Annie Newton ▪ Doce Desejo

Consequência de um ato incoerente

Não entendo. Ela disse que me ama e agora desiste de tudo assi? Ela sabe o quanto eu a amo. Mas preciso deixa-la ir. Essa foi a decisão dela.

Ao sair por aquela porta ela me deixou devastado novamente. Fiquei aqui sozinho olhando ela entrar naquele maldito elevador. Eu poderia tê-la impedido mas não fiz. Volto para minha sala fúnebre e preparo uma dose de uísque. Bebo tudo ao lembrar do cheiro e do gosto dela. Me lembro bem quando tirei sua virgindade, eu me senti especial.. o toque dela.. o cheiro... tudo faz sentido agora. Eu nunca tinha amado uma mulher até conhece-la.

O telefone toca.

-Sim? Descobriu alguma coisa? Oque? O meu Assistente pessoal o Philipe? Oque ele ganhou fazendo isso? Como assim? Me mande o video!

Recebo um video no Celular. Não pode ser.. Minha Annie.. abusada no provador do shopping e ela.. gosta? Que porra toda é essa?

•Annie•

Durmo o dia todo e não como nada. Me olho no espelho e me vejo destruida.
Minha mãe veio conversar comigo e boa parte do que aconteceu contei a ela. Ela me deu muitos conselhos mas de uma forma sutil. Posso contar com ela pra tudo. Eu a amo. Os dias vão passando e meu aniversários é amanhã. Estou com saudade dele mas eu prefiro assim. Ele me machuca muito.. o pior é que eu gosto. No Messenger chega uma mensagem.

* carregando rede *
Uma nova mensagem

Richardson diz: Pq não me disse que foi abusada? E pior.. pq não me disse que gostou? Preciso que responda.

Fico tensa. E agora? Oque dizer? A verdade !

Enviar para Richardson: Eu gostei. Mas não sabia oque fazer. Ele me ameaçou me matar caso eu contasse a alguém. Gostei da sensação. Ele me fez gozar. Nao gostei dele. E sim do que ele me proporcionou.

Não obtive resposta.

Fiquei olhando pela Janela se eu o viria. Apenas vi um carro preto parado perto de casa mas acho que é da vizinha.
Ouço vozes na sala. De repente alguém bate a porta.

-Quem é? -Pergunto.
Resolvo abrir.

-Oque você tá fazendo oque? -Fico pasma. Oque ele quer aqui?

-Então você gozou e gostou? -Ele pergunta me olhando com cara de bravo. Ele está segurando um cinto na mão.

-Não tive culpa. Foi automático! -Explico. -Pra que o cinto? Onde estão todos?

-Disse a todos para participar de um piquinique e que você não iria porque tem consulta com seu Psicólogo. No caso.. eu. -Ele ri sinicamente entrando no meu quaero. Estou com medo.

-Tire a roupa! - Ele manda.

-Não. Não vou fazer oque você quer. Já demos um basta. -Digo.

-TIRE A ROUPA AGORA SUA VAGABUNDA MIMADA! -Ele grita.

Obedeço já com lágrimas nos olhos. Oque ele vai fazer comigo?

-Pronto. -Digo. Ele está frio.

-Se incline ali naquela mesa de computador. E não adianta gritar. Todos sairam.

Me inclino com as mãos apoiadas na mesa. Sinto uma onda de medo passando pelo meu corpo.

-Não por favor! -Suplico em prantos.

Entao.. Ele me dá uma surra de cinto e começo a gritar. As dores que brotam na minha nádega e surreal. Me contorço e me espremo toda. Ele nao cessa! E me surra umas 12 vezes sem parar. Então ele para. E Caio no chão do meu quarto. Em um pranto colossal. Ele retira seu pau enorme e me fode sem pena! Esbofeteia meu rosto e me fode que chega a arder. De repente sinto um tesão enorme. Minha bunda lateja de dor.. mordo meu labio inferior gostando dessa situação. Entao gozamos juntos. E novamente somos um só.

Estamos deitados no chão. Subo em cima dele e meio desajeitada me encaixo no seu pau. Ele fecha os olhos e aperta minha sintura. Ele me ensina como me movimentar e faço. Ele geme e suspira. Me bate novamente no rosto e gozamos feito dois loucos. O quarto só tem fogo.. e calor.
Durmo em seus braços.

-Eu gostei. -Digo meio sonolenta. Ele ri.

-Eu sei. Será que ficou claro que você é somente minha?

-Então prova. Prova que você me quer de verdade. -Lanço um desafio.
Ele fica mudo. E pegamos no sono.

Dia do meu aniversário.

-Parabéns querida!! -Diz minha mãe.

-Parabéns maninha! -Meu irmão Jeff me abraça ternamente.

-Obrigada, obrigada a todos. É amei o bolo. -Digo e rimos juntos.

-Parabéns Annie. -Richard entra na sala com um pequeno pacote vermelho. E uma caixinha Preta com listras laterais banhado a ouro. Fico surpresa.

-Obrigada. -Fico rubra. Pego as flores.

-Deixe que eu as coloco em um vaso. Posso mana? -Pergunta minha única irmã. A Victoria. Faço que sim com a cabeça e ela se vai saltitante.

-Podemos conversar em um lugar reservado? -Ele pergunta.

-Claro. Vamos ao escritório de papai ele não se importará. Já volto pessoal. -Respondo e educadamente aviso ao pessoal.