu sei que você não quer provocar nenhum mal entendido porque se preocupa com o que eu sinto, mas eu acho que o John não está nem aí. Ele não vai nos deixar em paz e você sabe disso.

- Você tem razão, mas eu vou conversar com ele sobre isso.

Com sua voz calma e doce, Kat consegue acalmar Ed, e eles continuam andando até que...

- Oi gente, como vocês estão? Que saudades! - John chega abraçando os dois.
- John você vai estragar o disfarce seu doido, o que você está fazendo? - Kat pergunta com raiva.
- Só quero saber se você está bem. Eu não sou de confiar em ninguém.
- Eu mereço mesmo isso. - Ed fala indo em bora.
- Não Ed, espera! - Kat fala triste.
- É melhor assim.- John balança os ombros, convencido.
- Não acredito que você fez isso John!
- Eu não fiz nada.
- Isso é coisa de criança!... Sabe de uma coisa? Me deixa em paz!

Kat deixa John no shopping e vai à uma praça cheia de árvores e flores ao seu redor. Ela se senta em um banco de madeira pega seu diário e fica olhando para ele enquanto chora. Até que uma criança que parecia ter uns 9 anos chega correndo e se senta perto dela, ofegante.

A garotinha recupera o fôlego descansa e olha fixamente para o estado de Kat e pergunta:

- Ei moça, por que você está chorando?

Kat seca suas lágrimas, esconde o seu diário e responde:

- É problema de adultos, você nunca entenderia.
- De problemas eu entendo bem. Prazer meu nome é Jennifer.
- Você pode me chamar de Kat. Me perdoe, eu estou muito aborrecida agora e não deveria descontar minha raiva em você.
- Eu também estou aborrecida... Com meus pais.
- É por isso que você estava correndo,  Jennifer?
- Na verdade eu estava fugindo...

Jennifer fala triste e baixa a cabeça enquanto Kat fica desconfiada e pergunta:

- Espera, você estava fugindo dos seus pais?!
- Não, eu acho que não tenho mais pais.
- Como assim?
- Eu moro no orfanato e não sei para onde meus pais foram.
- Ah, me desculpa eu não...
- Eu sei que você não tinha a intenção de me magoar.
- Espera! Não muda de assunto, você tem que voltar pra lá agora!

Kat se levanta do banco e pega o braço de Jennifer. Deseperada, Jennifer tenta se explicar.

- Não! Você não entende. Deixa eu te explicar por favor.
- Ok, eu gostei de você mocinha, então você tem 5 minutos.

Kat estava decidida a levar a menina para o orfanato, então nada do que Jennifer dissesse ia mudar a decisão de Kat.

- Eu estava brincando com meus amigos quando chegaram muitos homens... Mais ou menos uns 20 homens armados com fardas pretas com um símbolo no braço que não me é estranho. Eles mandaram todos descerem até o primeiro andar do prédio para um teste, mas não explicaram o porquê.

- Homens fardados tipo soldados?

- Sim, mas eu tenho certeza que não eram soldados... Por que soldados iriam em um orfanato para fazer testes em crianças? Aquilo foi muito estranho. Mas eu acho que eles não eram do governo, acho que eram espiões! Mas não espiões bons como aqueles que trabalham com Os Vingadores...

Jennifer acaba de falar e tampa a boca como se não tivesse que ter dito aquilo.

- Como você sabe dessas coisas?
- Eu acho que já falei de mais, tenho que ver se eles já foram embora pra mim voltar.
- Calma Jennifer! Eles devem ter o nome de todos lá e não é possível que esses espiões não te viram fugir. Eu tenho certeza que eles estão te procurando, foi só você que fugiu?
- Sim.
- Por quê?
- Eu não queria participar daquilo. Eu não me sentia segura ali. Então enquanto todo mundo dali formava as filas para os testes eu me escondi em uma sala e...
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Saiba no próximo capítulo

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