Sexta Era - Primavera
I
O dia estava limpo, um ar não muito gélido vindo das Montanhas da Quarta Leste empurravam as nuvens, e o sol um pouco fraco nascia.
Estavam atravessando a Ponte que se encontrava entre uma correnteza que vinha da Montanha Baixa e caía direto no Lago Morno que dele saía uma cachoeira gigante cujo nome era élfico e não possuía uma tradução, então os humanos somente a chamavam de Cachoeira de Minos, que caía em meio as árvores, que se encontrava na divísa entre Arnolink e Midhelm.
As flores no campo desenhava um arco-irís na grama baixa extremamente verde e mais à cima, subindo a colina, se encontrava a Árvore dos Sonhos, que tinha folhas mágicas que curavam algumas doenças, era usada principalmente por magos e bruxas para alquemía. Mais a frente dela um penhasco se formava, onde lá em baixo o Mar brilhava seu azul escuro e ondas batiam no paredão.
- Os Deuses fizeram um trabalho ótimo! - diz Mirith em meio ao silêncio do grupo.
- Na minha opnião, acho que isso seja natural, não acredito nessa babozera de Deuses. - diz Esker - Mas não irei questionar sua crença.
- E também não irei descutir, porque sei que isso levaria uma eternidade até realmente chegarmos a um acordo, e mesmo assim, cada um possuíria sua própria opnião. - diz Mirith. - Mas temos que concordar com algo, a natureza é linda!
E assim caminharam, observando a natureza e sua beleza. Um vento passou forte e levou consigo as folhas da Árvore dos Sonhos, e o sol ficou um pouco mais forte.
- Onde fica a Torre Sagrada? - pergunta o Gordo depois de um longo silêncio.
- Bem ao Norte, depois um pouco mais a Noroeste quase chegando a Mereshir. - responde Gwen que até aquele momento estava perdido nos pensamentos - Ela fica no alto de uma montanha: a Montanha Branca.
- Como sabe disso? Já esteve lá alguma vez?
- Não, mas estudei muitos mapas quando era mais novo.
Depois disso o grupo continuou em silêncio, parando de vez quando para suprir as necessidades básicas.
O sol já estava baixo mostrando assim o começo da noite. Gwen não queria parar, sua curiosidade em saber quem é Dramoir, e o que ele dira, assolava a mente do próprio a todo momento. Mas os cavalos estavam reclamando, então decidiram parar nos pés de um monte baixo no lado esquerdo do caminho principal.
- Podemos acender uma foguera? - pergunta Mirith depois que o grupo montou o "acampamento" e ficaram em silêncio esperando o sono chegar.
- Bom, poder até pode, mas onde vamos conseguir lenha? - diz Gwen.
Mirith não respondeu, olhou em volta tentando procurar alguma árvore, mas não encontrou nada, o lugar onde estavam era quase um deserto, só conseguiam ver lagartos correndo de um lado para o outro, e alguns vagalumes formando pontos claros na noite.
De repente o próprio se levanta e corre na direção da escuridão.
- Mirith! - Gwen levanta, mas no mesmo momento Mirith vem correndo trazendo consigo algumas madeiras velhas. - Como conseguiu ver elas?
- Antes da noite chegar, tinha visto umas madeiras alguns metros adiante. - responde Mirith acendendo a fogueira com sua perdeneira e uma pedra. - Que haja fogo!
Estavam observando o fogo, e com isso algumas mariposas voaram perto da luz, algumas morrendo ao chegar perto de mais do fogo.
- Esker, que tal continuar a história sobre como conseguiu o olho cego? - pergunta Mirith, cortando novamente o silêncio do grupo.
- Justo agora? Por que não perguntou quando estavamos na pousada Esquilo Cego?
- Porque acabei esquecendo, ora! E agora está um silêncio insuportável.
- Está bem!Era do Ouro
I-I
- Nós só estavamos brincando' eu juro! - exclama o amigo de Esker, quase chorando aos pés do pai.
Estavam na casa de Esker, o pai e mãe do próprio tinha ido resolver uns problemas e deixou Meriadock no comando da casa.
- Mery! E por qual motivo, razão ou circunstância, correrão na direção do Lago Comprido?! Não disse que era para vocês ficarem aqui por perto?
- Me desculpa pai! - esclama Mery agora chorando - Não deixe que Esker morra por aquele Troll!
- Ninguém irá morrer porra!
Meriadock furioso pega seu machado e deixa Mery na casa.
Correndo pela floresta consegue ouvir o grito de Esker à frente, e com isso acelera os passos. Ao chegar no local do grito, se depara com o lugar vázio, e algumas mancha de sangue no chão, ela fazia um caminho na direcão de uma caverna perto do lago e Meriadock a seguia.
Quando o próprio chega na entrada da caverna percebe que ela é bem maior que pensava. Ao adentrar consegue ouvir uns sons distantes, mas não conseguia distinguir o que era. A caverna produzia ruídos estranhos, tais como o gotejar de qualquer liquido que fosse, o vento penetrando fisuras e ficando presos. Por fim ouvê-se o som do Troll falando:
- Ora! Terei meu jantar! Sopa de Anão, sim.
- Seu Troll idiota, eu já disse que não sou anão! - exclama Esker.
- Cale-se anãozinho!
"Não posso simplesmente chegar e tentar matar aquele desgraçado! Mas também não posso ficar aqui e esperar que Esker seja cozinhado vivo! Droga." Pensa Meriadock.
- É agora ou nunca. - diz o próprio correndo na direção onde Esker e o Troll se encontrava. - Esker!
O Troll com um susto deixa Esker cair, e com uma patada joga a criança para longe, mas Meriadock não teve tempo de socorrer, o Troll já estava vindo furioso em sua direção, com uma desviada o gigante passa e quase tropeça, mas na mesma velocidade vira e corre na direção do homem, tarde de mais, o Troll derruba Meriadock e o próprio não tinha forças para emburrar o gigante branco, mas conseguia segura-lo com uma mão, e com a outra tentar pegar o machado, mas não estava ao seu alcance. Unindo todas suas forças , empurra o gigante e levanta para pegar o machado, consegue pega-lo e com a mesma velocidade corta o joelho do Troll correndo na sua direção, fazendo um sangue espirrar em seu rosto, o próprio solta um grito de dor e cai, mas não foi o bastante para matar, no mesmo momento em que o gigante tentava levantar, Meriadock corre para cortar sua cabeça, mas o Troll foi mais rápido e com um soco o jogou para longe.
- Por que tenta me matar humano? - pergunta o gigante branco tentando levantar.
Meriadock estava zonzo com a pancada, mas consegue se levantar, e anda na direção do machado caido na sua frente. O próprio anda na direção de Esker caido perto da parede.
- Esker! - diz Meriadock levantando a criança, e vê o olho dele sangrando - Droga!
Ele colocando Esker sentado com as costas na parede e anda na direção do Troll. Ao chegar se depara com o gigante chorando.
- Por favor. Eu ser Bom. Não vou machucar o anão.
- Anão? Ah, Esker. Calma, não irei te matar antes de ouvir a história real. Por que pegou Esker?
- O anão... - não consegue continuar. Uma flecha corta o ar e entra em sua cabeça fazendo o sangue espirrar e grudar na parede.
- Deuses! - exclama Meriadock com um susto e olha na direção de onde a flecha veio - Você poderia esperar até eu saber o que realmente aconteceu!
- Ninguém machuca meu filho, muito menos uma criatura como esta! - diz um homem forte, de cabelos longos e uma barba mal feita segurando um Arco Longo - Você sabe que deve matar antes, esta criatura finge que está chorando e no mesmo estante decepa sua cabeça, já vi isso.
O homem forte corre na direção de Esker.
- O Troll sem querer bateu com a pata em seu rosto...
- Sem querer porra nenhuma! - corta o pai de Esker furioso - Vamos voltar logo, já está escurecendo.
Os dois sairam correndo, com o pai de Esker o segurando.
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Oblivion - A Divisão dos Mundos
FantasyEm uma Era onde Dragões e Demônios comandavam a Terra, existia dois seres cujo destino foi destruir essa escória, Falandir o mago e Bolg o mestiço, Falandir com seus poderes mandou os demônios para as profundezas, e Bolg com sua força matou a maiori...